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Embrapa Rondônia apresenta potencialidade de produção de café na Amazônia
A “Potencialidade de produção do café na Amazônia” é o tema da palestra do pesquisador da Embrapa Rondônia, Alexsandro Lara Teixeira, no sábado, dia 17, das 15h45 às 16h45, no Amazontech 2012, em Macapá. Segundo o pesquisador, a produção de café na região Norte passa por uma rápida e crescente transformação. Ele explica que as condições edafoclimáticas da região são mais favoráveis ao cultivo da espécie Coffea canephora (‘Conilon’ e ‘Robusta’), plantas mais rústicas que suportam as altas temperaturas.
Grande parte das lavouras comerciais de Coffea canephora implantadas em Rondônia – estado da região Norte que apresenta a produção de café mais expressiva – são provenientes de mudas produzidas por sementes. Além disso, essas plantas são originárias de introduções feitas pelos próprios agricultores, sem origem genética definida. Esses são apenas alguns dos fatores que explicam as baixas produtividades alcançadas na região. Pesquisas recentes mostram que essa realidade está mudando com a adoção de novas tecnologias por parte dos cafeicultores e a implantação de lavouras clonais.
“Esses aspectos, associados à adoção de novas tecnologias como cultivares melhoradas, manejo adequado, adubação e irrigação, proporcionam altos ganhos de produtividade, redução do uso de agrotóxicos e dos custos de produção”, destaca Alexsandro, acrescentando que “outro fator favorável ao cultivo na Amazônia é a disponibilidade de mão de obra no campo, diferentemente do que ocorre nos grandes centros produtores de café. Por mais que seja tecnificada, a cafeicultura é uma atividade voltada à agricultura familiar, baseada no cultivo de uma espécie perene e passível de ser cultivada com sustentabilidade”.
Demanda
A crescente demanda mundial de café, inclusive pelos “especiais”, associada aos oportunidades de melhores preços pagos ao cafeicultor, mostra a abertura para investimentos no setor, proporcionando geração de emprego, aumento da renda e fixação do homem no campo. Esse novo cenário cria, também, oportunidades para o cultivo do café arábica na região.
O pesquisador destaca que, somente em Rondônia, são consumidos anualmente sete milhões de quilos de café moído, com um consumo per capita de 4,8 quilos. Como 98% da produção do estado é composta por grãos da espécie canephora, as indústrias locais produzem blends de café com uma porcentagem mínima de arábica. “Ou seja, muitos cafés disponíveis para o consumidor local são, na prática, 100% canéfora, sendo que em outros mercados essa porcentagem é dividida meio a meio entre arábica e canéfora”, diz.
O consumo mensal em Rondônia é de 714 mil sacas. As indústrias locais participam de 45 a 50% desse total. Considerando toda a região Norte, esses valores podem chegar a cinco milhões de sacas. A seleção de plantas de arábica para as condições climáticas locais superam as expectativas com produtividades de 60 sacas por hectare em plantios irrigados. O lançamento de cultivares adaptadas às condições de temperaturas elevadas atenderá à demanda de café arábica para toda a região Norte, visto que as cultivares atualmente em uso não expressam todo o seu potencial produtivo, pois são originárias de lugares com altitudes elevadas e temperaturas amenas.
Além da produtividade, parâmetros como qualidade de bebida estão sendo utilizados como critério de seleção para o lançamento das novas cultivares. “O objetivo é oferecer ao cafeicultor plantas de alta produtividade, resistentes a pragas e doenças e, principalmente, com potencial para produção de cafés especiais”, conclui Alexsandro.
As informações são do Portal Dia do Campo, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point
Agricultores intensificam os tratos nos cafezais por causa da chuva
Na fazenda de Deverson Bonfante, em Rio Bananal, no norte do Espírito Santo, a lavoura de café conilon ocupa uma área de 30 hectares. Ao todo são 98 mil pés de café que no momento estão sendo adubados.
O produtor está fazendo a segunda aplicação de nutrientes. O resultado desse cuidado já é bem visível, os pés de café estão viçosos e carregados de chumbinhos, que é a primeira fase da formação do grão de café. Deverson explica que esse trabalho é importante para garantir uma boa produtividade na hora da safra.
Em outra fazenda é possível ver vestígios da última floração. A fase agora é de crescimento dos grãos, por isso, é importante que os produtores reforçarem os cuidados com a lavoura, como molhar e adubar o cafezal. A desbrota do café, que é a retirada dos brotos fracos que nasceram na parte inferior da planta para que os outros vinguem melhor, é outro cuidado que deve ser feito neste período.
No sul de Minas Gerais, a adubação também está sendo realizada da lavoura do café arábica, mas a chuva vem atrasando os trabalhos em muitas fazendas.
