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COP-20: Energia e agropecuária são setores-chave para Brasil reduzir emissões

POR AGÊNCIA BRASIL
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Setores deverão ser priorizados no compromisso que será elaborado pelo país; conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas terminou neste final de semana no Peru

O Brasil terá que focar nos setores de energia e agropecuária para reduzir a emissão de gases poluentes que causam o efeito estufa. Os dois setores são responsáveis pelo crescimento da emissão desses gases e, para que haja mudança sigficativa, deverão ser priorizados no compromisso que será elaborado pelo país, seguindo o que foi acordado na Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP-20), que terminou neste final de semana, em Lima, no Peru.

A COP-20 aprovou o rascunho de um acordo de redução de emissões de gases de efeito estufa, que deve ser a base para um pacto global histórico no próximo ano, em Paris. O projeto foi delineado por delegados de 195 países, que devem anunciar, nos próximos meses, seus compromissos para reduzir as emissões globais entre 40% e 70% até 2050, com a necessidade de limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius (2ºC).
“A redução do desmatamento foi muito signficativa nos últimos dez anos, o problema deixa de ser o desmatamento e passa a ser agricultura e energia. O Brasil terá que pensar nisso”, diz o secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

No ano passado, o Brasil emitiu cerca de 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente, o que representa aumento de 7,8% em relação a 2012 e o maior valor registrado desde 2008. O setor de mudança de uso do solo corresponde a 35% do total das emissões. O setor de energia responde por 30% das emissões totais, seguido pelo setor agropecuário (27%), o industrial (6%) e o setor de resíduos (3%). Os números são do Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de efeito estufa (SEEG), iniciativa do Observatório do Clima.

O SEEG aponta o incremento no uso de energia termoelétrica de fontes fósseis e do consumo de gasolina e diesel como um dos principais responsáveis pela reversão da tendência da última década. Para o coordenador de mudanças climáticas e energia da organização não governamental WWF-Brasil, André Nahur, a questão é preocupante por serem, estas formas de geração de energia, umas das principais plataformas de desenvolvimento adotadas pelo país. “Para que mudanças sejam implementadas é preciso vontade política de explorar energia eólica, solar. O que tem é um entrave político de resoluções que criam dificuldade para que esse tipo de energia consiga crescer bastante”, diz.

Para Luiz Pinguelli e André Nahur, o documento aprovado é uma avanço no que diz respeito à necessidade de todos os países participarem do esforço de redução da emissão de gases que causam o aquecimento do planeta. Os planos de redução serão diferenciados, já que os países desenvolvidos têm responsabilidade histórica pela poluição. No entanto, a questão do financiamento dos países mais ricos para ajudar os países em desenvolvimento deixou a desejar. No relatório final, consta que o montante a ser destinado à ajuda é facultativo.

“Chegou-se a um acordo, é um avanço importante, mas deixa um grande caminho a ser percorrido no ano que vem”, avalia Nahur. “Um dos princípios da convenção é que os países desenvolvidos têm responsabilidade histórica e, portanto, devem ajudar financeiramente os países em desenvolvimento a reduzir as emissões e se adapatarem às mudanças climáticas. É um tema importante que acabou não sendo contemplado plenamente no documento final”, acrescenta.

“Foi um avanço que prepara o caminho para Paris, mas a convenção avança lentamente, mas pode melhorar. Continuamos correndo atrás do limite de aumento de temperatura de 2ºC e isso não está resolvido”, diz Pinguelli.

Vencedores do Prêmio Pio Corteletti Arábica, promovido pela Coopeavi, são conhecidos no ES e em MG

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

As noites dos dias 10 e 11 de dezembro foram de comemorações. Nesses dois dias ocorreram as entregas do Prêmio Pio Corteletti Arábica, etapa de Minas Gerais (MG) e Espírito Santo (ES), respectivamente.

[imagem410] O concurso premiou os melhores cafés arábica dos cooperados da Coopeavi, da categoria cereja descascado, em ambos Estados, e em Minas ainda houve premiação dos melhores da categoria Natural. Ao todo foram distribuídos R$34.500 em dinheiro como prêmio aos melhores, além de certificado de excelência de qualidade aos cinco melhores cafés de cada categoria.

