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ANTT cria procedimento para elaborar tabela de custos dos fretes

POR AGÊNCIA BRASIL
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.


Tabela proposta pelo governo pode funcionar caso caminhoneiros e embarcadores negociem diretamente, sem a participação de atravessadores


A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou hoje (24/4) no Diário Oficial da União  uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela que servirá apenas como referência para os custos de fretes.

Os caminhoneiros argumentam que a tabela referencial não costuma ser respeitada pelos contratantes. O governo alega que a adoção de uma tabela obrigatória seria inconstitucional, uma vez que a legislação brasileira não autoriza esse tipo de tabela impositiva.

A resolução publicada hoje visa a regulamentar o procedimento para divulgação de parâmetros de referência para calcular os custos de frete do serviço de transporte rodoviário remunerado de cargas por conta de terceiros. Os estudos que definirão esses valores serão dicutidos em audiência pública.

A ANTT consultará os ministérios dos Transportes, da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre o resultado desses cálculos. Só então publicará os parâmetros de referência, que terão vigência de 12 meses, devendo ser revistos anualmente.  De acordo com a resolução, a ANTT terá poder para revisar a qualquer tempo os valores.

Em nota publicada nesta quinta-feira (23/4) pelos ministérios da Justiça, dos Transportes e pela Secretaria-Geral da Presidência da República, após reunião com representantes dos caminhoneiros, o governo informou ter cumprido “todos os compromissos assumidos com o setor, entre eles, a isenção de pedágio para eixo suspenso de caminhões que trafegam vazios, a renegociação de dívidas dos financiamentos do Procaminhoneiro [modalidade de financiamento de caminhões a longo prazo com recursos e taxas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES] e Finame [modalidade de financiamento de longo prazo para aquisição e produção de máquinas e equipamentos novos com recursos e taxas do BNDES] e o perdão das multas por excesso de peso dos últimos dois anos”.

De acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, a tabela proposta pelo governo pode funcionar caso caminhoneiros e embarcadores negociem diretamente, sem a participação de atravessadores. Ele acredita também que a mesa de negociação permanente entre eles e o governo facilitaria as transações comerciais entres as partes e o uso da tabela referencial.

Os caminhoneiros se mobilizaram nesta quinta-feira (23/4) em protesto contra o resultado do encontro com as autoridades governamentais. O balanço da Polícia Rodoviária Federal divulgado no final da tarde informou a ocorrência de bloqueios em 17 pontos de dez rodovias federais em quatro estados do país – Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Ceará. Pela manhã, ocorreram 14 interdições parciais.

Conab realiza leilão de 2,44 mil t de café na próxima quarta-feira (29)

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

Na próxima quarta-feira (29) a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai realizar um leilão de 2,44 mil t de café. Os detalhes estão no aviso de número 050/2015. O leilão será para a venda de mais de 2,44 mil toneladas de café em grãos, ensacado, por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab – SEC.
 
O produto que será comercializado está depositado nas unidades da Companhia nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás e pode ser vistoriado dentro do armazém. Porém, não será permitida a retirada de amostras.
 
Podem participar do leilão on-line os interessados que estejam devidamente cadastrados perante a Bolsa por meio da qual pretendam realizar a operação, e que estejam em situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Conab – SIRCOI. O preço de venda será divulgado com antecedência de até dois dias úteis da data de realização da operação, em R$/kg e com ICMS excluso.
 
Mais informações para a imprensa:
Gerência de Imprensa
(61) 3312-6338/ 6344/ 6393/ 2256
imprensa@conab.gov.br

Plano brasileiro criado para reduzir emissões de gases de efeito estufa libera mais de 30 mil contratos entre 2010 e 2015

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[imagem436] O Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) realizou, entre julho de 2010 e fevereiro deste ano, aproximadamente 32 mil contratos no valor de R$ 10 bilhões. Só para safra 2014/2015 foram oferecidos R$ 4,5 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões já foram utilizados em mais de 5 mil contratos. Isso significa que o agricultor brasileiro contratou mais da metade dos recursos disponíveis para a safra 2014/2015. O objetivo do Plano ABC é reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) até 2020.

