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Incerteza sobre safra nova limita negócios com café

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Produtores esperam por preços mais altos.
Diante da incerteza para a próxima safra, produtores limitam negócios à espera de preços melhores. 

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL

O clima seco neste ano ainda gera incertezas sobre a produção de café arábica da safra 2015/2016. Neste cenário, produtores  têm restringido as vendas do grão da temporada 2014/2015, no aguardo de melhor definição do mercado e também de preços mais elevados, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

“Muitos estão à espera de alta nos valores, fundamentados na possível menor produção por conta da seca. Zona da Mata mineira e a Mogiana (SP) registram o menor volume da safra 2014/15 negociado até o final da semana passada, não chegando aos 20% da produção”, informou a instituição nesta quinta-feira (23/10).

As maiores preocupações de produtores estão relacionadas às floradas da temporada 2015/2016, conforme o Cepea. “Em outras safras, nesta mesma época, com o regime normal de chuvas, já eram observadas floradas em todas as regiões, o que não aconteceu de forma regular neste ano.”

Neste mês (até o dia 22/10), o indicador do Cepea para o café arábica acumula baixa de 2,41%. Nesta quarta-feira (22/10), a saca fechou cotada a R$ 459,51.

Clipping Café, divulgado pelo CNC – Conselho Nacional do Café-

Fonte: Assessoria de Comunicação CNC – Conselho Nacional do Café-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

O Conselho Nacional do Café – CNC- divulga o Clipping do Café, neste dia 21 de outubro. Fique por dentro de todas as notícias sobre o mercado cafeeiro. Clique acesse o Clipping  Café, divulgado pelo CNC – Conselho Nacional do Café-. [arquivo396]

Ministério autoriza pagamento do Garantia-Safra a agricultores

Fonte: Por Agência Brasil
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Os Estados Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Piauí foram prejudicados pela seca
Seca prejudicou a produção agrícola em alguns Estados

Agricultores dos Estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco e Piauí, prejudicados pela seca este ano começarão a receber o benefício Garantia-Safra a partir deste mês, conforme calendário de pagamento de benefícios socais da Caixa Econômica Federal.

Portaria do Ministério do Desenvolvimento Agrário, publicada hoje (20/10) no Diário Oficial da União, autoriza o pagamento do Garantia-Safra aos agricultores de municípios dos seis estados que aderiram ao programa.

Criado em 2002, o Garantia-Safra visa a garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sujeitos à perda de safra em razão da estiagem ou excesso chuvas. Os municípios estão situados na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O programa também beneficia o Espírito Santo.

Mercado financeiro reduz estimativa para alta do PIB de 2014

Fonte: Portal G1
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Alexandro Martello | Do G1, em Brasília


Previsão, que havia subido na semana anterior, voltou a recuar.
Expectativa para o IPCA deste ano ficou estável em 6,45%, diz BC.

Os economistas do mercado financeiro reduziram, na semana passada, sua estimativa para o crescimento da economia brasileira de 0,28% para 0,27% neste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (20), por meio do relatório de mercado – pesquisa que ouve mais de 100 instituições financeiras.

A queda na previsão de crescimento das instituições financeiras para este ano aconteceu após elevação na semana anterior. Antes disso, os bancos haviam reduzido a estimativa de crescimento do PIB deste ano por 19 semanas seguidas. Para 2015, a expectativa de crescimento do mercado permaneceu em 1%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.

No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira teve retração de 0,6% no segundo trimestre deste ano e que estaria em “recessão técnica”, que se caracteriza por dois trimestres seguidos de PIB negativo.

Inflação e juros
Segundo a pesquisa do BC, a expectativa dos economistas para a inflação deste ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, permaneceu em 6,45%. Para 2015, a previsão do mercado ficou estável em 6,30%.

Deste modo, a expectativa das instituições financeiras para a inflação deste ano permanece próxima do teto do sistema de metas brasileiro. A meta central tanto para 2014 quanto para 2015 é de 4,5%, mas com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% [piso] e 6,5% [teto] sem que a meta seja formalmente descumprida. As metas valem somente para anos fechados.

Em setembro, o IPCA somou 0,57%. Já em doze meses até setembro, porém, a inflação atingiu 6,75%, acima do teto da meta de inflação e o maior índice acumulado nesse período desde outubro de 2011, quando atingiu 6,97%.

