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Café Arábica: Conab divulga as normas para aquisição do arábica pelo Governo Federal
A operação para compra de café tem norma divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento Conab -. As normas vigentes para aquisição pelo Governo Federal de café arábica, de acordo com divulgação da Conab, atualmente há duas modalidades, Título 68 – Normas específicas de café safra 2013/2014- e o Título 36 – Aquisição do Governo Federal da Agricultura Familiar-.
Referente ao Título 68 – Normas específicas de café safra 2013/2014 – há necessidade de informar a demanda para a venda do café arábica por tipo para que a CONAB encaminhe a programação orçamentária até o dia 20 de setembro, para ser submetido em reunião do MAPA, STN / MF. Já o Título 36 – Aquisição do Governo Federal da Agricultura Familiar AGF/AF, com recursos do Ministério de Desenvolvimento Agrário, a demanda da mesma forma deve encaminhada à CONAB onde será submetido ao MDA.
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As documentações exigentes podem ser obtidas via site da Conab MOC – Manual de Operações da Conab (clique aqui)-, de acordo com os títulos descritos. Vale destacar uma ressalva da Conab, em que estas operações estão sujeitas a liberação de recurso tanto do Tesouro Nacional, quanto do Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA-.
Publicação: Informativo Online Conab – Companhia Nacional de Abastecimento.
Fonte: Informativo Online CCCV – Centro do Comércio de Café de Vitória-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES
Exigência de capital social mínimo para empresas do setor de café no Espírito Santo: prevaleceu a razoabilidade
O Regulamento do ICMS do Estado do Espírito Santo, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R/2002 previa, em seu art. 49-A, § 1º, II, a exigência de integralização de capital social mínimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para as empresas cujo objetivo fosse a comercialização ou o armazenamento de café.
Todavia, em 20/06/2011, foi editado o Decreto nº 2.786-R/2011, que alterou a redação do referido dispositivo do RICMS, a fim de majorar a exigência de integralização de capital social mínimo para as empresas do mercado de café para o montante de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Além disso, o Decreto nº 2.786-R/2011 inseriu o art. 1.118 no RICMS, o qual determinava que as empresas já existentes deveriam se adequar à nova exigência de integralização de capitalsocial mínimo até o dia 31 de dezembro de 2011.
Portanto, após a edição do Decreto nº 2.786-R/2011, dois panoramas se desenrolaram no mercado de comercialização e armazenamento de café no Estado do ES: 1) a partir da referida data, a abertura de novas empresas estava condicionada à integralização de capital social de, no mínimo, R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais); 2) as empresas já inscritas no cadastro estadual passaram a ter a obrigação de elevar seus capitais sociais ao valor mínimo de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), até a data de 31/12/2012.
Ainda que se diga que o principal objetivo da elevação do capitalsocial mínimo fosse coibir a criação de empresas supostamente fictícias, a realidade é que referido ato acabaria por prejudicar empresas que atuam tradicionalmente no mercado há décadas, seja porque as mesmas não têm condições de realizar aporte de capital dessa magnitude sem que tenham que recorrer a recursos de terceiros, principalmente empréstimos bancários, sob o ônus do pagamento de altos juros, seja porque a atividade desenvolvida pelas mesmas, em princípio, não exige um investimento desse porte.
Não se pode ignorar, ainda, que a exigência de capital social mínimo 10 vezes superior ao anteriormente vigente viola os princípios básicos que regulam a ordem econômica, previstos na Constituição Federal. Nesse ponto, merecem menção especial o princípio da livre iniciativa, que garante a liberdade de acesso ao mercado e de permanência no mesmo e o princípio da livre concorrência que garante a competição igualitária entre os agentes econômicos.
Do mesmo modo, a exigência imposta pelo Decreto nº 2.786-R/2011, transgride o princípio constitucional da proporcionalidade, na medida em que não coíbe a prática de infrações pelas empresas do setor, e, ainda, porque poderia ser feita de modo menos invasivo aos princípios da ordem econômica. Ademais, a imposição de capitalsocial mínimo no valor previsto pelo RICMS/ES, se revela abusiva e irreal diante do quadro econômico que enfrentam as empresas capixabas do setor atacadista e de armazenagem de café, sem a adoção de qualquer parâmetro baseado nas leis de mercado.
Assim, é de se enaltecer as providências adotadas pelo Governo do Estado do ES, que, em 27/12/2012, editou o Decreto nº 3.191-R, o qual altera a redação do art. 49-A, § 1º, II do RICMS, a fim de retornar a exigência de integralização de capital social mínimo para as empresas, cujo objetivo seja a comercialização ou o armazenamento de café, para o montante de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).