Para ajudar efetivamente os produtores a montar seus projetos de Agricultura de Baixo Carbono, o Instituto CNA lançou a Plataforma Agrosustenta.

Plataforma Agrosustenta – Para auxiliar os produtores rurais a elaborar projetos sustentáveis e fornecer informações sobre os documentos necessários para adquirir o financiamento do Plano ABC – Agricultura de Baixo Carbono, o Instituto CNA, em parceria com a BASF, criou a plataforma digital Agrosustenta. O portal é a primeira ferramenta online para a elaboração de projetos para o financiamento rural.

Para o Secretário-Executivo do ICNA, Og Arão, os produtores rurais brasileiros têm interesse em, cada vez mais, adotar práticas sustentáveis nas suas propriedades. “O setor agropecuário cumpre uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e preserva 61% do território nacional, mas está disposto a contribuir ainda mais para a redução das emissões de gases de efeito estufa”, afirmou.

Por meio da assinatura de um convênio, em agosto de 2014, entre o Instituto CNA e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDC/Mapa), vários modelos de projetos desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura estão disponíveis na plataforma para consulta gratuita e livre ao público em geral. 

Coordenação de Comunicação Digital do Sistema CNA
(61) 2109-1419
www.canaldoprodutor.com.br

1º Simpósio Estadual dos Cafés das Montanhas do Espírito Santo será em Brejetuba

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

[imagem461] Nesta quinta (23) e sexta-feira (24), ocorrerá, no município de Brejetuba, o 1º Simpósio Estadual dos Cafés das Montanhas do Espírito Santo. O evento, realizado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Prefeitura, no Ginásio de Esportes.

De acordo com o extensionista do Incaper, Fabiano Tristão, o objetivo da atividade é levar informação sobre as diversas tecnologias que podem ser adotadas pelos cafeicultores. “O evento também pretende promover uma troca de experiência entre os agricultores. Ações como essa têm sido feitas ao longo dos anos para melhorar a qualidade dos cafés”, disse Fabiano. Ele comentou que, durante o Simpósio, ocorrerá o 14º Encontro de Cafeicultores de Brejetuba.

O município de Brejetuba será sede do evento por ser o maior produtor de arábica do Espírito Santo, com uma produção anual média de 400 mil sacas, sendo 100 mil de cafés cereja descascado superior. O café é sua principal atividade econômica, sendo produzido em 16 mil hectares, distribuídos em 1.184 propriedades.

Na programação do evento, há quatro eixos de debate: mercado e comercialização de café; estratégias de reconhecimento e valorização dos cafés especiais do Espírito Santo; tecnologias para a sustentabilidade da cafeicultura; e adequação ambiental das atividades desenvolvidas nas propriedades cafeeiras. Todos os temas serão discutidos por meio de palestras com profissionais da área.
O evento terá início às 8 horas da quinta-feira (23). As inscrições podem ser feitas no local.

Serviço
Evento: 1º Simpósio Estadual dos Cafés das Montanhas do Espírito Santo 
Data: 23 e 24 de abril
Local: Ginásio de Esportes, Brejetuba.

Programação:

Quinta-feira (23)
8h: Recepção e credenciamento
9h: Painel: Mercado e comercialização de café. Coordenador: Romário Gava Ferrão (Pesquisador do Incaper)
Palestras:
– Cenário atual da cafeicultura do café arábica no Espírito Santo (Lúcio Herzog De Muner – diretor técnico do Incaper)
– Oportunidades de mercado para cafés especiais (Rondineli Sartori – Consultor ProveCafé)
– Comercialização de café e mercado futuro (Daniel Canção Motta – Assessor técnico em Sustentabilidade /EISA – Empresa Interagrícola S.A.)
11h: Debate
11h15: Almoço
13h: Painel: Estratégias de Reconhecimento e Valorização dos Cafés Especiais do Espírito Santo (Coordenador: Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca – Pesquisador Embrapa Café/Incaper)
Palestras:
– Programa Café Sustentável (IDH) e sustentabilidade da produção (Pedro Ronca – engenheiro agrônomo, especialista em agronegócio/P&A)
– Programa de Estímulo à Produção e comercialização de cafés especiais do Espírito Santo (Karla Fernanda Cardoso – Coordenadora estadual do programa – Sebrae)
– Importância da indicação geográfica para as regiões produtoras de café do Espírito Santo (Anselmo Buss Junior – ADM Especialista em propriedade intelectual – consultor Sebrae Nacional)
15h: Debate
15h30: Coffee break
16h30: Pronunciamento das autoridades
17h30: Sorteio de 250 sacos de adubo orgânico
18h: Encerramento com show

Sexta-feira (24)
8h: Recepção e credenciamento
9h: Painel: Tecnologias para a sustentabilidade da cafeicultura. (Coordenador: Cesar Abel Krohling – Engenheiro agrônomo do Incaper)
Palestras:
– Manejo do café arábica visando minimizar os impactos da seca (Túlio Luiz Borges – extensionista do Incaper)
– Manejo integrado da broca do cafeeiro (Maurício José Fornazier – Pesquisador do Incaper)
– Tecnologias de pós-colheita do café adaptadas à agricultura familiar (Juarez Souza e Silva – UFV)
11h: Debate
11h30: Almoço
13h: Painel Adequação ambiental das atividades desenvolvidas nas propriedades cafeeiras. (Coordenador Sammy Fernandes Soares – Pesquisador Embrapa Café/Epamig)
Palestras:
– Exigências legais para adequação de atividade beneficiamento de café (Clarinda Morgan – Engenheira agrônoma – Prefeitura/Incaper)
– Reuso da água no processamento via úmida dos frutos do cafeeiro (Aldemar Poloni – Professor IFES Ibatiba)
– Adequação de estradas rurais – Caixas secas (Aliamar Comério – engenheiro agrônomo do Incaper, especialista em gestão e Manejo Ambiental).
14h30: Debate
15h: Coffee Break
13h: Painel A força da cafeicultura da capixaba. (Coordenador: Fabiano Tristão Alixandre – extensionista do Incaper)
Palestra motivacional: A força do homem do campo
Lucas Fonseca – Administrador/Consultor da ALFA Consultoria Empresarial
De Brejetuba para o mundo: o futuro dos cafés despolpados
Evair Vieia de Melo: Deputado Federal/Especialista em Qualidade de Café
16h40: Pronunciamento das autoridades
17h40: Sorteio de 250 sacos de adubo orgânico e 01 moto
18h30: Show


Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br 
Luciana Silvestre – luciana.silvestre@incaper.es.gov.br 
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 98849-6999

Crédito rural já atinge 66% do total de R$ 156 bi da safra 2014/2015

POR ESTADÃO CONTEÚDO
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

Para o secretário de Política Agrícola, André Nassar, “o desempenho até o momento está dentro das expectativas”
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Até fevereiro, no ano-safra 2014/2015 (junho de 2014 a julho de 2015), R$ 103,2 bilhões foram contratados como crédito rural no Brasil, em custeio, investimento e comercialização. Este montante corresponde a 66,2% do total programado para o ciclo, de R$ 156,058 bilhões, informou na última sexta-feira (17/4) o Ministério da Agricultura. Conforme o secretário de Política Agrícola da pasta, André Nassar, “o desempenho até o momento está dentro das expectativas e, caso seja mantido o mesmo montante das aplicações até o fim do ano-safra, em junho, o volume total aplicado deve superar o programado para o período”, disse.