Para a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, que foi mantida estável pelo Banco Central em 11% ao ano no começo de setembro, a expectativa dos analistas dos bancos é de que ela permaneça neste patamar até o fechamento de 2014. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico ficou estável em 11,88% ao ano.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,40 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,50 por dólar.

A projeção para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2014 caiu de US$ 2,44 bilhões para R$ 2,29 bilhões na semana passada. Para 2015, a previsão de superávit comercial subiu de US$ 7,27 bilhões para US$ 7,65 bilhões.

Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o aporte subiu de US$ 59,2 bilhões para US$ 60 bilhões.

Balança comercial tem déficit de US$ 724 milhões na terceira semana de outubro

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil | Edição: José Romildo

O Brasil importou US$ 724 milhões a mais do que exportou na terceira semana de outubro. O valor foi divulgado hoje (20) pelo Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na semana passada, o país exportou US$ 3,913 bilhões e importou US$ 4,637 bilhões.

O resultado da semana passada reverteu o desempenho da balança comercial – diferença entre exportações e importações – em outubro. No mês, o indicador acumula saldo negativo de US$ 584 milhões. Nas duas primeiras semanas de outubro, a balança tinha registrado superávit de US$ 140 milhões.

Com o resultado negativo em outubro, o déficit da balança comercial subiu para US$ 1,278 bilhão em 2014, contra déficit de US$ 757 milhões registrado no mesmo período de 2013. No ano, as importações totalizam US$ 185,578 bilhões, queda de 3% pela média diária, na comparação com 2013. As exportações, no entanto, caíram mais e somam US$ 184,3 bilhões, recuo de 3,3%, também pela média diária.

Conforme o MDIC, a crise cambial na Argentina – principal compradora de veículos brasileiros –, a queda do preço das commodities (bens agrícolas e minerais com cotação internacional) e as importações de petróleo e derivados explicam o resultado negativo da balança comercial em 2014.

Apenas em outubro, as vendas de manufaturados caíram 28,9% e as exportações de produtos básicos recuaram 14%, em relação ao mesmo mês do ano passado. A única categoria a registrar melhora nas exportações foram os produtos semimanufaturados, com alta de 7,7%, impulsionados pela celulose e pelo açúcar bruto.

Conjuntura do Café no Espírito Santo

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Fonte: Superintendência Regional da Conab¹  e Incaper²
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafá E

Divulgado o relatório da “Conjuntura Café no Espírito Santo”, de setembro de 2014, elaborado pela Superintendência Regional da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento- no Estado do Espírito Santo e Incaper –Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural-

De acordo com as informações contidas no documento “em decorrência do acordo firmado entre esta CONAB e o INCAPER, realizou-se neste Estado no decorrer dos meses de junho a agosto de 2014, a 3ª Estimativa da Safra 2014/2015. Os trabalhos foram acompanhados por técnicos da Superintendência Regional da Conab e executados pelos técnicos daquele Instituto em todo o Estado do Espírito Santo, cuja coordenação e elaboração do relatório sobre a evolução das lavouras é do Eng. Agrônomo D. Sc Genética e Melhoramento – Pesquisador do INCAPER e Coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura Dr. Romário Gava Ferrão”.

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¹Conab –Companhia Nacional de Abastecimento-.
²Incaper -Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural-.

ICMS não entra na base de cálculo da Cofins, decide o STF em recurso extraordinário

Divulgação: Assessoria de Comunicação do Sindicafé ES.

Foi concluído no Supremo Tribunal Federal (STF),  quarta-feira (08/10/2014), o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 240785, no qual se discute a constitucionalidade da inclusão do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Os ministros, por maioria, deram provimento ao recurso do contribuinte, uma empresa do setor de autopeças de Minas Gerais, garantindo a redução do valor cobrado a título de Cofins. Nesse caso, a decisão vale apenas para as partes envolvidas no processo.

 A retomada do julgamento foi precedido por pedido do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para que a apreciação do recurso ocorresse em conjunto com a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 18 e o RE 574706 (com repercussão geral reconhecida), ambos sobre o mesmo tema e com impacto para todos os contribuintes. De acordo com Adams, mesmo não tendo repercussão geral, eventual decisão no RE 240785 poderia ser uma sinalização para os demais interessados. Uma sinalização talvez equivocada, sustentou o advogado-geral, já que o resultado do julgamento de hoje pode não se repetir no julgamento da ADC 18, uma vez que muitos votos foram proferidos por ministros que já não mais compõem o Tribunal.