O primeiro evento ocorreu em Caratinga (MG) e contou com a participação de aproximadamente 150 pessoas. Além dos diretores da Coopeavi, a cerimônia contou com presenças de autoridades regionais, como o cooperado e vice-prefeito de Caratinga, Odiel de Souza, e vereadores de cidades vizinhas.

Os ganhadores, Geraldo Orcini do município de Piedade de Caratinga (categoria natural) e Macks Lopes de Caratinga (cereja descascado), conseguiram notas 83,75 e 85, respectivamente. Ambos são sócios da Coopeavi há aproximadamente quatros anos, quando a cooperativa se instalou em Caratinga.

“Eu durmo com o meu café, trabalho com dedicação total, toda noite verifico a temperatura das leiras de café no terreiro. O resultado é consequência desse esforço contínuo, tudo que a gente faz com amor tem retorno positivo.”, afirma Geraldo Orcini. Os produtores Airton Cirino (Santa Rita de Minas), Adeir Mendes (Santa Rita de Minas), Geraldo Magela (Ubaporanga) e Ademar Rodrigues (Ubaporanga) completaram a lista de premiados da categoria Natural. Já na Flávio Marigo (Ubaporanga), José Geraldo (Caratinga), Aureo Trajino (Ubaporanga) e José da Cunha (Conselheiro Pena) fecharam a lista de melhores cafés da categoria Cereja Descascado.

“Comecei a descascar o café há cinco anos. No início foi devido à falta de mão de obra, mas devido o incentivo da Coopeavi comecei a trabalhar visando a qualidade e um lucro maior.”, afirma Macks Lopes.

Já a final da etapa capixaba reuniu cerca de 100 produtores em Santa Maria de Jetibá. O melhor café da etapa capixaba veio de Afonso Cláudio. O produtor Lourenço Mageski, morador de Vila Pontões, produziu um café com nota 89,04 e levou o prêmio máximo. Ele que pela primeira vez participou do Prêmio Pio Corteletti e levou para casa um cheque de quatro mil reais, certificado de excelência e a comprovação que seu café é gourmet.

A diferença entre os cinco primeiros na etapa capixaba foi muito pequena. Todos eles tiveram notas superiores a 86. O vencedor da última edição (2013), Erineu Stich, de Santa Maria de Jetibá faturou a segunda posição, seu café ganhou nota de 87,58. Os produtores Marcos Nalli (Castelo), Argeo Possimoser (Santa Maria de Jetibá) e Edmar Buzato (Marechal Floriano) fecharam a lista dos cinco primeiros colocados, com notas 87,29; 87,16; e 89,91, respectivamente.

“É a primeira vez que coloco meu café para disputar esse prêmio da Coopeavi. A presença constante dos técnicos da cooperativa na propriedade contribuiu muito para chegar a esse resultado. Estou muito feliz.”, sintetizou Lourenço Mageski.

Sobre o Prêmio Pio Corteletti Arábica – O Concurso tem como objetivo de premiar os produtores, cooperados da Coopeavi, que produzem café arábica de qualidade e disseminar boas práticas de manejo. Com edições anuais desde 2012, a participação é gratuita para todos cafeicultores/cooperados do Espírito Santo e Minas Gerais.

ICE define norma sobre volume de café e cacau retirado de armazéns

POR ESTADÃO CONTEÚDO
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Bolsa de NY afirma que medida serve para prevenir gargalos no futuro
Armazéns com mais de 30 mil toneladas de cacau devem entregar um mínimo de 500 toneladas 



A Bolsa de Nova York (ICE Futures US) estabeleceu um volume mínimo de café e cacau que deve ser retirado diariamente de armazéns certificados pela bolsa. A ICE afirmou que está sendo proativa para prevenir gargalos no futuro. “Não houve casos de atrasos em entregas até hoje”, afirmou a bolsa, em nota. A medida entra em vigor em 1º de maio de 2015.