Com a referida medida, o Estado prestigiou os Princípios Constitucionais da livre iniciativa, da livre concorrência, da proporcionalidade e, especialmente, da razoabilidade, evitando causar um desequilíbrio de dimensões incalculáveis num mercado notavelmente heterogêneo como o de comercialização e armazenamento de café no ES.
Publicação: Jus Navigandi
Fonte: Milfont Advogados Associados – Assessoria Jurídica Sindicafé ES-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
Votação do veto ao PLP 200/2012 é adiada para setembro
Adicionar aos meus Itens Os líderes da Câmara e do Senado decidiram analisar nesta terça-feira apenas os quatro vetos que já trancam a pauta de votações do Congresso: os vetos à MP 606, sobre Prouni e Pronatec; à MP 609, que desonerou a cesta básica; ao projeto (PL 7703/06) do ato médico e ao projeto (PLP 288/13) do Fundo de Participação dos Estados. A sessão do Congresso está marcada para as 19h.
Ficarão para setembro a análise dos vetos da MP 610, sobre renegociação de dívidas rurais e licenças para herdeiros de taxistas; e do projeto que extinguiu a multa de 10% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (PLP 200/12) cobrada do empresário no caso de demissão sem justa.
A decisão dá mais tempo para que sejam negociados os vetos ao FGTS, que correm o risco de serem derrubados, mas terá impacto na tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Os vetos da MP 610 passarão a trancar a pauta do Congresso a partir de amanhã e só serão votados em setembro, inviabilizando a votação da LDO até 31 de agosto, prazo para o Executivo envie ao Congresso a proposta orçamentária. O ideal é que a LDO já tivesse sido votada e sancionada antes do envio do Orçamento. Mas o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), minimizou a polêmica e disse que não há prazo para votar a LDO.
Sobre os vetos que estão na pauta de hoje, a polêmica recai sobre o ato médico e sobre o Projeto do Fundo de Participação dos Estados. Líderes de governo e de oposição admitem que não há uma posição fechada sobre a votação do ato médico e que há racha entre todos os partidos. “Cada deputado vai votar de acordo com a sua consciência”, disse o líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE). No salão verde, médicos protestam pela derrubada dos vetos, aos mesmo tempo em que outros profissionais de saúde defendem a manutenção dos vetos. De acordo com o líder da minoria, Nilson Leitão (PSDB-MT), os vetos são polêmicos e os parlamentares que não são da área de saúde não tem posição definida.
Já o veto ao dispositivo do Fundo de Participação dos Estados que retira do cálculo do rateio do FPE e do Fundo de Participação dos Municípios corre risco de ser derrubado. “O sentimento que se tem, pelo menos na Câmara, é de que esse veto pode cair”, disse o líder do PDT. O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO) também defendeu a derrubada do veto.
O líder do governo, Arlindo Chinaglia, adiantou que se esse veto for derrubado, haverá judicialização, ou seja, o governo vai entrar com ação no Supremo.
Fonte: Agência Câmara
Fonte: Informativo do Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo -CNC-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
Preço do café é o mais baixo dos últimos quatro anos
Canal Rural – RuralBR
Os produtores de café amargam o pior preço dos últimos quatro anos. A saca de 60 quilos, que em 2010 chegou a ser vendida por US$ 309, está sendo comercializada pela metade do preço. Segundo especialistas, a explicação pode ser a quantidade menor de contratos futuros firmados para esta safra. Nem as medidas anunciadas pelo governo, que marcou leilão de opções para março visando garantir um preço mínimo aos produtores, animam o setor.
Mais de 50% da safra de café 2013/2014 já foi colhida. Até setembro, final do ciclo, a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é chegar a 48 milhões de sacas de café. Para um ano que não é de produção cheia, o volume foi positivo e se aproximou do número da última safra, que chegou a quase 51 milhões de sacas. Se o volume foi parecido, os preços caíram. O analista de mercado, Roberto Costa Lima, diz que produtor está recebendo em média US$ 149 pela saca de 60 quilos.
Os preços praticados são bem inferiores ao que a gente viu no mesmo período do ano passado. Ele veio na trajetória de queda nos preços, trabalhando próximo das mínimas, inferior até aquela alta grande que começou em 2009, culminando em US$ 308 por saca e, hoje, a gente tem trabalhado em torno de US$ 149 por saca, níveis inferiores ao ano passado disse.