 Contudo, a Corte não acolheu a proposta por entender que o caso concreto começou a ser julgado há bastante tempo e conta com posições firmadas em votos já proferidos. Para o relator do caso, ministro Marco Aurélio, a demora para a solução do caso justificava prosseguir com o julgamento do RE 240785. O ministro afirmou haver demora excessiva para julgar o RE, que começou a ser apreciado há mais de quinze anos. “Urge, sob pena de um desgaste para o Supremo, ultimar a entrega da prestação jurisdicional às partes”, ressaltou o relator.
 
Decano
Acompanhando o entendimento do relator – favorável ao contribuinte –, o ministro Celso de Mello proferiu hoje voto em que destacou as limitações constitucionais ao poder de tributar. Segundo o ministro, o exercício do poder de tributar deve submeter-se aos modelos jurídicos estabelecidos pela Constituição Federal, que fixa limites à atuação do Estado.
 “Não constitui demasia reiterar a advertência de que a prerrogativa de tributar não outorga o poder de suprimir ou inviabilizar direitos constitucionais assegurados ao contribuinte. Este dispõe de um sistema de proteção destinado não a exonerá-lo do dever de pagar tributos, mas destinado a ampará-lo quanto a eventuais excessos ou ilicitudes cometidas pelo poder tributante”, afirmou o decano.
 
Divergência
Em seu voto-vista proferido na sessão desta quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes foi favorável à manutenção do ICMS na base de cálculo da Cofins, acompanhando a divergência aberta pelo ministro Eros Grau (aposentado). No entendimento do ministro Gilmar Mendes, o conceito de receita bruta ou faturamento é o total recebido pelo contribuinte nas vendas de bens e serviços, e as exceções a essa regra devem estar previstas na legislação.
 
Ao contrário dos tributos sobre receita líquida, como o Imposto de Renda, que suporta deduções, os impostos sobre faturamento ou receita bruta não possuem exclusões. “A exclusão da base de cálculo sem previsão normativa constitui ruptura no sistema da Cofins. Se excluída a importância do ICMS, porque não retirar o Imposto Sobre Serviços (ISS), do Imposto de Renda (IR), do Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), taxas de fiscalização, do Programa de Integração Social (PIS), da taxa do Ibama, da base de cálculo da Cofins?”, indagou o ministro.
 “Incentivar engenharias jurídicas só desonera o contribuinte no curto prazo, e só incentiva o Estado a criar novos tributos. Ou alguém duvida que a exclusão levará ao aumento de alíquota para fazer frente às despesas”, afirmou.
 Assim, devemos aguardar o julgamento ADC 18 e o RE 574706, com repercussão geral reconhecida, ambos sobre o mesmo tema, vez que a decisão será aplicada em todos os processos relacionados.

Paulo Cesar Caetano
Caetano e Caetano Advogados Associados
Fonte: STF

Safra brasileira de café pode cair para até 43 milhões de sacas em 2015

Fonte: Por Estadão Conteúdo
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

A estimativa inicial era de 47 milhões de sacas de 60 kg

A consultoria norte-americana Hackett Financial Advisors, especializada em commodities agrícolas, revisou sua previsão para a safra brasileira de café em 2015. Inicialmente, a estimativa era de 47 milhões de sacas de 60 kg, que foi rebaixada para entre 43 milhões e 45 milhões de sacas, como resultado de um mês de setembro com poucas chuvas e abortamento da primeira floração dos cafezais.

“Se outubro continuar seco, com calor excessivo, poderemos ter uma safra de apenas 40 milhões de sacas, ou menos. Se os pés de café estressados não conseguirem apresentar uma nova florada, então a colheita será ainda pior”, informa a Hackett Financial, em relatório especial sobre café.

Conforme a consultoria, a florada precoce ocorrida em agosto não ‘vingou’ por causa da falta de uma sequência de dias chuvosos. Agora, os modelos meteorológicos de longo alcance “continuam a mostrar um padrão de precipitação abaixo do normal pelo menos até fevereiro de 2015”.

A Hackett Financial Advisors alerta que nenhum volume de chuva a partir de agora pode salvar o desempenho da cultura, que tende a ser pior do que no ano passado. O setor pode, ainda, apresentar um início de período de aperto na oferta, sem precedentes. Segundo a consultoria, o primeiro semestre de 2015 pode ser o período de provável pico de preços. “Os preços futuros podem quebrar o recorde de alta estabelecido durante o período da geada negra no Brasil, entre 1975 e 1977.”

