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BB lança nova linha de capital de giro para o produtor rural

* Fonte: Notícia do portal Café Point
Os produtores rurais passam a contar, a partir de hoje, 19/02, com uma linha de financiamento para cobrir despesas complementares e inesperadas na condução do seu empreendimento. Trata-se do BB Agronegócio Giro, uma linha de crédito rotativo, com movimentações por meio da conta-corrente e possibilidade de renovação automática. Segundo o banco, as taxas são bastante atrativas e as liberações e amortizações ocorrem no mesmo dia em que solicitadas pelo cliente.

Assim, o produtor que tiver a operação de BB Agronegócio Giro contratada pode adquirir um insumo ou um lote de animais e, no mesmo dia, efetuar o pagamento com os recursos da linha. Da mesma forma, quando o produtor receber algum crédito em sua conta, ele pode, também no mesmo dia, solicitar a amortização do financiamento.

A nova linha atende demanda dos produtores rurais por um crédito rotativo de curto prazo que possa ser acionado rapidamente. “É uma forma sem burocracia, rápida e ágil de oferecer ao produtor a oportunidade de tomar esse recurso e fazer frente aquele compromisso emergencial que surgiu” diz o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas, do BB, Osmar Dias.

As informações são do BB, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Robério Silva: cadeia do café da África pode se beneficiar de dificuldades na oferta de outras regiões

*Fonte da notícia portal Café Point

A África tem uma “oportunidade única” de aumentar a produção de café e se beneficiar do aumento da demanda, à medida que outros produtores enfrentam problemas na oferta, disse o diretor executivo da Organização Internacional de Café (OIC), Robério Oliveira Silva.


A África se beneficiaria porque “muitos países na América Central e do Sul estão enfrentando dificuldades em manter os atuais níveis de produção”, disse ele em uma conferência em Kampala, capital de Uganda. A ferrugem do café está reduzindo a produção na Costa Rica, em El Salvador, Honduras, Guatemala, Nicarágua, República Dominicana e México.

A produção de café na África caiu desde o colapso do Acordo Internacional de Café em 1989, que resultou em preços menores do grão, disse Silva. A produção de café da África Subsaariana será de 16,8 milhões de sacas em 2012-13, menos que as 21,1 milhões de sacas em 1988-89, mostraram dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A demanda está aumentando em cerca de 2,5% ao ano.

A reportagem é do Bloomberg Businessweek, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.

Brasil fecha só 3 acordos de comércio em 20 anos

*A notícia tem como fonte o portal Café Point.
 
Israel, Palestina e Egito. E apenas o primeiro está em vigor. Esse é o saldo de acordos de livre-comércio selados pelo Brasil desde 1991, quando se tornou membro do Mercosul. Nessas duas décadas, houve uma explosão de acordos bilaterais e regionais no mundo. Para os analistas de política comercial, os números mostram que o Brasil ficou para trás.

O anúncio na semana passada das negociações entre Estados Unidos e União Europeia para formar a maior zona de livre-comércio do planeta aumentou a pressão sobre o governo brasileiro, que adota uma postura cautelosa na área comercial por conta do tamanho e da complexidade da economia local.

“Nesse período, o mundo se mexeu muito, inclusive na nossa região”, diz Soraya Rosar, gerente executiva da unidade de negociações internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O Brasil está fora das grandes cadeias produtivas.”

Dados compilados pela Organização Mundial de Comércio (OMC) mostram que, até 10 de janeiro deste ano, 543 acordos bilaterais ou regionais haviam sido notificados (contando mercadorias e serviços em separado). Desses, 354 estavam em vigor – e pelo menos metade foi estabelecida de 2003 para cá.

Essa explosão de acordos bilaterais é uma consequência do fracasso das negociações da Rodada Doha, da OMC, que pretendiam derrubar barreiras ao comércio global, principalmente na área agrícola. “Estamos assistindo a substituição de Doha por um processo regional. E, em um mundo que se regionaliza, o Brasil tem poucos acordos”, diz Sérgio Amaral, ex-ministro do Desenvolvimento.

Os Estados Unidos possuem hoje 14 acordos de livre comércio em vigor e estão com duas grandes negociações em curso: o acordo com a União Europeia e uma aliança entre os países do Oceano Pacífico, com exceção da China. A UE também tem em vigor 32 acordos, e até mesmo a China, que desperta medo nos países, já assinou 15 tratados.

Vizinhos. Na América do Sul, os acordos proliferaram. Peru e Colômbia seguiram o caminho de Chile e México e selaram, respectivamente, 12 e 11 acordos de livre-comércio, incluindo EUA e UE. Os chilenos abriram o mercado para 21 países, enquanto os mexicanos assinaram 13 acordos, conforme estudo da CNI.

De acordo com analistas, os países andinos estão colhendo os bons frutos da abertura de mercado. No ano passado, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias de Chile, Peru e Colômbia avançaram, respectivamente, 5%, 6% e 4,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve ter subido 1%.

Fontes do governo ponderam que os países andinos tem características muito distintas do Brasil, uma economia grande e complexa. Chile, Peru e Colômbia são dependentes das vendas de algumas poucas commodities e não possuem uma indústria desenvolvida – por isso, tem facilidades para fechar acordos.