É o caso de Osvaldo Henrique Ribeiro. Na fazenda dele, a lavoura de café arábica ocupa 60 hectares. A adubação do solo já foi feita, agora, o momento é de aplicar os defensivos agrícolas e fazer a adubação foliar, uma técnica que consiste na aplicação de nutrientes nas folhas. Os funcionários só fazem o serviço nos intervalos de chuva.
Enquanto o agricultor está cuidando das lavouras de café para a próxima safra, quem tem o grão armazenado fica de olho no mercado. Nos últimos 30 dias o preço caiu tanto no Brasil como lá fora.
As informações são do Globo Rural, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point
Proteção à indústria não pode prejudicar o agronegócio, diz CNA
A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, atacou em Pequim o suposto protecionismo a setores da indústria nacional e afirmou que o agronegócio não pode ser prejudicado pelo temor do segmento em relação à concorrência internacional, especialmente a chinesa.
“Nós não podemos mais ficar cerceados no acesso a mercados para proteger parte da indústria brasileira que não tem competitividade, que não investe em inovação”, afirmou a senadora do Tocantins em Pequim, durante inauguração, na semana passada, do escritório de representação da CNA.
Segundo ela, o agronegócio é muitas vezes prejudicado em negociações comerciais internacionais pela resistência de setores da indústria em reduzir barreiras às importações em troca da abertura de mercados a exportações brasileiras do setor.
A China é um dos principais alvos das medidas protecionistas, mas o país investiu em inovação e tecnologia e deixou de ser um fabricante de produtos de baixa qualidade e preço, disse. “Como é que o governo brasileiro vai proteger a indústria disso? A única forma é também investir em inovação.”
Na opinião dela, não se justifica o protecionismo a certas indústrias, entre as quais mencionou fabricantes de máquinas e equipamentos, autopeças e têxteis. “No Brasil nós moramos no mesmo território, o agronegócio e as outras indústrias, sob o mesmo juro, com as mesmas estradas, com os mesmos impostos”, observou.
A senadora disse que a CNA pressiona o governo para rever a interpretação legislativa que restringiu a compra de terras no Brasil por estrangeiros. “Já estamos perdendo investimentos importantes de vários países por conta da nova interpretação.”
A posição restritiva foi adotada em 2010, depois que estatais chinesas manifestaram a intenção de comprar grandes extensões de terra no Brasil para a produção de soja.
Vendas. O objetivo da CNA com o escritório em Pequim é ampliar e diversificar as exportações de produtos agropecuários à China, com ênfase em carnes, suco de laranja, café e produtos florestais, como celulose.
Atualmente, as vendas são extremamente concentradas em soja – que respondeu por US$ 12 bilhões dos US$ 16 bilhões de exportações do agronegócio para a China no ano passado. Segunda maior economia do mundo, o país vive um processo de elevação da renda de sua população de 1,3 bilhão de pessoas, que deve se traduzir no aumento do consumo de alimentos nas próximas décadas.
Além de pretender conquistar parte desse mercado, a CNA também quer atrair investidores chineses para obras de infraestrutura no Brasil que ajudem a resolver os problemas logísticos de escoamento da produção do setor.
A matéria é do O Estado de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.
Fonte: Portal Café Point
Governo de Minas busca apoio para 1ª Feira Internacional do Café
A 1ª Feira Internacional do Café, que será realizada em Belo Horizonte no período de 9 a 13 de setembro de 2013, paralelamente à reunião dos 50 anos de criação da Organização Internacional do Café (OIC), mostrará o potencial da cafeicultura de Minas e do Brasil para delegações de 77 países. O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, disse na semana passada a representantes das cooperativas de café e entidades ligadas ao agronegócio que a sua participação e o apoio das entidades nacionais do setor serão fundamentais para o sucesso da mostra e da reunião da OIC.
De acordo com o secretário, a feira vai expor a diversidade da produção cafeeira do Estado, com informações sobre os aspectos econômicos e sociais do setor, a utilização de tecnologia e o trabalho permanente para a adoção de boas práticas recomendadas para a obtenção da oferta sustentável de cafés de qualidade. Além da apresentação de máquinas e equipamentos, serão realizadas jornadas de conhecimento sobre a história do café em Minas e o desenvolvimento do produto diante da demanda mundial, cada vez mais exigente.
Nascimento informou que existe também a proposta de inclusão no programa de visitas de produtores e importadores de café às regiões produtoras do Estado, responsáveis neste ano por cerca de 26 milhões de sacas do produto.
“Vamos mostrar a força do café de Minas, que é devida principalmente à atenção do governo do Estado ao setor, sobretudo atualmente por intermédio do Certifica Minas, programa de certificação das propriedades cafeeiras, que em 2012 alcançará a meta de 1.650 fazendas certificadas (aumento de 13,5% em relação a 2011), portanto ajustadas às exigências para a produção de alta qualidade.