Para custeio e comercialização o Ministério informou que foram programados R$ 111,9 bilhões, dos quais R$ 72,4 bilhões (64,7%) já foram aplicados. Para investimentos, dos R$ 44,1 bilhões programados, foram contratados R$ 30,8 bilhões, ou 70% do total previsto.
Já as contratações para o médio produtor rural, dentro do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), atingiram R$ 8,3 bilhões em custeio. Nas operações de investimento, o programa aplicou R$ 3,2 bilhões, sendo que os recursos totais do Pronamp somam R$ 16,105 bilhões para o ciclo 2014/2015.

Entre os programas na modalidade investimento, os financiamentos destinados ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) somaram R$ 9,75 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas. Desde janeiro deste ano, a aquisição de tratores, implementos associados e colheitadeiras passou a ser financiada basicamente pelo Moderfrota, linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – assim, dos R$ 3,7 bilhões programados foram contratados até agora R$ 306 milhões.

A partir deste mês, o Ministério da Agricultura informou ainda que as taxas de juros do Moderfrota foram alteradas: para agricultores com renda bruta anual de até R$ 90 milhões, os juros são de 7,5% ao ano. Para rendas superiores, são de 9% ao ano.
No âmbito do Programa ABC, R$ 2,4 bilhões, de um total de R$ 4,5 bilhões, foram contratados. Moderagro e Moderinfra, com R$ 500 milhões ofertados em cada um, foram captados R$ 175,7 milhões e R$ 257 milhões, respectivamente.

O Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária) e o Procap-Agro têm recursos disponíveis de R$ 2,1 bilhões e R$ 3 bilhões, dos quais já foram aplicados R$ 633 milhões e R$ 1,5 bilhão, respectivamente. No Inovagro, que conta com R$ 1,7 bilhão, foram aplicados, no período, R$ 833 milhões.

Expectativa de inflação do mercado para 2015 volta a subir e atinge 8,23%

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

Economistas dos bancos também baixaram previsão de queda do PIB.
Estimativas dos analistas do mercado foram divulgadas pelo Banco Central.

Alexandro Martello
Do G1, em Brasília

[logo455] Os economistas do mercado financeiro voltaram a elevar, na semana passada, sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. Na semana anterior, a previsão tinha recuado.

Segundo informou o Banco Central nesta segunda-feira (20), a expectativa dos economistas dos bancos para a inflação oficial do país neste ano somou 8,23% na última semana, contra 8,13% na semana anterior. Para 2016, a previsão dos economistas para o IPCA ficou estável em 5,6%.

Se confirmada, a previsão do mercado para a inflação de 2015 (de 8,23%) atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada na semana passada, por meio do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, está em 8,2%. A equipe econômica informou que está utilizando as previsões do mercado financeiro em seus documentos.

Inflação pressionada
Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.

Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março.

Sistema de metas
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

A última vez em que a inflação ficou acima do teto do sistema de metas de inflação foi em 2003, ou seja, há mais de dez anos, e o documento foi assinado pelo então presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles.

Quando a inflação fica mais alta do que o teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro, o presidente do Banco Central precisa escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões que motivaram o “estouro” da meta formal.

Produto Interno Bruto
Para o crescimento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro baixaram sua previsão, na semana passada, para uma retração de 1,03%, contra a estimativa anterior de uma queda de 1,01% em 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado manteve sua previsão de alta do PIB em 1%.

No fim de março, o IBGE informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229. Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%.

Taxa de juros
Após o Banco Central ter subido os juros para 12,75% ao ano no início de março, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve sua expectativa para a taxa Selic, na semana passada, em 13,25% ao ano para o fim de 2015. Para o fechamento de 2016, a estimativa dos analistas permaneceu em 11,50% ao ano.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.

Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 recuou de R$ 3,25 para R$ 3,21 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 3,30 por dólar.

A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 permaneceu em US$ 4,3 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit comercial recuou de US$ 10 bilhões para US$ 9,95 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou estável em US$ 56 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte caiu de US$ 59 bilhões para US$ 58,5 bilhões.

Volatilidade limita negociações futuras com café

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
Fonte: Portal Revista Globo Rural.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.