A safra passada começou com um número significativo de contratos futuros, este ano foi diferente.
Qualquer melhora de preço no mercado traz um volume muito grande de venda no café. O que foi isto? A safra do ano passado entrou com uma parte maior fixado, vendido antecipadamente. Então, isto tira um pouco café do mercado. Este ano já tinha expectativa que tinha muito pouco fixação por conta dos preços baixos, que se viu nas épocas das fixações do final para o começo deste ano. A gente não viu muita fixação disse.
Mesmo com a onda de frio do mês passado, que atingiu as regiões produtoras no norte do Paraná, e interior de São Paulo e Minas Gerais, a produção da safra atual não deve ser prejudicada, segundo o analista de mercado, Eduardo Carvalhaes.
O mercado não trabalha com a expectativa de faltar café, sobrou café da safra anterior. Não sabemos quanto café sobrou, mas o governo não divulgou o estoque de passagem no final de junho. Então, o mercado não sabe este número, o mercado estima que sobrou café. Alguns compradores falam em 10, 12 milhões de sacas. Acho exagero, mas este número corre no mercado porque não existe um número oficial de estoque de passagem no final de junho. Esta safra esta atrasada, mas agora acelerou a colheita. A qualidade da safra não deve ser boa, choveu no começo da colheita, mas deve ser suficiente para necessidade brasileira de exportação e consumo nesta safra destaca o analista.
Na semana passada o governo anunciou que vai adquirir três milhões de sacas e marcou um leilão de opções para o mês de março. Para o próximo ano o cenário não é animador. A safra deve ser cheia e o volume produzido maior. A tendência é que os preços se mantenham estáveis, em muitos casos não cobrindo nem os custos dos cafeicultores.
O ano de 2014 terá uma safra maior, safra das grandes. A expectativa é para números bastante grandes em termos históricos. De qualquer jeito tem que ficar de olho nos outros produtores mundiais. A gente não produz café sozinho, então, tem que ver o que vai acontecer nos outros produtores disse.
Acesse a matéria na íntegra e Assista à reportagem do Canal Rural (clique aqui).
Fonte: Portal do Conselho Nacional do Café – CNC-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
Novo contexto ao mercado do café: assista o vídeo
No levantamento da análise da última semana da Cotação do Café, Marcus Magalhães ressalta um novo contexto ao mercado do café, após as medidas anunciadas pela Presidente Dilma, na última quarta-feira, em Varginha, MG. Assista na íntegra a análise do presidente do Sindicato dos Corretores de Café do Espírito Santo, TV MAROS: Resumo da Semana (clique aqui).
Fonte: TV MAROS – Canal do Youtube.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
*Todas as informações dos vídeos são de autoria do Diretor Executivo da Maros Corretora, Marcus Magalhães. A publicação no portal do Sindicafé ES referente à análise do mercado do café foi liberada pelo autor.
CEPEA: cafeicultor aguarda efetivação de medidas governamentais
Cepea/Esalq USP
09/08/2013
Mesmo com as medidas de apoio ao setor cafeeiro divulgadas nesta quarta-feira, produtores estão receosos quanto à efetividade dessas iniciativas no longo prazo. Assim, colaboradores do Cepea indicam que o cafeicultor segue retraído do mercado, já que considera os atuais valores bastante baixos.
Entre as medidas governamentais anunciadas ontem, os produtores terão opção de venda de 3 milhões de sacas de café ao governo por R$ 343,00/sc de 60 kg. Além disso, foi confirmada a distribuição de recursos do Funcafé, na ordem de R$ 3,16 bilhões na safra atual.
De 31 de julho a 7 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, subiu 0,45%, fechando a R$ 287,03/saca de 60 kg nessa quarta-feira. (Fonte: Cepea www.cepea.esalq.usp.br)
Fonte: Portal Conselho Nacional do Café – CNC-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
Governo Federal anuncia maior oferta de recursos da história do café
Ascom Mapa
09/08/2013
Inez De Podestà
Um montante de R$ 5,803 bilhões está à disposição da cadeia produtiva do café que, entre os resultados, vai abranger 13 milhões de sacas de café de 60 quilos. Segundo o ministro Antônio Andrade, as políticas anunciadas vão fomentar a cafeicultura nacional e atender aos pleitos do setor como um todo. É o maior volume de recursos já ofertado a esta cadeia do agronegócio. Essas novas ações efetivas de apoio mostram o comprometimento do Governo Federal com um dos principais produtos do agronegócio deste país, destacou.