Entre as entidades presentes na reunião, realizada no Palácio Tiradentes (Cidade Administrativa) estavam as seguintes: Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg), Conselho Nacional do Café (CNC) e Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e Sebrae-MG.
As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Seapa, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point
Com alegação que Brasil dispõe de grande parte da safra de 2012 para venda, especuladores continuam justificando baixas
A ICE Futures US (Bolsa de Nova York) encerrou as operações para o café arábica na última sexta-feira novamente com os preços mais baixos.
Outra vez, o mercado cai diante do sentimento de que a oferta disponível globalmente encontra-se crescente. O Brasil ainda dispõe de grande parte da safra de 2012 para venda e tanto Colômbia quanto América Central iniciam suas colheitas de alta qualidade do café arábica sem maiores preocupações.
O cenário macroeconômico mundial é preocupante, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e isso representa certa apreensão na hora do consumo.
As indústrias aparentam tranquilidade e o mercado responde a essa situação com as cotações mais baixas.
Os contratos com entrega em dezembro de 2012 encerraram a 147,10 dólares por libra-peso com queda de 190 pontos. Março/13 fechou a 152,40 dólares por libra-peso com baixa de 160 pontos. Já os contratos para maio de 2013 encerraram a 155,25 dólares por libra-peso com desvalorização de 155 pontos.
As informações são da Notícias Agrícolas, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point
Dilma lança programa de irrigação
Em mais um esforço para combater os efeitos da seca, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira o programa Mais Irrigação, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões – do volume de recursos, R$ 3 bilhões serão oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 7 bilhões, da iniciativa privada.
“Vamos derrotar a seca e vamos usar pra isso o que há de melhor na tecnologia, não vamos medir esforços, tenho certeza que esse é um projeto que seremos bem sucedidos”, disse a presidente, durante solenidade no Palácio do Planalto.
O Mais Irrigação deverá beneficiar 538 mil hectares de áreas voltadas para a produção de biocombustíveis, fruticultura, leite, carne e grãos. Dilma lançou o programa quatro dias após inaugurar a Adutora do Algodão no município de Malhada, que vai levar água do rio São Francisco para mais de 100 mil pessoas de nove municípios.
“Uma das características do Mais Irrigação é a busca de mais eficiência para melhor investir, eu acho que ele é um passo à frente de todas as iniciativas que tínhamos tomado no PAC. E falo da eficiência pra obter uma maior produção agrícola, maior renda gerada naquela região pobre do País, e da operação adequada dos projetos de irrigação”, destacou Dilma.
O programa é mais um afago de Dilma ao PSB, sigla que comanda quatro Estados da região Nordeste – Ceará, Pernambuco, Paraíba e Piauí. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não participou da cerimônia – ele está de férias, em viagem pela Itália.
A presidente cobrou dos ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) a entrega de 160 mil cisternas até o final do ano. “Os males provocados pela estiagem se ainda são muitos e se ainda são extensos, temos o absoluto compromisso de superá-los, estão sendo enfrentados com firmeza”, afirmou.
A matéria é do Estadão, adaptada pela Equipe AgriPoint.
Fonte: Portal AgriPoint
Importadores de café iniciam o retorno às compras
As exportações brasileiras de café em outubro último foram 9% menores do que em outubro de 2011. Porcentualmente a queda maior foi no embarque de café conilon verde que recuou 76 %. O arábica verde recuou 7 %. Já o solúvel aumentou 27%.
No entanto, em relação ao mês anterior, setembro, os embarques brasileiros de café cresceram expressivos 28%.
Aparentemente, os importadores retornaram às compras, com demanda de embarques rápidos. O CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil estima que as exportações deste mês de novembro e dezembro próximo devem repetir o bom desempenho do ano passado e fecharem com um total próximo de 6,1 milhões de sacas.
Se esta previsão se confirmar, o Brasil fechará o primeiro semestre do atual ano-safra 2012/2013 com a comercialização de aproximadamente 25,5 milhões de sacas, metade da produção brasileira de café estimada pela CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento.
Os números acima mostram que os cafeicultores brasileiros não estão retendo a produção, mas apenas administrando as vendas ao longo dos doze meses do ano-safra. Com acesso a financiamento, vendem na medida de suas necessidades de caixa. No ritmo de vendas atual chegaremos ao final do ano-safra 2012/2013, em junho próximo, com toda a produção brasileira de café comercializada. Entraremos no ano-safra 2013/2014, de ciclo baixo, dependendo praticamente da safra que será colhida.
No mercado físico brasileiro as vendas só não se desenvolvem melhor porque as cotações do café em Nova Iorque, na ICE Futures US, sofrem com a forte pressão de interesses de curto prazo.