A nova norma da ICE Futures US terá dois padrões, dependendo da quantidade da commodity que o armazém detém. Armazéns com mais de 30 mil toneladas de cacau devem entregar um mínimo de 500 toneladas, e instalações com mais de 450 mil sacas de café devem remover pelo menos 7,5 mil sacas por dia. Armazéns com estoques menores devem entregar metade desses volumes.

Atrasos nas entregas de commodities têm sido um problema em outras bolsas. A London Metal Exchange (LME), controlada pela Hong Kong Exchanges & Clearing, recebeu reclamações sobre atrasos no recebimento de metais por parte de alguns compradores.

‘Fim do chocolate’ pode ser oportunidade para a indústria brasileira

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Além da melhoria na qualidade do produto, Brasil busca autossufiência na produção de cacau e pode voltar a ser um grande exportador da matéria-prima

POR MITCHEL DINIZ

Para as fabricantes de chocolates do Brasil, pode-se dizer que 2014 foi um período meio amargo. Dados preliminares da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate (Abicab), que engloba as maiores empresas do setor, apontam que seus associados devem fechar o ano com produção menor que a de 2013. De janeiro a setembro, essas empresas produziram 384 mil toneladas de chocolate, 8 mil a menos do que no mesmo intervalo do ano passado. “Enfrentamos um ano difícil”, admite Ubiracy Fonseca, vice-presidente de chocolate da Abicab. Mas ao contrário do que podem sugerir recentes previsões apocalípticas sobre o “fim” do chocolate, a queda de 2% não teria relação com escassez de matéria-prima, e sim com um “cenário econômico no Brasil muito desfavorável”, segundo Fonseca. “Somos um país bem posicionado para enfrentar o déficit de cacau no mundo”, garante.

Terceiro mercado mundial de chocolate, o Brasil tem “um potencial de crescimento gigantesco”, avalia o engenheiro agrônomo Lucas Cirillo, especialista em cacau e chocolates da Cacau Show. Segundo ele, apesar da posição elevada no ranking, o consumo por pessoa no país é, em média, de 2,9 quilos ao ano. “Um alemão consome 11,6 quilos e um australiano, que vive em um país tropical como o nosso, 4,5 quilos”, explica. Para o especialista, a participação de mercado do produto industrializado tende a diminuir, abrindo espaço para o crescimento dos chocolates finos e artesanais. “O consumidor está cada vez mais exigente, em uma constante busca por novas experiências de consumo e produtos mais sofisticados”, afirma.

Não é o fim. Queda de  2% na produção brasileira de chocolate não teria relação com escassez de matéria-prima, e sim com o momento econômico do país, segundo o vice-presidente da Abicab

[imagem406] Privilégio

Contando hoje com a presença dos principais players globais, como a Barry Callebaut, maior fabricante de chocolates do mundo, Mars, Hershey’s, Arcor, entre outras, os “chocólatras” brasileiros podem se considerar privilegiados. “Todos os grandes estão no Brasil. Nem nos Estados Unidos, nem na Europa, eles estão todos juntos em um mesmo país”, afirma Ernesto Harald, presidente da Chocolates Harald. Em 1891, a família de Ernesto, recém-chegada da Alemanha, fundou a Neugebauer, considerada a fabricante de chocolates mais antiga do país. O negócio foi vendido no início da década de 1980, quando a Harald surgiu. Hoje a empresa possui três fábricas, sendo uma na China, produz, em média, 76 mil toneladas de chocolate por ano e prevê faturar R$ 570 milhões em 2014. “Além de interessante, chocolate é um negócio muito bom”, brinca Ernesto.
Contudo, o empresário, parte da quarta geração de uma família de chocolateiros, reclama da queda na qualidade do produto brasileiro. “Há quinze anos, você comia um bombom e achava muito bom. 

