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Inflação oficial acumula alta de 7,7% em 12 meses, a maior taxa desde 2005

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Fevereiro teve a maior taxa para o mês desde 2003: 1,22%.
O destaque do mês ficou com a gasolina; os preços subiram 8,42%.

[logo427] A inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 1,22% em fevereiro, depois de avançar 1,24% em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa para meses de fevereiro desde 2003, quando ficou em 1,57%.

No acumulado de 12 meses, o indicador acumula alta de 7,7%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%. Em fevereiro do ano passado, o índice foi de 0,69%. No acumulado de 2015, a inflação ficou em 2,48%, acima do percentual de 1,24% registrado em igual período de 2014.

“O aumento dos impostos [PIS, Cofins, IPI dos automóveis, imposto sobre cosméticos] teve influência significativa no IPCA de fevereiro”, afirma Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Gasolina é destaque
O destaque do mês ficou com a gasolina. Os preços subiram 8,42%. Refletindo aumento nas alíquotas do PIS/Cofins, que entrou em vigor em 1º de fevereiro, a gasolina exerceu um impacto de 0,31 ponto percentual, sendo responsável, sozinha, por um quarto do IPCA, ou seja, 25,41%. Assim, os gastos com transportes subiram 2,2%, grupo que apresentou o mais elevado impacto no mês (0,41 ponto percentual), segundo o IBGE.
“O reflexo do aumento do imposto sobre as bombas ficou em 8,42%. A reboque da gasolina, o etanol também aumentou 7,19%. E neste ano, o diferencial foi que ao invés da educação tradicionalmente ser o item que mais se destaca nos meses de fevereiro, a gasolina estrelou mais, pressionou mais”, diz Eulina.

“A estimativa [do aumento da gasolina] era 22 centavos por litro. E os preços anteriores a esse eram inferiores a R$ 3, em termo de preço médio. E neste mês de fevereiro, o que vimos é que nenhuma região teve preço médio inferior a R$ 3,10”, diz a coordenadora.

De acordo com Eulina, o preço médio da gasolina em janeiro em Salvador era R$ 3,10 e passou a ser R$ 3,53 em fevereiro. No Rio, o preço médio era R$ 3,21 e em fevereiro ficou em R$ 3,38. Em São Paulo, passou custar R$ 3,10 e em janeiro era R$ 2,89. “Em Campo Grande o etanol aumentou 12,26%. Em Salvador, 13,92%. Ou seja, ficou bem mais caro encher o tanque”.

Cursos diversos, gasolina, cursos regulares, etanol, ônibus urbano, energia elétrica e automóvel novo, sozinhos, foram responsáveis com 0,90 ponto percentual do IPCA do mês, segundo Eulina.
Educação
Considerando os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a variação mais elevada foi registrada no grupo educação, que atingiu 5,88%, refletindo os reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente nos valores das mensalidades dos cursos regulares, que subiram 7,24%.

Habitação
Outro impacto veio do grupo habitação, cuja variação foi de 1,22%, com destaque para energia elétrica, que registrou variação de 3,14%. A variação de preços na conta de luz refletiu movimentos nos valores dos impostos e parcela residual da aplicação do Sistema de Bandeiras Tarifárias sobre as contas, a partir de 1º de janeiro. “A energia elétrica, nesses 12 meses, atingiu 30,27% de aumento nas contas”, explica Eulina.

Despesas e cuidados pessoais
O grupo despesas pessoais teve variação de 0,86%, e o item cigarro foi um dos destaques. Após reajustes desde o ano passado, a variação do item foi de 1,16%. Também se sobressaíram os itens excursão (6,93%), cabeleireiro (1,09%) e manicure (1,04%). No grupo saúde e cuidados pessoais, que teve variação de 0,6%, destacaram-se os serviços médicos e dentários (1,14%) e os artigos de higiene pessoal (0,89%).

Residência
No grupo dos artigos de residência, que variou 0,87%, a alta foi puxada pelos eletrodomésticos, cujos preços se elevaram em 2,15%, e pelos serviços de conserto e manutenção de equipamentos domésticos, que subiram 1,70%.