Ritmo de fechamento de contratos é mais lento enquanto parte dos cafeicultores aguarda preços melhores
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As oscilações nos preços do café estão limitando o fechamento de contratos com entrega futura da safra 2015/2016 e as negociações estão em ritmo mais lento. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (16/4) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

“Além disso, parte dos vendedores se retrai à espera de alta nos valores nos próximos meses. De modo geral, o volume de negócios da safra 2015/16 e também os preços têm variado significativamente entre as regiões acompanhadas pelo Cepea”, diz a instituição, em nota.

De acordo com os pesquisadores da instituição, em algumas regiões, há poucos contratos para entrega em setembro ou outubro deste ano. Em outras, praticamente não há negócios fehados. “Dependendo da qualidade do café e do período de entrega, os contratos têm sido realizados entre R$ 460,00 e R$ 550,00 por saca de 60 quilos”, diz o Cepea.

Dia Internacional do café: potencial capixaba é reconhecido mundialmente

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

No dia 14 de abril é comemorado o “Dia Internacional do Café”. O mundo, o Brasil, o Governo do Espírito Santo, o Instituto de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), os produtores e os consumidores capixabas têm motivos de sobra para comemorar, pois o café é uma das bebidas mais importantes tanto no aspecto social quanto econômico.

A cultura do café gera recursos que ultrapassam a ordem de US$ 80 bilhões por ano. Emprega nada menos que 20 milhões de pessoas no mundo, oito milhões delas no Brasil. Só no Espírito Santo, em torno de 400 mil pessoas trabalham, direta ou indiretamente, com a cafeicultura.

O Brasil sempre foi o maior produtor, respondendo por aproximadamente 35% da produção mundial, que é de em torno de 143 milhões de sacas por ano. No Espírito Santo, a atividade centenária contribuiu significativamente para a consolidação da economia, continua sendo a principal fonte de renda de 80% dos municípios capixabas e é a principal atividade agrícola, pois envolve mais de 78 mil famílias localizadas em 77 municípios.

A participação do Incaper nesta história é significativa. “O café representa 43% do valor bruto da produção agrícola. E os esforços do Instituto em pesquisa e desenvolvimento da cafeicultura capixaba são da mesma ordem. Quase metade dos trabalhos desenvolvidos pelo Incaper é voltada para o café”, afirma Romário Gava Ferrão, coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura.

O Incaper trabalha o Conilon há quase 30 anos, já os estudos com o arábica são mais recentes, têm mais de 15 anos. Junto às mais diversas parcerias, o Incaper desenvolveu conhecimento e tecnologias que ajudaram a colocar a cafeicultura do Espírito Santo como uma das mais competitivas e sustentáveis do Brasil.
“Os trabalhos desenvolvidos pelo Incaper ajudaram a aumentar significativamente a produtividade, a produção e a qualidade do café capixaba. Isso fez com que o Espírito Santo tivesse reconhecimento não apenas no país, mas em todo o mundo, quando o assunto é a produção de café.

Tecnologias
Presente em praticamente todos os municípios capixabas, a cafeicultura é o sustentáculo econômico para muitas famílias que vivem da agricultura no Estado. Ao longo dos anos, as pesquisas desenvolvidas pelo Incaper contribuíram para o incremento na produção, na produtividade e na qualidade do café, importante produto agrícola de exportação do Espírito Santo. Conheça agora algumas das tecnologias desenvolvidas pelo Incaper para incrementar a cafeicultura capixaba:
– Desenvolvimento de variedades clonais de café Conilon para o Espírito Santo
– Poda programada de ciclo do café Conilon
– Controle biológico da broca-do-café
– Uso de água residuária do café na fertirrigação de culturas
– Tabela de recomendação e adubação para café Conilon
– Plantio em linha
– Jardins clonais
– Espaçamento e densidade de plantio
– Manejo e conservação do solo

Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br 
Luciana Silvestre – luciana.silvestre@incaper.es.gov.br 
Texto: Juliana Esteves
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 98849-6999