Hoje você percebe que que esses chocolates já não tem mais a mesma qualidade de antigamente”, diz. Ernesto acredita que, por esse motivo, os importados ganham cada vez mais espaço, para atender a demanda dos que procuram por um “bom chocolate”. “Você encontra chocolate importado até na padaria da cidade do interior. Isso é totalmente sem sentido”, observa. O problema, segundo ele, está na qualidade da matéria-prima. A Harald adquire em média 23 mil toneladas de cacau por ano e uma parte ainda tímida das compras, algo em torno de 400 toneladas, é reservada ao produto tipo “fino”, que passa pelo processo de fermentação. A técnica rende ao produtor um prêmio de até 80% sobre o valor de mercado.

Fineza

“Cacau fino tende a crescer bastante aqui no Brasil, porque é uma maneira justa de encontrar uma saída para o produtor”, diz Ernesto Harald. Em termos quantitativos, a produção brasileira evolui. A última projeção de safra do IBGE para 2014 é de 269 mil toneladas de cacau. Se confirmada, a oferta nacional será 2,3% maior do que a de um ano atrás. Segundo o diretor-geral da Ceplac (Comissão Excecutiva do Plano da Lavoura Cacaueira), Helinton Rocha, o número contesta a tese de decadência da lavoura cacaueira no país. “O Brasil foi importador líquido de cacau a partir do final da década de 90, agora passa a ser potencial exportador líquido”, afirma.

De segundo maior produtor da fruta na década de 80, o país despencou no ranking sob o efeito devastador da vassoura-de-bruxa. Hoje, em quinto lugar na lista, almeja a autossuficiência. Atualmente são cerca de 60 mil produtores, em seis Estados, sendo que muitos ainda sofrem com sequelas deixadas pela doença, como a dificuldade de acesso ao crédito rural. Mas o diretor ressalta  que as metas são, sobretudo, qualitativas. “Não é o desafio de ser o maior produtor, mas de que o produto tenha qualidade”, diz Helinton Rocha.

Empresários do ES reivindicam melhorias para o próximo Governo

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Representantes ligados aos setores de comércio, serviços e turismo apontaram suas solicitações ao governador eleito, Paulo Hartung, em reunião promovida pela Fecomércio-ES
 
[imagem407]Investimento em infraestrutura, saúde, educação e segurança, redução da carga tributária, visibilidade no turismo e muito mais foram alguns pontos destacados por empresários do comércio capixaba em reunião com o governador eleito, Paulo Hartung. O encontro foi um dos assuntos da pauta da reunião de conselho da Federação do Comércio de Bens, Turismo e Serviços do Espírito Santo (Fecomércio-ES), realizada hoje (08), no Hotel Senac Ilha do Boi. 
                                    
Dirigentes de outras entidades foram conferir as metas que serão estabelecidas na administração do novo representante, principalmente no que compete a situação financeira do Estado. O Estado possui uma força produtiva intensa, sendo o comércio responsável por 70% da atividade econômica brasileira, e no Estado é a principal receita com arrecadação de 80%. 
 
Nesse cenário, o comércio destaca a importância de um reforço para o setor e também para as demais cadeias produtivas como, agricultura, indústria e transporte, diante do cenário de crise, pondera o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri. “O comércio em 2014 teve um dos piores anos, com baixo crescimento. A nossa expectativa é que fechamos 2015 bem acima da média nacional, que não são boas”.
 
De acordo com Hartung, é preciso criar mecanismos de investimento para que a economia volte a prosperar. “Precisamos retomar a capacidade de investimento com dinheiro próprio do Estado para ter e gerar mais competitividade, tão importante para o nosso crescimento sustentável”, disse o governador eleito. Segundo o governador, a educação será prioridade, seguida de investimentos em segurança pública, saúde e infraestrutura. 
 
Reivindicações da classe empresarial
 
O reforço da participação e atuação conjunta entre governo e empresários, por meio do Grupo de Trabalho da Secretaria da Fazenda (GTFaz), formado por servidores da Sefaz e membros do comércio e da indústria que buscam debater e propor alternativas em assuntos relacionados a tributação e legislação, foi levantado pelo diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos do Espírito Santo (Sinvepes), Aurélio Cardoso da Fonseca. 
 