[logo428] Alimentação
O grupo alimentação e bebidas variou 0,81% e, segundo o IBGE, observa-se redução no ritmo de crescimento de preços, comparando-se com a taxa de 1,48% registrada no mês anterior. Os alimentos consumidos fora de casa (0,95%) tiveram aumentos acima dos consumidos em casa (0,74%).

“Nos alimentos, teve uma redução no ritmo de crescimento em quase todas as regiões. O Rio passou de 1,58 para 1%. Importante é que não significa que não deixou de subir [no mês]. Continuaram a subir, os níveis estão altos, só que se seguraram”, ressalta Eulina.

Queda
Dois grupos tiveram queda no índice de fevereiro: vestuário, de 0,6%, reflexo das promoções ocorridas no mercado, e comunicação, de 0,02%, devido à redução média de 22% nas tarifas de telefonia fixa para móvel, a partir de 24 de fevereiro, de acordo com o IBGE.

Por regiões
Nos índices regionais, a cidade do Rio de Janeiro teve a maior variação no acumulado de 12 meses: 9,02%. Goiânia e Porto Alegre vêm em seguida, com 8,95% e 8,18%, respectivamente. “Na ótica dos 12 meses, já temos regiões como o Rio de Janeiro que já foi para casa dos 9%, foram 9,02%. Assim como Porto Alegre. O Rio tem sido mais pressionado. A gente tem atribuído devido à demanda da Copa do Mundo, ano que vem tem as Olimpíadas, carnaval, então Rio tem sido pressionado pelo aumento de preços”, ressalta Eulina.

Acima da meta
Com isso, a estimativa do mercado para o IPCA de 2015 segue acima do teto do sistema de metas. A meta central de inflação para este ano e para 2016 é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. O teto do sistema de metas, portanto, é de 6,5%. Em 2014, a inflação somou 6,41%, o maior valor desde 2011.
INPC
Nesta divulgação, o IBGE também apresentou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que apresentou variação de 1,16% em fevereiro, 0,32 ponto percentual abaixo do resultado de 1,48% em janeiro.

No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 7,68%, acima dos 7,13% dos 12 meses anteriores. Em fevereiro de 2014, o INPC foi de 0,64%.

Agronegócio perde fôlego nos EUA e evita recessão no Brasil

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.

Se no Brasil a economia está cada vez mais dependente do agronegócio, nos Estados Unidos é o agronegócio que depende cada vez mais da maior economia do planeta. Com a renda em queda, por conta das cotações em baixa, a contribuição do campo na geração de riquezas não apenas diminui como cria uma forte e nociva dependência do poder público norte-americano. Não por acaso, a nova Lei Agrícola, que entrou em vigor em 2014 e vai regular a concessão de subsídios até 2019, concentra o apoio basicamente na equalização dos preços.

Quanto mais a cotação internacional das commodities cai abaixo de um patamar mínimo estabelecido pelo governo, mais aumentam a ajuda ou os subsídios do governo ao produtor. Nesse sentido, a se confirmarem as grandes safras previstas para América do Sul e a depender do tamanho da aposta dos Estados Unidos no cultivo deste ano, o ciclo 2015/16 será o grande teste à nova Lei Agrícola. A reforma da legislação chega exatamente num momento em que os preços estão em baixa histórica no mercado internacional. Em um ano a cotação da soja, por exemplo, perdeu perto de 30% do seu valor.

Na semana passada, durante abertura do Agricultural Outlook Forum, o economista chefe do USDA, Robert Johansson, explicou que os preços das commodities têm sido negociados para baixo nos últimos 60 anos. “Em termos reais, os ganhos de produtividade resultaram em tendência de queda nas cotações desde a 2.ª Guerra Mundial.” Para 2015 e nos próximos 10 anos, Robert prevê um “crescimento da produção igual ou acima da demanda, refletindo em declínio ou manutenção dos preços no período”. Ele acredita que a produção mundial vai continuar a crescer, mas a taxas mais adequadas, mais de acordo com o ritmo da demanda, dos preços e da rentabilidade.