A disputa entre comprados e vendidos com a rolagem para março dos contratos com vencimento em dezembro próximo, vem derrubando as cotações e afastando muito cafeicultores do mercado. O CECAFÉ informou que no último mês de outubro foram embarcadas 2.874.581 de sacas de 60 kg de café, aproximadamente 9% (301.206 sacas) menos que no mesmo mês de 2011 e 28% (621.292 sacas) mais que no último mês de setembro.
Até o dia 8, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em novembro totalizavam 445.465 sacas, contra 624.149 sacas no mesmo dia do mês anterior. A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 1, quinta-feira, até o fechamento da última sexta-feira, dia 9, caiu nos contratos para entrega em dezembro próximo 355 pontos ou US$ 4,70 ( R$ 9,63 ) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em dezembro próximo na ICE fecharam no dia 1 a R$ 412,67/saca e sexta-feira, dia 9, a R$ 406,09/saca.
As informações são da AgnoCafé, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point.
Colômbia: produção diminui em outubro pela primeira vez em sete meses
A produção de café da Colômbia teve queda marginal em outubro ante igual mês do ano passado, segundo levantamento divulgado pela Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia (Fedecafe) na última sexta-feira. Trata-se da primeira redução em sete meses nessa base de comparação.
Em outubro, o país produziu 653 mil sacas de café de 60 quilos – 0,5% inferior às 656 mil sacas obtidas no período equivalente de 2011. As exportações somaram 581 mil sacas, queda de 4% na comparação com outubro do ano passado.
No acumulado de janeiro a outubro, a produção de café colombiano totalizou 6,07 milhões de sacas, 3% inferior às 6,23 milhões de sacas dos primeiros oito meses de 2011.
O país teve uma queda acentuada na produção de café dos últimos anos devido às condições climáticas e às pragas na lavoura. No entanto, a perspectiva do setor é de recuperação ao final deste ano, de acordo com declarações feitas pelo presidente do Fedecafe, Juan Esteban Orduz, na sexta-feira.
Orduz destacou reformas estruturais no país e plantas geneticamente modificadas como fatores que devem contribuir para o aumento da produção no ano-safra atual. Maior produtora mundial de café arábica lavados que são utilizados em blends gourmet, a Colômbia pretende colher entre 8 e 8,5 milhões de sacas em 2012.
As informações são da Dow Jones e da Agência Estado, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point.
Fecomércio- ES apresenta novidades em reunião
[imagem132] Representante do Sindicafé-ES apoia as novidades da Federação e parabeniza pela consolidação da marca em todo o Brasil
Na manhã desta terça-feira, 13 de novembro, a equipe da Federação do Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Espírito Santo Fecomércio ES- apresenta aos representantes dos Sindicatos filiados novidades. O tesoureiro do Sindicafé-ES, Saulo Venâncio da Costa, pode acompanhar a proposta da nova marca da Federação e a nova publicidade que posteriormente estará sendo veiculada nos meios de comunicação do Estado. Outra novidade é a compra do imóvel para a primeira Agência do Sistema Fecomércio na região norte do Estado capixaba. Os presentes também receberam em mãos a cartilha impressa da Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013. Durante a reunião, receberam a visita do novo prefeito da capital capixaba, Luciano Rezende.
Fonte: Assessoria de Comunicação Sindicafé-ES.
Receita brasileira com exportação de grão verde de café cai 27,9% no ano
A receita cambial com exportação de café verde apresentou queda de 27,86% nos dez primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período de 2011. O faturamento alcançou US$ 4,655 bilhões, ante US$ 6,452 bilhões, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve redução de 18,43%, para 1.196.155 toneladas ante 1.466.488 t nos primeiros dez meses de 2011.
O preço médio de exportação teve queda de 11,55% no período, de US$ 4.400/t para US$ 3.892/t. A receita cambial teve crescimento para apenas 3 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Reino Unido (15,84%), Eslovênia (33,11%) e Argentina (4,09%). Em contrapartida, foi significativa a queda para Espanha (-41,18%) e Estados Unidos (39,09%).
O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos, que apresentaram queda de 27,50% ante o mesmo período de 2011. O segundo principal importador foi a Alemanha (queda de 24,19%). Entre os principais compradores, o volume embarcado aumentou para apenas quatro destinos: Eslovênia (33,18%), Reino Unido (5,47%), Suécia (5,18%) e Argentina (4,35%). Em termos porcentuais, houve diminuição expressiva no volume vendido para: Espanha (-37,34%), Estados Unidos (-27,50%), Alemanha (24,19%) e Bélgica (26,12%).
As informações são da Agência Estado, adaptadas pela Equipe CaféPoint.
Fonte: Portal Café Point.