Exportações brasileiras trazem dúvidas sobre estoques e pressionam café, dizem especialistas

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

Na semana entre 6 e 10 de abril, cotação do arábica perdeu mais de US$ 0,10 na Bolsa de Nova York, apesar da desvalorização do dólar no período

POR RAPHAEL SALOMÃO

O preço do café arábica na Bolsa de Nova York teve uma semana de queda. Entre os dias 6 e 10 de abril, a cotação caiu mais de US$ 0,10 nos principais vencimentos, depois de ter fechado em alta na segunda-feira (6/10). O contrato de maio de 2015 baixou de US$ 1,4690 para US$ 1,3515 por libra-peso. Julho de 2015 caiu de US$ 1,4880 para US$ 1,3785. Isso mesmo com a desvalorização do dólar ocorrida no período.

“Além dos rumores infundados sobre o tamanho da próxima colheita nacional, o fato das exportações brasileiras permanecerem em níveis elevados também pressiona os preços do arábica”, comenta o Conselho Nacional do Café, em seu balanço semanal sobre o setor.

Na avaliação da Archer Consulting, a alta ocorrida na segunda –feira (6/10) foi uma euforia que durou pouco, seguida por um forte movimento de liquidação de posições. Em boletim semanal, os analistas da consultoria observam que o interesse de venda está maior com a cotação abaixo de US$ 1,50 por libra-peso, “talvez pela proximidade da colheita da safra brasileira” .

“Para o deleite dos baixistas as exportações do Brasil em março registraram um novo recorde para o mês e no acumulado do atual ciclo (julho a março), se situando inclusive acima das exportações da safra 10/11 quando então o Brasil colheu a maior safra de sua história”, comentaram.

Diante da situação, o peso da divulgação de safra feita dos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 9 foi praticamente nulo, conforme a Archer Consulting. De acordo com o instituto, só de café arábica, a colheita deve ser de 31,34 milhões de sacas, uma queda de 1,9% em relação à colheita do ano passado.

“Os embarques volumosos da principal origem deixam um ponto de interrogação naqueles que acreditavam em um estoque de passagem baixo ou uma produção da safra 14/15 menor”, diz a consultoria.

Para o Escritório Carvalhaes, de Santos (SP), o atual ritmo das exportações provoca uma preocupação com os estoques de café brasileiro . Mas a corretora avalia que a tendência é a safra atual terminar com “poucos lotes” nos armazéns. Também em boletim semanal, Carvalhaes lembra que ainda há três meses da safra 2014/2015 a serem cumpridos.

“Mesmo que os embarques dos próximos três meses caiam para uma média mensal de 2,5 milhões, serão 7,5 milhões de sacas a menos que, somadas ao consumo interno brasileiro no mesmo período, aproximadamente 5 milhões de sacas, totalizarão nesses três meses um “desaparecimento” de mais 12,5 milhões de sacas”, avalia a empresa.

Em entrevista na edição de abril da revista Globo Rural, o sócio-consultor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, destaca que “existe forte desconfiança do mercado quanto a real tamanho da safra brasileira”. Na avaliação dele, se a colheita brasileira deste ano ficar em torno dos 45 milhões de sacas, os estoques tendem a cair. As exportações é serão a referência para o posicionamento do mercado.

“As exportações brasileiras têm vindo muito altas. Acho que o mercado pode voltar a reagir se as exportações caírem para 2 milhões de sacas, pois é sinal de que não tem café”, diz ele.

Estimativa para algodão, arroz e café são afetadas pelo clima, diz IBGE

POR ESTADÃO CONTEÚDO
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

Para levantamento realizado pelo instituto, redução foi provocada pelo alto número de problemas climáticos

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Problemas climáticos provocaram redução nas estimativas de colheita de algodão, arroz e café na passagem de fevereiro para março, segundo o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, (10/4).