O agronegócio representa menos de 10% do chamado Gross Domestic Product (GDP), o Produto Interno Bruto (PIB) da economia americana. Com uma participação relativamente pequena na economia nacional, o que justifica o forte apoio ao setor é o lobby que vem do Congresso Nacional. Ao lado da União Europeia, os produtores norte-americanos têm um dos maiores lobbies protecionistas do agronegócio mundial.

Já no Brasil, onde o PIB cresce perto de zero, apesar de reduzir faturamento e renda o agronegócio continua dando suporte à economia. Com crescimento estimado para este ano próximo de 2%, o PIB do agronegócio assume o papel de protagonista e a responsabilidade de evitar uma possível recessão. Em 2015 o setor deve crescer a uma taxa menor que a verificada em 2014, que foi menor do que em 2013. Entretanto, apesar de os preços das commodities seguirem pressionados, a variação no PIB do setor continua a ser positiva. O fôlego vem do câmbio, que descola para cima o preço pago pela produção brasileira.

Eugenio Stefanelo, professor da FAE Business School e analista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lembra que em 2013 o PIB do agronegócio brasileiro cresceu acima de 3%, no passado um pouco mais de 2% e em 2015 deve ficar entre 1,5% e 2%. “Um crescimento menor, mas uma responsabilidade maior”, disse o economista. “No contexto da economia nacional é o setor que pode evitar a recessão ou então conter uma taxa maior de retração no país.”

Previsão de área menor para soja divide opiniões
Outro sinal de que o agronegócio perde fôlego na economia dos Estados Unidos é a previsão de área menor, inclusive para soja e milho, em 2015. Projeções iniciais apresentadas pelo USDA no Outlook Forum apontam para um recuo de 1,3% na extensão cultivada, puxada pelo algodão (-12,1%), trigo (-2,3%), milho (-1,8%) e soja (0,2%). Mas esses índices não são definitivos e não há consenso entre os especialistas.

Para Daniel Basse, da consultoria AgResource, de Chicago, os números estão subestimados e o plantio, principalmente de soja, deve ter uma área maior.

Já para Thomé Luiz Freire, que acompanhou o evento nos EUA pela Superintendência de Gestão da Oferta da Conab, a considerar o atual nível dos estoques mundiais e dos preços das commodities, não será nenhuma surpresa se os números vieram ainda menores. O primeiro relatório oficial de intenção de plantio nos Estados Unidos será conhecido em 31 de março.

Menos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos são compostos pelo agronegócio, enquanto no Brasil o índice passa de 20%, números que mostram a força da economia norte-americana e a dependência da brasileira.

Fonte: Avicultura Industrial

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta: 3ª revolução do agronegócio

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES.
 
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O Brasil tem 100 milhões de hectares de pastagens nativas e/ou degradadas para intensificar a produção de grãos, eucalipto e gado e, assim, cumprir o papel que tem no fornecimento de alimentos para atender à demanda global. Até 2020 o mundo precisa aumentar em 20% a atual produção de alimentos, e o Brasil precisa participar com 40% desse crescimento para atender as necessidades da população global. Isso só será possível com a implementação da 3ª revolução do agronegócio brasileiro, que é a intensificação produtiva de maneira sustentável

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é uma tecnologia de produção sustentável, por meio da integração de atividades agrícolas, pecuárias e florestais em uma mesma área, podendo essas serem cultivadas de forma consorciada e na forma de sucessão ou rotação.

Conforme dados da Embrapa, entre 1,6 e 2 milhões de hectares do Brasil são dedicados a diferentes formatos da estratégia ILPF atualmente, sendo as regiões Centro-Oeste e Sul as com maior representatividade no uso dessa técnica. Para os próximos 20 anos, há uma expectativa de elevação em 22 milhões de hectares.

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Potencial

Hoje, o maior potencial de crescimento da ILPF está nas áreas de pastagens degradadas ou pouco produtivas, sendo essa técnica uma excelente forma de promover a recuperação da área de maneira economicamente viável.

Conforme o último senso agropecuário do IBGE, de 2006, as áreas de pastagens no Brasil totalizavam 160 milhões de hectares, dos quais 67,5 milhões de hectares (quase 42% do total) eram compostos por pastagens plantadas degradadas e pastagens naturais, que possuem baixa produtividade.