Além dos recursos de R$ 3,16 bilhões previstos pelas linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), o Banco do Brasil disponibilizará mais R$ 1 bilhão para a estocagem e para aquisição de café.
O Banco do Brasil também tem linhas de capital de giro, como o BB Crédito Agroindustrial com prazo de financiamento de até 36 meses. Esta linha de financiamento atende a proposta da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) no sentido de aumentar a participação do café arábica nos blends dos cafés brasileiros. A entidade solicitou recursos para 2 milhões de sacas de café arábica, que ao preço mínimo de R$ 307/saca, totaliza crédito de R$ 614 milhões, destinados principalmente para as empresas da cadeia do café e as cooperativas.
Nessa quarta-feira, dia 7 de agosto, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em Varginha, o lançamento do leilão de Contratos de Opção de Vendas de café já neste mês de agosto, com exercício de opção para março de 2014, com aporte de recursos de R$ 1,050 bilhão. A decisão executada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atende a 3 milhões de sacas ao preço de R$ 343/saca.
Juros Os juros praticados pelo Funcafé são de 6,5% para as cooperativas e de 5,5% para as demais linhas. Já os juros do Banco do Brasil para estocagem e aquisição são de 5,5%. O BB crédito Agroindustrial, com recursos livres, tem juros conforme a análise do risco da operação.
Fonte: Portal Conselho Nacional do Café – CNC-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
Sindicafé ES no Congresso Regional do Sicomércio – Região Sudeste
Fonte: Portal CNC – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo-.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
Representante do Sindicafé ES já está na cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais, que será sede do Congresso Regional do Sicomércio* – Região Sudeste. O evento, que inicia nesta quarta-feira (7) e vai até o dia 9 de agosto, traz o tema liderança como instrumento de melhoria da representatividade e da representação Sindical.
O Congresso promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem como objetivo garantir a capacitação contínua das entidades representativas dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Na programação, serão realizados treinamentos e palestras que tratam de temas de interesse comum aos sindicatos.
Participarão do Congresso Regional todos os presidentes de entidades sindicais ou que estejam no exercício da presidência dos respectivos sindicatos, integrados ao Sicomércio*, abrangendo as entidades filiadas às federações estaduais e às nacionais. Para mais informações, acesse Congresso Regional Sicomércio* (clique aqui).
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PROGRAMAÇÃO SICOMÉRCIO
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1º Dia 14 horas Credenciamento
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19 horas Coquetel
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20 horas Abertura seguida de Jantar
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2º Dia 8 horas Credenciamento
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9 horas Abertura –
Pedro Nadaf – Diretor-Secretário da CNC
Painel
Cenário econômico mundial e expectativas para o Brasil
Carlos Thadeu – CNC
O Plano Brasil Maior e o ambiente político-empresarial
brasileiro dos setores do comércio de bens, serviços e
turismo
Humberto Ribeiro – MDIC
Mediador: Lázaro Luis Gonzaga – Presidente da Fecomércio-MG
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12 horas Almoço
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13 horas Painel com empresários da região
Alberto Portugal Milward Azevedo (Diretor Comercial da
Tambasa Atacadistas)
Comentarista: Patricia Duque – CNC
Apresentação da História do Sicomércio
Dr. Renato Rodrigues – CNC
Plano Estratégico CNC 2007-2020 ações e resultados
Daniel Lopez – CNC
Nova Marca CNC
Cristina Calmon / Marcelo Vital – CNC
Intervalo
Dinâmica – Identificação das Necessidades das
Empresas Representadas e do Sindicato
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18 horas Coquetel de Confraternização
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3º Dia 9 horas Abertura
Palestra – Desenvolvimento do ambiente empresarial e
perspectivas das relações de trabalho
José Pastore
Intervalo
Palestra – 70 Anos da CLT
Carlos Alberto Reis de Paula (Presidente do TST)
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12 horas Almoço
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13 horas Resultado da dinâmica Necessidades
Dinâmica – Cenários de Futuro Manchetes
Dinâmica – Desafios (Como alcançaremos o FUTURO
desejado) CNC / Federação / Sindicato
Plenária com assunto livre (Conclusões e Sugestões)
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16 horas Encerramento
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Exportação e Melhoramento Genético do Arábica, por Procafé
Fonte/Publicação: Fundação Procafé
Divulgação: Assessoria de comunicação Sindicafé ES
Em sua Folha Técnica, a Fundação Procafé realiza uma análise referente a Exportação e Intercâmbio de Seleções do Melhoramento Genético do Arábica. O texto é assinado pelo presidente da Fundação Procafé – José Edgard Pinto Paiva, pelo pesquisador Fundação Procafé – Antônio Wander Rafael Garcia- e por André Luíz A. Garcia, também pesquisador Fundação Procafé.