A preocupação no que tange a região de montanhas e o agronegócio capixaba foi destacada pelo presidente das Montanhas Capixabas Convention e Visitors Bureal, Leandro Carnielli. “Nosso turismo é rico e pode ser mais bem aproveitado e visto, mas nosso profissional precisa de investimento e qualificação em tecnologia para continuar em frente”, destaca. 
 
O presidente do Sindicato dos Corretores de Café do Estado, Marcus Magalhães, também reforçou o apoio a agricultura. “Precisamos levar informações ao campo, melhorar as vias de acesso aos portos e estradas e promover capacitação técnica ao homem do campo, pois só o café, no ano que vem, deve render bons milhões de arrecadações para o Estado”, ressaltou.
 
O presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio do Espírito Santo (Sindicomerciários), Jackson Andrade, destacou a importância da segurança no comércio de bairro de rua. “Precisamos de uma atenção especial, para que a população possa ir trabalhar e comprar de forma tranquila e com segurança”.
 
Os investimentos em portos capixabas como mais uma alternativa de logística e mobilidade foi ponderada pelos presidentes do Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades), Idalberto Moro, e da Federação das Empresas de Transporte do Estado (Fetransporte), Eliomar Rossati, que solicitaram ao Governador suas perspectivas de melhorias em torno do assunto. 
 
O apoio e o incentivo da inciativa privada, além do público, é essencial para garantir e reforçar a segurança, gerar mobilidade de trabalhadores e cargas, além de promover mais investimentos em infraestrutura, segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Vila Velha, José Carlos Bergamin. “Precisamos da iniciativa privada para ajudar o Governo e impulsionar nossa economia”, finalizou. 
 
Na ocasião, participaram do encontro autoridades do Sebrae-ES, Associação Comercial de Vitória, entidades do Turismo, deputados, entre outros representantes que estão atentos ao cenário político e econômico capixaba.

Mercado financeiro reduz previsão para inflação e para o PIB em 2014

POR AGÊNCIA BRASIL

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Déficit em conta corrente, indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, deve aumentar, de acordo com o Banco Central


Analistas e investidores consultados pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção de fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia, para o ano de 2015. A estimativa subiu de 12% para 12,5% ao ano. A informação está no boletim Focus, consulta semanal feita com mais de 100 instituições financeiras, divulgada nesta segunda-feira (8/12). Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 11,75% ao ano.

O Focus, que trabalha com dados coletados na semana anterior, também reduziu a previsão de fechamento da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014. De 6,43%, a estimativa foi para 6,38%. A projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas de um país) foi reduzida de 0,19% para 0,18%.
O mercado também elevou a previsão de déficit em conta corrente, indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, de US$ 83 bilhões para US$ 84,23 bilhões este ano. O saldo negativo representa a diferença entre as compras e vendas de mercadorias e serviços entre o Brasil e o exterior, conhecidas como transações correntes. A projeção de queda na produção industrial em 2014 aumentou de 2,26% para 2,5%.

Para a balança comercial, analistas e investidores mantiveram projeção de saldo zero este ano. Permanece, ainda, a expectativa de fechamento do dólar em R$ 2,55. Os investimentos estrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Os preços administrados, regulados pelo governo, deverão ser reajustados em 5,3%.

Economistas elevam projeção para a Selic a 12,50% em 2015

POR REUTERS
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Economia: divulgação da ata do Copom na quinta-feira deve trazer mais luz sobre os próximos passos a serem tomados

São Paulo – Depois de o Banco Central ter acelerado o ritmo de aperto monetário na última reunião do ano, economistas de instituições financeiras passaram a ver a Selic mais alta em 2015, apontou a pesquisa Focus da própria autoridade monetária divulgada na segunda-feira.

A estimativa agora é de que a taxa básica de juros encerrará o próximo ano a 12,50 por cento, contra 12 por cento no levantamento anterior.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC intensificou o ritmo de aperto monetário ao elevar a Selic em 0,50 ponto percentual, a 11,75 por cento ao ano, mas indicou que pode reduzir a intensidade em breve.

A divulgação da ata do Copom na quinta-feira deve trazer mais luz sobre os próximos passos a serem tomados, num cenário de inflação que continua pressionada e que não deve arrefecer segundo os especialistas consultados no Focus.