Não obstante as pastagens degradadas, Caio Tibério Dornelles da Rocha, engenheiro agrônomo, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo-SDC/MAPA diz que praticamente todas as áreas nacionais com atividades agropecuárias são aptas ao uso de algum tipo de técnica de integração.

 “À medida que o produtor brasileiro vai conhecendo essa técnica e os seus benefícios, a tendência é que as áreas com ILPF sigam aumentando, ainda mais diante da expectativa de elevação na demanda mundial de produtos agropecuários, tendo em vista o crescimento da população e da melhoria de renda dessa”, avalia.

Essa estratégia permite o melhor aproveitamento do solo, combinado com uma produção mais diversificada. Ou seja, além de o produtor elevar a produtividade da área, ele ainda pode comercializar grãos, leite, animais de corte e madeira, aumentando o número de receitas obtidas na propriedade, o que reduz o risco de prejuízos, caso o preço de algum produto venha a ter queda.

[imagem444] O sistema e suas variações

Existem diversos sistemas que têm sido descritos como “Integração Lavoura-Pecuária”, com inúmeras variações. Nas condições de Brasil, Sérgio José Alves, engenheiro agrônomo, doutor e pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), restringe a análise a sistemas em que se observa a rotação de cultivos agrícolas anuais com forrageiras em pastejo.

“Entenda-se esta alternativa de rotação de cultivos em um sentido amplo, em que podem participar diversos cultivos agrícolas, diferentes espécies forrageiras, anuais ou perenes, e por períodos de tempo variável”, esclarece.

O pesquisador tem observado que a inclusão de forrageiras sob pastejo dentro de sistemas agrícolas possibilita manter o solo coberto por períodos mais longos, diminui a incidência de pragas e doenças nas culturas subsequentes e induz uma melhoria na estrutura e fertilidade do solo.

A Integração Lavoura-Pecuária realizada em plantio direto tem possibilitado, inclusive, uma redefinição do uso potencial do solo em muitas regiões. Áreas antes consideradas inaptas para cultivos anuais passaram a serem consideradas aptas dentro deste manejo.

A maioria dos sistemas de rotação de pastagens com cultivos agrícolas em utilização no Brasil podem ser agrupados em:

 Reforma de pastagens com cultivos agrícolas;
 Recuperação e/ou aumento de sustentabilidade de áreas agrícolas pelo plantio de forrageiras utilizadas ou não em pastejo;
 Renda adicional e diminuição de riscos pela utilização em pastejo de forrageiras anuais após e/ou antes dos cultivos agrícolas de verão (principalmente soja e milho).
Contudo, estes sistemas conhecidos como “Integração Lavoura-Pecuária” têm evoluído com o tempo. Para Sérgio Alves, a simples reforma de pastagens com cultivos agrícolas, a utilização ocasional de forrageiras para recuperação de solos ou o pastejo “oportunista” após os cultivos agrícolas tem dado lugar à implantação de sistemas intensivos, os quais visam explorar o sinergismo da produção animal e agrícola, ambas com alta tecnologia, em uma mesma propriedade.


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Vantagens da ILP

A Integração Lavoura-Pecuária, dentro desta perspectiva, além da melhoria da fertilidade dos solos e diminuição de pragas e doenças, tem como vantagens:

• A possibilidade de utilização de pastagens de elevado potencial produtivo e qualidade, mesmo que mais exigentes em termos de fertilidade de solos.

• A produção facilitada de forragem, possibilitando, dentro de um planejamento forrageiro adequado, ter alimentos disponíveis para os animais durante o ano inteiro.

• O aproveitamento de resíduos agrícolas para alimentação animal.

• Aumento de produtividade agrícola.

• Produção de carne e leite de alta qualidade e de forma competitiva.

• Racionalização no emprego da mão de obra e maior eficiência no uso de adubos, máquinas e implementos.

• Aumento de rentabilidade.

• Diminuição de riscos.

• Conservação do meio ambiente e melhoria no uso dos recursos naturais disponíveis.