Leia abaixo a folha técnica na íntegra. Para acessar o documento no Portal Fundação Procafé (clique aqui).
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EXPORTAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SELEÇÕES DO MELHORAMENTO GENÉTICO DO ARÁBICA
As informações são de autoria da Fundação Procafé.
José Edgard Pinto Paiva (Presidente da Fundação Procafé); Antônio Wander Rafael Garcia (Pesquisador Fundação Procafé); André Luíz A. Garcia (Pesquisador Fundação Procafé).
Neste texto colocamos um assunto bastante polêmico, com adesões e pensamentos divergentes e de enorme importância para a cafeicultura nacional. A Fundação Procafé sempre recebe grupos de estrangeiros com interesse em conhecer os campos de melhoramento genético e adquirir sementes de materiais diversos, demanda esta que cresceu significativamente nestes dois últimos anos. Assim como nas instituições de pesquisas os produtores de sementes aumentaram significativamente as vendas para o exterior. Em levantamento inicial de produtores de sementes que estão exportando neste ano 2013, sabemos que está em aproximados 37 a 40 ton. de sementes, estando entre estes principalmente materiais que acabaram de ser registrados com resistência múltipla e produtividade elevada.
Em paralelo a esta demanda, foi criada uma parceria entre representantes da indústria e pesquisa com um projeto internacional objetivando o intercâmbio de seleções genéticas entre diferentes países, para aumentar a oferta de cafés especiais no mundo. Este projeto recebe apoio financeiro de diversos representantes no setor da indústria das Américas, Europa e Ásia, sendo coordenado por estes juntamente com representantes do setor da Pesquisa.
No último Congresso Brasileiro de Pesquisas durante o debate do seminário sobre melhoramento foi perguntado aos melhoristas da mesa: o que achavam deste projeto?, estes representantes e responsáveis pelo melhoramento nas principais instituições do Brasil. As respostas foram divergentes, desde “dar o ouro ao ladrão” como sendo importante para aquisição de fontes de resistência para o atual melhoramento, onde a maioria ficou em “cima do muro” e com a seguinte resposta se não passar estes materiais eles vão ter de outro modo.
Com relação à legislação os materiais genéticos podem ser exportados e aqueles protegidos somente com a permissão da instituição detentora. Sabemos que o melhoramento genético teve um grande marco em produtividade com os Catuais e M.N. e agora vemos um outro marco que é a alta produtividade associada à resistência a fatores bióticos e abióticos (seca, ferrugem, B.Mineiro, nematóide, etc.) Nestas exportações atuais vimos que a maior procura está direcionada a resistência a ferrugem, que está acarretando perdas significativas a países da América do Sul e Central.
Em todo este contexto fica uma grande preocupação com nosso futuro, sobre a internacionalização de seleções genéticas, com vantagens e desvantagens e pontos de vistas divergentes sendo que na área do melhoramento genético pode ser um ponto importante para novos cruzamentos e no setor de produção pode ser um marco de grande oportunidade para países com potenciais climáticos, econômicos e sociais, aumentando a oferta de café no mundo.
A Fundação Procafé é uma instituição de pesquisa que sempre tem em primeiro lugar o produtor rural associada às demandas de pesquisas que são importantes para a nossa cafeicultura. E nesta relação de prós e contras ela entende que a internacionalização e/ou exportação de materiais genéticos ainda não pode acontecer sem um estudo organizado, de maneira que acarrete aos nossos produtores uma possível concorrência desleal comparada a países menos e/ou mais desenvolvidos com potencial de produção com custos mais reduzidos e apoio financeiro e político. E se o objetivo do projeto for concluído é lógico que com o aumento da oferta de cafés finos a oferta em geral também aumentará. Imaginem 10 milhões de sacas a mais no curto/médio prazo.
É importante lembrar que uma cafeicultura desprovida de políticas protetivas e regulatórias, ganha quem é mais forte e organizado. E desta forma continuamos fazendo o que sempre achamos como prioritário que é defender a sustentabilidade da nossa cafeicultura.
Na imagem abaixo estão três plantas em segunda produção da cultivar Acauã Novo, recém lançada, com alta produtividade, imunidade a ferrugem e resistência ao nematóide Meloidogyne exígua e seca.
