Europa foi o principal destino no acumulado dos oito primeiros meses do ano

Publicação: POR ESTADÃO CONTEÚDO
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

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A receita cambial com exportações de café nos dois primeiros meses da safra 2014/2015 – julho e agosto – somou US$ 1,131 bilhão, 50% mais que no mesmo período do ciclo anterior, informa o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé). O volume cresceu 23,6%, para 6.046.957 de sacas de 60 quilos, compreendendo café verde, torrado&moído e solúvel. Considerado apenas o mês de agosto, as exportações atingiram 3.016.317 de sacas, com receita de US$ 565,788 milhões.

“O volume exportado no período de janeiro a agosto do corrente ano (23.626.110 sacas) confirma o bom desempenho das exportações em 2014 e segue em linha com a expectativa de que o ano civil se encerre com cerca de 34 milhões a 35 milhões de sacas exportadas, ou seja, com uma alta de 8% a 11% em relação a 2013”, disse em nota Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé. Ele destaca a reação dos preços, que subiram 23,6% só em agosto. “Isso nos leva a crer que teremos um resultado igualmente satisfatório em termos de receita este ano.”

As exportações de café conillon tiveram incremento de 140%, passando de 330.452 sacas em julho e agosto de 2013 para 794.610 nos dois meses de 2014. No acumulado de janeiro a agosto, os embarques chegam a 1,989 milhão de sacas. Para o executivo, esse resultado se deve à “excelente safra colhida neste ano, em volume e qualidade, que vem permitindo embarques consistentes desde abril”.

Considerado o período de 12 meses, setembro de 2013 a agosto de 2014, os embarques totais de café atingem o equivalente a 35,282 milhões de sacas e uma receita de US$ 5,731 bilhões, sendo 29,726 milhões de sacas de café arábica, de 2,405 milhões de sacas de café conillon e 3,571 milhões de sacas de café solúvel”.

O levantamento do Cecafé mostra que a variedade arábica respondeu por 81,6% das vendas externas no período de janeiro a agosto, o solúvel por 9,9%, o robusta por 8,4% e o torrado e moído por 0,1%. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 23,4% nas exportações em termos de volume e de 30,6% na receita cambial.

No período de oito meses a Europa foi o principal destino do café brasileiro, com 54% do total embarcado, enquanto América do Norte adquiriu 26% do total de sacas exportadas, Ásia, 15%, América do Sul, 3%, África, 1%, América Central, 1% e Oceania, 1%. Por país, as compras são lideradas por Estados Unidos, que adquiriram 5.026.003 sacas (21% do total exportado), seguidos pela Alemanha, com 4.483.146 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação, importando 1.791.752 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com 1.641.755 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 1.515.890 sacas.

Emergentes
As exportações para os chamados Países Importadores Emergentes cresceram 16,4% no período. Para os Países Importadores Tradicionais, o aumento foi de 16,4% e de 80,8% para países produtores.
 
Portos
Grande parte dos embarques de café brasileiro foi realizada pelo porto de Santos, com 78,1% do total (18.450.044 sacas), porto do Rio de Janeiro, que embarcou 16,0% do total (3.787.097 sacas), e porto de Vitória, de onde saíram 2,9% do total (675.404 sacas).

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