• Aumento na produtividade das áreas, com a redução dos custos por unidade produzida (uso mais eficiente dos insumos), o que gera elevação de renda para o produtor e consequente ganho na sua qualidade de vida;

• Incremento da produção na pecuária, em decorrência da melhora da produtividade das pastagens e do bem-estar animal, sendo esse último promovido pela sombra das árvores;

• Diversificação das atividades do produtor, reduzindo os riscos de queda de renda na atividade. Assim, mesmo quando o valor de um produto não está bom, pode-se obter maiores ganhos com a venda de outro;

• Conservação e melhoria do solo e da água;

• Disponibilidade de linha de crédito específica para o financiamento da tecnologia, inclusive com juros e prazos bastante atrativos.

“Com a incorporação do componente florestal aos sistemas de ILP, houve um ganho ambiental adicional. As árvores têm a função de quebra-vento, melhoram a reciclagem de nutrientes e propiciam conforto animal”, considera o especialista do IAPAR.

 

MUDANÇA EM LEI DE CAMINHONEIROS PODE ENCARECER PEDÁGIO

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicato Patronal do Café (exceto varejista) e Armazéns Gerais ES

Câmara derruba tarifa cobrada por eixo levantado e aumenta margem de tolerância de excesso de peso

Perda de receita das rodovias pode ser compensada com alta do pedágio ou maior prazo de concessão.
A Câmara aprovou lei que reduzirá os custos de transporte para os caminhões, mas deverá aumentar o valor pago pelos restantes dos motoristas nas rodovias pedagiadas.

Pelo texto aprovado, os caminhões só vão pagar pedágio pelos eixos (equipamento que segura as rodas) que estiverem no chão ao passar pelo local de cobrança. Pelas regras de pedágio atuais, os caminhões pagam cada eixo do veículo, não importando se ele está levantado, prática comum nos veículos que trafegam sem carga.

Outra mudança permite que caminhões levem até 10% de peso além do limite. Essa margem, pela lei em vigor hoje, é de 5%. O aumento do peso reduz a vida útil do asfalto.

As medidas, incluídas em projeto que altera a lei dos caminhoneiros de 2012, vão reduzir o valor arrecadado pelas concessões rodoviárias.

Como todos os contratos das concessionárias foram assinados sob a lei anterior, ou seja, com a cobrança de todos os eixos, os governos responsáveis pelas concessões terão de compensar as empresas pela receita menor.

Essa compensação só pode acontecer de três formas: aumento do valor do pedágio; pagamento em dinheiro à concessionária ou aumento do tempo da concessão, o que fará o usuário pagar pedágio por mais tempo que o previsto em contrato.

A ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) calcula que as medidas poderão elevar os pedágios do país em 10% a 15% em média se todo o aumento de custo for repassado à tarifa.
Como o texto da nova lei já veio do Senado, ele vai direto para sanção de Dilma Rousseff, que pode ou não vetá-lo.

O governo estava preocupado com a votação das emendas, que haviam sido aprovadas na Câmara em 2014 e vetadas pelo Senado.

Mas, enfraquecido no Congresso, não segurou o lobby do agronegócio e dos grandes embarcadores (empresas que transportam muitas mercadorias no país, como fábricas de bebidas e alimentos) que reestabeleceu o texto inicial da Câmara com o benefício aos caminhões. Por lei, essas empresas são as responsáveis por pagar o pedágio.

JORNADA
Os deputados também derrubaram outra mudança feita pelo Senado, que limitara a jornada do caminhoneiro em dez horas (duas extras). A lei agora vai permitir jornadas de 12 horas –4 extras. O tempo máximo de jornada sem descanso passou para cinco horas e meia, ante quatro hoje. O intervalo entre jornadas cai de 11 para 8 horas.

O temor de entidades que trabalham com segurança no trânsito é que aumente o número de acidentes.
Texto encaminhado pelo Diretor Técnico da ABCAO (DITEC), SR. José Lourenço Pechtoll.