Pronaf amplia oferta de crédito para a agricultura familiar

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Agricultores contrataram R$ 8,3 bilhões nas diversas linhas de crédito rural do programa

POR SÉRGIO DE OLIVEIRA
 

Em todo o Brasil, durante os três primeiros meses da safra 2014/2015, os agricultores familiares contrataram R$ 8,3 bilhões nas diversas linhas de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O valor é 33% superior ao contratado no mesmo período da safra passada.

O ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Müller, acredita que a ampliação do acesso ao crédito rural resultará em mais alimentos para todos os brasileiros. “A agricultura familiar está investindo mais porque está contratando mais crédito. A agricultura familiar está comprando mais máquinas, está se modernizando e acreditando no Brasil, acreditando que vai ter mercado. Vamos ter, com isso, um aumento da produção”, afirma. “Ano passado, crescemos 30% (em valor contratado) e já estamos 33% acima desse crescimento”, completa o ministro.

O número de acordos efetivados entre julho e setembro de 2014, em todo o País, foi de 612.708. No mesmo período da safra passada, foram efetivados 575.226 financiamentos. O crescimento nacional no número de contratos foi de 6,5%.

Mulheres rurais
As agricultoras familiares requisitaram, na safra atual, R$ 1,138 bilhão, em 159.398 contratos. Os dados representam um recorde em comparação à safra anterior, quando R$ 851 milhões foram contratados por mulheres, em 140.749 contratos. O número de contratos aumentou 13,25% e gerou acréscimo de 33,73% no valor solicitado.

IBGE prevê safra 2014 em 193,5 milhões de toneladas

Fonte: Por Estadão Conteúdo
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Seis produtos agrícolas tiveram suas estimativas revisadas para baixo

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de setembro projeta uma safra de 193,5 milhões de toneladas em 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (9/10). Se confirmada, a safra será 2,8% superior à do ano passado, que foi de 188,2 milhões de toneladas. O montante foi considerado estatisticamente estável em relação ao previsto no levantamento de agosto, com redução de apenas 84,72 mil toneladas.

Os produtores brasileiros devem colher uma área de 56 milhões de hectares em 2014, um aumento de 5,9% em relação à 2013, quando a área totalizou 52,8 milhões de hectares, segundo o IBGE. O montante, no entanto, é 0,5% inferior ao previsto no prognóstico de agosto. As três principais culturas – arroz, milho e soja – respondem por 91,2% da estimativa da produção e por 85,1% da área a ser colhida.

A área a ser colhida de arroz aumentou 0,2% ante 2013, enquanto a soja teve expansão de 8,2%. Já o milho registrou redução de 1,2% na área este ano. Quanto à produção, o arroz aumenta 3,5% em relação a 2013, e a soja cresce 5,5%. A produção do milho será 3,1% menor.

Seis produtos agrícolas foram responsáveis pela redução de 84,72 mil toneladas na expectativa para a safra deste ano na passagem de agosto para setembro. A previsão para o volume de produção ficou estável estatisticamente, mas houve queda nas estimativas em relação a agosto para as safras de soja (-0,5%), batata 2ª safra (-1,5%), feijão 1ª safra (-1,5%), aveia (-1,8%), café arábica (-2,0%) e algodão herbáceo (-2,5%), segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No caso da soja, houve redução de 0,3% na área colhida e de 0,2% no rendimento médio. Segundo o IBGE, a produção do Nordeste recuou 10,4% em relação a agosto, por influência da Bahia, onde a informação foi reajustada para 3,3 milhões de toneladas em virtude de problemas climáticos.

A queda na estimativa de produção da batata de 2ª safra reflete a diminuição de 1% na área plantada e de 0,5% no rendimento médio, sob influência dos resultados de Minas Gerais e Paraná. Houve redução na área plantada em 0,4% e 2,5%, respectivamente.

“São ajustes, uma área que se esperou que estivesse plantada na verdade não foi plantada. E o rendimento também teve queda”, afirmou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.
Quanto ao café arábica, a área colhida e o rendimento médio recuaram 1%. Houve redução nas estimativas da produção no Ceará (-29,3%), Goiás (-27,1%) e Bahia (-1,8%). Minas Gerais teve queda de 2,3%, o equivalente a 31.120 toneladas a menos, na estimativa de safra.

Já o feijão 1ª safra passou por reavaliações em Pernambuco e Ceará. No primeiro Estado, o rendimento médio caiu 16,5%, enquanto a safra cearense declinou 5,6%, como resultado da estiagem na região.