No caso do algodão e do café, o obstáculo é a estiagem, enquanto os produtores de arroz enfrentaram atrasos por causa do excesso de chuvas na Região Sul. O plantio do algodão foi concluído em março, mas o calendário atrasado deve fazer com que a produtividade seja menor este ano. “Os produtores estão bem atrasados na janela de plantio, então não se sabe se haverá chuva suficiente para que a planta se desenvolva. Por isso, a expectativa de rendimento se reduziu um pouquinho”, explicou o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi.

Algodão

Neste ano, a produção de algodão deve somar 3,839 milhões de toneladas, 10,5% menos do que em 2014. Só na passagem de fevereiro para março a projeção caiu 3,0%. Em Goiás, terceiro maior produtor do País, o impacto da estiagem foi duro: a produção deve cair 48,0% em relação ao ano passado. Além disso, o algodão vinha enfrentando um período de menor atratividade, em função do preço baixo. Agora, com a recente elevação do dólar, o algodão brasileiro se torna mais competitivo, e o momento é bom para fechar contratos, frisou Andreazzi. “A tendência para o ano que vem é que a safra seja melhor”, disse.

Café

No caso do café, além de 2015 ser um ano de baixa produção, o grão ainda sofre as consequências da estiagem severa do ano passado. “Muitas lavouras ficaram comprometidas em decorrência de seu baixo desenvolvimento vegetativo e floração deficiente”, afirmou o IBGE. Outro ponto é que os preços pouco atrativos também têm levado a uma redução intensa de área plantada. “Muitos produtores não conseguiram se manter nessa atividade por causa dos custos”, explicou Andreazzi.

Embora a cotação tenha ganhado força nos últimos meses, o resultado para este ano deve ser de queda. A estimativa de produção do café arábica fechou março em 1,880 milhão de tonelada, 0,6% menor do que o projetado em fevereiro e 1,9% abaixo do colhido em 2014. Quanto ao arroz, o problema foi o contrário: o excesso de chuvas. No Rio Grande do Sul, que detém 68,5% da produção, a umidade elevada atrasou o plantio, já que a terra estava com grande acúmulo de água. “Isso afetou o rendimento. Além disso, o arroz precisa de luz para se desenvolver. A falta de luz pelo tempo encoberto também afeta”, disse o gerente do IBGE.

No Rio Grande do Sul, a estimativa ficou 1,6% menor de um mês para o outro, e o rendimento caiu 1,7%, para 7.483 kg/hectare. Em termos nacionais, a projeção de março ficou 1,7% menor do que em fevereiro, totalizando 12,261 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção supera a de 2014 em 0,9%, segundo o instituto. As intenções de plantio de trigo seguem aumentando. Em março, a produção estimada foi de 7,712 milhões de toneladas, 2,6% acima do previsto em fevereiro.

Safra recorde

Se confirmado, o montante será 24,9% maior do que em 2014. “Se chegar a esses 7,7 milhões de toneladas, será uma nova safra recorde. Mas ainda não atende o consumo interno, que é de 12,2 milhões de toneladas”, afirmou o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi. Apesar da estimativa otimista, Andreazzi ressaltou que o trigo ainda não está sendo plantado, o que torna o dado apenas uma projeção. “Ainda teremos muitas estimativas pela frente, isso pode se concretizar ou não”, ponderou. Em termos absolutos, o Paraná deve se firmar como o maior produtor, com 4,045 milhões de toneladas, alta de 8,7% em relação a 2014.

A quantidade produzida também é 4,5% maior do que o previsto em fevereiro, a despeito da revisão para baixo da área de plantio na passagem do mês, para 1,350 milhão de hectare (-0,5%). Mas será o Rio Grande do Sul que puxará a recuperação neste ano. Depois de ficar pouco acima de 1,5 milhão de tonelada no ano passado, a produção de trigo em solo gaúcho deve se aproximar de 3,0 milhões de toneladas, alta de 73,4% em 2015. “O aumento é intenso porque, no ano passado, a safra de trigo quebrou forte no Rio Grande do Sul”, explicou Andreazzi.