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CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café – Julho de 2013
P1 / Ascom CNC
Fonte: Portal Conselho Nacional do Café
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES
As cotações futuras do café arábica apresentaram alta volatilidade na Ice Futures US em julho, devido aos prognósticos de frio intenso em algumas origens brasileiras que elevaram os temores dos investidores quanto a danos por geada nos cafezais do País. Os fechamentos diários do vencimento setembro de 2013 do Contrato C variaram entre os limites mínimo e máximo de, respectivamente, US$ 1,1860 e US$ 1,2795 por libra-peso. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova York apresentaram tendência de elevação, com aumento acumulado de 7 mil sacas no mês.
Com os sucessivos alertas para a probabilidade de ocorrência de geadas no Brasil, houve tendência de liquidação das posições vendidas pelos fundos. De acordo com as estatísticas da CFTC (Commodity Futures Trading Commission), as posições líquidas vendidas dos grandes operadores nos mercados futuro e de opções de café de Nova York atingiram 14.853 contratos na semana que se encerrou em 23 de julho, o menor volume registrado desde o final de maio.
Embora os danos causados pela geada tenham sido severos no estado do Paraná, onde algumas lavouras cafeeiras foram danificadas inclusive por geada negra, o mercado internacional interpretou os eventos climáticos de julho de forma negativa para os produtores. Para os players, o impacto das perdas no balanço entre oferta e demanda mundial foi pequeno, impedindo a recuperação dos preços do arábica e acentuando a dificuldade financeira dos cafeicultores, principalmente dos que terão que enfrentar os prejuízos da geada.
No final do mês, além do prognóstico de clima favorável nas origens brasileiras, a desvalorização do real ante o dólar também contribuiu para pressionar as cotações do arábica. Com a divulgação dos dados de crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre de 2013 e o aumento da expectativa dos investidores quanto ao aperto na política monetária do Banco Central norte-americano, o dólar chegou a atingir patamares próximos de R$ 2,30 no Brasil em 31 de julho, a maior cotação desde abril de 2009. Nesse mesmo dia foi atingida a menor cotação diária de julho do café arábica em Nova York, de US$ 1,1860/lb para o vencimento setembro. A média de julho dos dois primeiros vencimentos do Contrato C ficou em US$ 1,2338/lb, valor 32% inferior ao do mesmo período do ano passado (US$ 1,8085/lb).
Já no mercado futuro da variedade robusta houve recuperação das cotações na bolsa de Londres, que, em junho, haviam alcançado as mínimas dos últimos 32 meses. O cenário de demanda aquecida e retração de oferta por parte dos produtores do Vietnã e da Indonésia, principais exportadores mundiais do conilon, resultou na alta acumulada de US$ 114 por tonelada do vencimento setembro do Contrato 409. Frente à desvalorização do robusta na Euronext Liffe em junho, cafeicultores vietnamitas e indonésios passaram a segurar as vendas, somente efetuando negócios com prêmios superiores a US$ 100/t.
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O tempo chuvoso na Indonésia tende a reduzir ainda mais as exportações de café desta origem e já tem efeito negativo sobre a qualidade dos grãos. Fontes ligadas ao setor produtivo daquele país estimam que a produção da atual temporada poderá ser até 25% inferior à do ano antecedente. Com a menor oferta, os estoques certificados na Liffe reduziram-se em 15% em julho, atingindo 1,64 milhão de sacas, o menor volume desde maio de 2009.
Estatísticas do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil indicam que até o dia 31 de julho haviam sido emitidos 2,281 milhões de certificados para exportação, volume 1,7% menor quando comparado aos embarques realizados no mesmo intervalo do mês anterior. No entanto, em relação a julho de 2012 (2.123.889 sacas), o volume exportado apresentou aumento de 7,4%.
No mercado doméstico, mesmo com a ocorrência de geadas em algumas regiões produtoras, o preço do arábica não reagiu. Por outro lado, o conilon valorizou-se no mês. A variação acumulada dos indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o arábica e para o robusta foi de, respectivamente, 0,8% e 4,6%, os quais encerraram julho cotados a R$ 285,74/sc e R$ 253,40/sc. Com a valorização do conilon, houve tendência de estreitamento do diferencial de preços entre as variedades, que passou de R$ 46/sc no início do mês para o patamar de R$ 32/sc na última semana de julho.
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Material elaborado pela assessoria técnica do CNC.