A projeção de alta do IPCA neste ano foi reduzida em 0,05 ponto percentual, a 6,38 por cento, mas para 2015 o índice oficial é estimado em 6,50 por cento, sobre 6,49 por cento antes.

Com isso, a estimativa para este ano permanece dentro da meta, mas a de 2015 fica exatamente no topo do objetivo, que é de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Em novembro, o IPCA acelerou a alta a 0,51 por cento, permanecendo acima do teto com da meta com 6,56 por cento.

Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o Focus mostrou ligeira redução da projeção de crescimento a 0,18 por cento, ante 0,19 por cento na semana passada.

Para 2015, a estimativa caiu a 0,73 por cento, sobre 0,77 por cento. Os especialistas no Focus ainda mantiveram a perspectiva para o dólar no final deste ano a 2,55 reais. Mas elevaram pela sexta vez seguida a projeção para 2015, a 2,70 reais contra 2,67 reais anteriormente.

INSS aumenta em 144% as ações de regresso contra empresas

POR Brito & Simonelli Advocacia e Consultoria

Fonte: AEON Educacional
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES


Empresários devem ficar atentos com o crescimento de ações de regresso proposta pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) que visam ao ressarcimento de benefícios previdenciários, tais como: aposentadoria por invalidez, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-acidente, conferidos pelo INSS ao empregado acidentado, ou, aos familiares do empregado falecido quando resultante de acidentes de trabalho.

O empregador pode ser responsabilizado se agir propositalmente, ou sem intenção. Neste último caso, desde que tenha agido com negligência, imprudência ou imperícia, como, por exemplo, quando não é observado o cumprimento das normas de segurança do trabalho.

Segundo site da AGU (Advocacia Geral da União)[1] foram 2.236 processos abertos entre 2010 e 2014, uma média de 447 por ano, contra 915 no período entre 2005 e 2009, média anual de 183 processos. Destaca-se que a maioria das ações ainda está em andamento, mas a AGU obteve decisões favoráveis em 65% das que já foram julgadas. Um percentual que está crescendo. No ano passado, por exemplo, quase 80% dos pedidos de ressarcimento julgados foram acatados pela Justiça. Números que não levam em conta os acordos feitos pela AGU nos quais as empresas aceitam pagar uma indenização aos cofres públicos antes mesmo do ajuizamento de uma ação judicial.

A intensificação dessas ações de regresso foi ocasionada principalmente em decorrência da nomeação de novos procuradores federais, bem como da criação na PGF (Procuradoria Geral Federal) de um Núcleo de Estudos em Ações Regressivas Previdenciárias (Nearp).

Em que pese existirem argumentos que possibilitam o afastamento dessa ação de regresso, bem como controvérsias nas decisões judiciais sobre o assunto, a medida mais eficaz para se evitar o gasto impactante dessas ações consiste numa ação preventiva com orientação de bons profissionais e fiscalização de cumprimento de regras estabelecidas.

Exportação brasileira de café cresce 5,6% em novembro

POR ESTADÃO CONTEÚDO
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Foram embarcadas 2,864 milhões de sacas de 60 kg

A exportação brasileira de café em grão no mês de novembro (20 dias úteis) alcançou 2,864 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma elevação de 5,6% em relação a igual mês do ano passado (2,712 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 52,1% no período, para US$ 573,1 milhões em comparação com os US$ 376,8 milhões registrados em novembro de 2013. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1/12) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). 

Quando comparada com outubro passado, a exportação de café em novembro apresenta queda de 7,4% em termos de volume – em outubro os embarques somaram 3,094 milhões de sacas. A receita cambial foi 11% menor, considerando faturamento de US$ 643,8 milhões em outubro passado.

No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, houve elevação de 22,4% na receita, que saiu de US$ 4,434 bilhões em 2013 para US$ 5,427 bilhões no mesmo período deste ano. O volume embarcado avançou 12,9%, de 26,629 milhões de sacas para 30,063 milhões de sacas nos primeiros 11 meses deste ano