Publicação Edital de Convocação da Contribuição Sindical

Para conhecimento da Classe, foram publicados nos dias 1, 10 e 15 de janeiro de 2015, o Edital de Convocação para Pagamento da Contribuição Sindical, no Jornal A Tribuna – Classifácil, nas respectivas páginas 4, 16 e 12-. A publicação realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo -Fecomércio ES- cito todos os Sindicatos ligados à Federação, inclusive o Sindicato do Comércio de Café em Geral do Estado Espírito Santo.

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Celebrada a Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015

Publicado em 7 de outubro de 2014.
Atualizado em 10 de outubro de 2014.
Fonte: Assessoria Jurídica Sindicafé ES.
Divulgação: Assessoria Jurídica Sindicafé ES.

Sindicato Patronal e dos Trabalhadores celebram 25ª Convenção Coletiva Trabalhista

[imagem384]Os representantes do Sindicato do Comércio de Café em Geral do Estado do Espírito Santo- e do Sindtrages – Sindicato dos Trabalhadores com Vínculo Empregatício e Trabalhadores Avulsos nos Armazéns Gerais, Comércio de Café em Geral e Importação e Exportação no Estado do Espírito Santo-, assinam a  25ª Convenção Coletiva Trabalhista.

[arquivo385]. A Assessoria Jurídica do Sindicafé ES ressalta que a presente Convenção ainda não estará acessível no site do Ministério do Trabalho e Empregado.

Para mais informações e esclarecimentos, entre em contato com a Assessoria Jurídica do Sindicafé ES – equipe da Milfont Advogados Associados, pelo telefone (27)3025.3700 ou pelo e-mail milfont@milfont.adv.br -.

Iúna-ES sediará palestra sobre Mercado Internacional de Café

Fonte: Sistema OCB-SESCOOP/ES.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Ministrada por Marcus Magalhães, o também Conselheiro Fiscal do Sindicafé ES, a palestra visa abordar as perspectivas do mercado internacional do café

Na próxima sexta-feira,19, às 18h, no Auditório da Secretaria Municipal da Agricultura de Iúna-ES, a voz do café capixaba, Marcus Magalhães é convidado a palestrar sobre “Perspectivas do Mercado Internacional de Café”. O evento é realizado pela Coofaci – Cooperativa dos Agricultores Familiares do Território do Caparaó-, com apoio do Sistema OCB-SESCOOP/ES e Aderes.
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Dólar sobe ante real, de olho em programa do BC e petróleo

POR Bruno Federowski, da REUTERS
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Notas de dólar: às 9h09, a moeda norte-americana avançava 0,39 por cento, a 2,6958 reais na venda, após subir nas últimas quatro sessões


São Paulo – O dólar subia ante o real no início dos negócios desta terça-feira, com investidores ainda incertos sobre o futuro do programa de intervenção diária do Banco Central no câmbio e atentos à queda dos preços do petróleo.

Às 9h09, a moeda norte-americana avançava 0,39 por cento, a 2,6958 reais na venda, após subir nas últimas quatro sessões, acumulando alta de 3,36 por cento.

Após o fechamento, o BC anunciou para esta sessão leilão de venda de até 1 bilhão de dólares com compromisso de recompra em 2 de junho de 2015. A oferta acontecerá entre 15h e 15h05.

Nesta manhã, o BC também dá continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, ofertando até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólar, com vencimentos em 1º de setembro e 1º de dezembro de 2015. A operação ocorrerá entre 9h30 e 9h40 e o resultado será conhecido a partir das 9h50.

O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 2 de janeiro, que equivalem a 9,827 bilhões de dólares, com oferta de até 10 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 55 por cento do lote total.

Dólar sobe forte e chega a R$ 2,74

POR G1, em São Paulo
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES
Dólar opera em alta pelo quinto dia seguido.
Na segunda-feira, dólar subiu 1,29% e fechou vendido a R$ 2,6853.

O dólar opera em alta pelo quinto dia seguido nesta terça-feira (16), chegando ao patamar de R$ 2,74. Por volta das 12h, a moeda norte-americana era vendida a R$ 2,7348, em alta de 1,84%. Mais cedo, no entanto, chegou a ser vendida a R$ 2,7425, em alta de 2,13%. Veja cotação:

O dólar vem pressionado pelo ambiente de incertezas internas e externas, com investidores preocupados principalmente com o futuro do programa de intervenções no câmbio do Banco Central brasileiro, e atentos à queda nos preços do petróleo.

“O mercado já está com a pulga atrás da orelha, esperando uma sinalização mais contundente do BC sobre o programa de câmbio”, disse à Reuters o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues. “Agora, com o mau humor no exterior, não há quem segure”, acrescentou.

Sob o atual modelo de intervenções e marcado para durar até o final do ano, o BC oferta diariamente até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. O presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, já afirmou que o atual estoque de swaps, correspondente a pouco mais de US$ 100 bilhões, já dá conta da demanda por proteção, alimentando expectativas de que o BC pode reduzir sua presença no mercado em 2015.

“Cada dia que passa o mercado fica mais ansioso sobre o BC. E, quando tem incerteza, o mercado busca proteção no dólar”, disse à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
O mercado também continuava sob a expectativa de quais medidas serão adotadas pela nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff para enfrentar o quadro de inflação alta e crescimento baixo, sobretudo via política fiscal.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana subiu 1,29%, a R$ 2,6853. Na máxima, cheou a ser vendido a R$ 2,7019, alta de 1,91%.

Este é novamente o maior valor desde 2005 – máxima que a moeda vem renovando nas últimas semanas. A cotação desta segunda é a mais alta desde o dia 29 de março de 2005, quando o dólar fechou cotado a R$ 2,7031, segundo dados do Banco Central.

No mês e no ano, há valorização acumulada de 4,42% e 13,9%, respectivamente. Nas últimas oito sessões, o dólar fechou em baixa apenas uma vez, na última terça-feira (9).

“Cada dia que passa o mercado fica mais ansioso sobre o BC. E, quando tem incerteza, o mercado busca proteção no dólar”, disse à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

5 medidas simples para economizar água na agricultura

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Mudança de hábitos é sustentável e pode gerar economia para o bolso do produtor

POR TERESA RAQUEL BASTOS

O correto uso da água doce, um recurso que há pouco tempo parecia inesgotável, hoje exige desafios em todo o mundo. Com a seca de 2014 que atingiu não só a agricultura mas também metrópoles como São Paulo, toda a sociedade tem repensado o uso dos recursos hídricos. No dia a dia da população, medidas simples como escovar os dentes com a torneira fechada ou tomar banhos mais rápidos já são velhas conhecidas. Mas e na agricultura? As plantas precisam de hidratação para produzir bem e com qualidade, o que não exclui a necessidade de reduzir gastos de água.

Listamos cinco medidas que podem trazer não só conforto hídrico à sua propriedade como também economia para seu bolso.

1- Armazenar água da chuva
O uso de cisternas já ajudou municípios do semi-árido do Nordeste a enfrentar a seca. Durante os períodos de chuva, esses reservatórios conseguem armazenar água para o ano inteiro. Outras regiões do país que antes não tinham problemas com água já estão atentas para a necessidade da instalação.

2- Gotejamento
A técnica que utiliza gotejamento ao invés de irrigação com fluxo constante pode economizar até 50% da água e ter o mesmo resultado.

3- Irrigação responsável
Quem precisa de irrigação deve estar atento a tecnologias econômicas que melhorem o uso da água com o mesmo resultado. Também é preciso manutenção constante para evitar que peças defeituosas causem vazamentos.

4- Evitar a erosão
Com esse problema no solo, as plantas não conseguem aproveitar bem a irrigação, sendo necessário molhá-las mais vezes. Uma terra bem tratada consegue melhores resultados com menos recursos.

5- Uso de telas
No verão, quando a exposição ao sol leva mais tempo e, consequentemente, causa mais ressecamento das plantas, é preciso reforçar a irrigação. Mas para evitar que as plantas precisem de mais água que o normal, o uso de telas em plantações pequenas e médias controla a entrada de radiação ultravioleta na lavoura, equilibrando temperatura e consumo de água da planta. A economia pode chegar a 20%, é o que diz Natália Ravanhani, consultora e diretora da STM, empresa especializada nesse tipo de produto.