“Um acordo bilateral não resolve tudo para um país com as características do Brasil. A opção multilateral é a mais correta, porque é o único fórum onde se pode discutir subsídios agrícolas”, diz uma fonte. Um dos motivos do pouco esforço brasileiro em fechar acordos bilaterais nos últimos anos foi exatamente a concentração dos esforços na Rodada Doha, da OMC. 

Ao deixar as negociações bilaterais em segundo plano, o Brasil fechou acordos de livre comércio apenas com Israel, Palestina e Egito e tratados de preferências tarifárias limitados com Índia e África do Sul. Além disso, em uma iniciativa controversa, trouxe a Venezuela para o Mercosul. A abertura efetiva do mercado venezuelano interessa à indústria brasileira, mas só deve estar completa em 2018.

Para Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda, o Brasil não tem condições de avançar nas negociações internacionais, por conta da perda de competitividade da indústria: “Estamos paralisados por uma profunda crise de competitividade. Vamos levar anos para nos recuperar.” O problema é que, enquanto isso, o mundo não para.

A matéria é do Estadão adaptada pela Equipe AgriPoint

MG: produção de pimenta, intercalada com café, garante renda extra a agricultores

*Fonte: Notícia do portal Café Point
 
Em Minas Gerais, a produção de pimenta está presente em 57 municípios, dentro da realidade da agricultura familiar. Na região de Monte Carmelo, onde estão oito agroindústrias de pequeno e médio porte, novas variedades vão sendo testadas, incluindo a pimenta que chega ser mil vezes mais ardente do que a conhecida malagueta.

Nos pequenos espaços entre os talhões de café, a produtora Aparecida dos Reis Dias cuida das plantações de pimenta. Filhos e sobrinhos, nas horas de folga, se juntam para ajudar na colheita.

Três são filhos e dois são sobrinhos. Eles estudam, mais é diversão do que trabalho, porque eles gostam, pensam em crescer e gostam de trabalhar. Se fosse para colocar gente pra colher a gente ia abandonar, porque não tem como — diz a produtora.

O cultivo integrado café-pimenta proporciona uma renda a mais. Cada variedade, segundo Aparecida, tem um preço diferenciado.

Tem a Comari Amarela, ela hoje está por volta de R$ 3 o pet, tem a pimenta doce, que é de bico, ela está R$ 4,50 hoje. A bode vermelha está R$ 5, só que a gente gasta mais do que pega.

Para implantar um hectare de pimenta, o custo passa de R$ 5 mil, sem contar a mão de obra para colheita. Se não for familiar, a mão de obra pode comprometer até 50% da receita. Os desafios do setor passam por mudanças na forma de comercialização. Até a tradicional garrafa pet — na qual o produto é entregue, em uma mistura que leva principalmente vinagre e sal — vai sair do mercado.

A questão das pets, apesar de ser muito prático para o produtor, a tendência ela ser substituída por bombonas, por uma questão sanitária. As grandes indústrias já trabalham com bombona só — afirma o agrônomo Roberto Pena, da Emater/MG.

As bombonas têm capacidade para armazenar 100 kg de pimenta, ensacadas dentro das normas sanitárias. O produtor Wilton Abreu Malta carregou, na semana passada, 20 mil garrafas pet de pimenta, que foram para o mercado de Minas Gerais e São Paulo.

A gente vendeu na faixa de R$ 5,57, R$ 5,58, varia de acordo com a pimenta. A habanero grandona, o pessoal cata bastante por dia. A gente vende o quilo dela a R$ 3,50. Em relação ao ano passado, o mercado está crescendo bastante — avalia Malta.

As informações são do Canal Rural adaptadas pelo CaféPoint.

Relatório mensal da OIC sobre o mercado de café

*Análise do portal Café Point com base nas informações do relatório mensal da CONAB – a agência do Governo do Brasil responsável pela previsão de safras –.
 
Em janeiro houve uma pequena recuperação dos preços do café, sustentada por preocupações crescentes com o surto de ferrugem do café em toda a América Central. Há notícias de danos maiores ou menores à safra de 2012/13 em todos os principais países produtores da região. Abranda este quadro a perspectiva de uma safra recorde em 2013/14, um ano de baixa no ciclo produtivo bienal brasileiro. 

A estimativa inicial da CONAB – a agência do Governo do Brasil responsável pela previsão de safras – é de uma produção de 47 a 50,2 milhões de sacas, exercendo uma pressão baixista sobre o mercado. No ano civil de 2012 o total das exportações alcançou um recorde de 113,1 milhões de sacas, 8,2% acima do total de 2011, devido predominantemente ao embarque de grandes volumes de café Robusta. 


Evolução dos preços

No início de janeiro o preço indicativo composto diário da OIC subiu brevemente, de uma baixa de 132,89 centavos de dólar dos EUA por libra?]peso para uma alta de 139,44 centavos; depois, no final do mês, ele retrocedeu a seu nível inicial. A média mensal terminou em 135,38 centavos, 3,1% acima da média de dezembro, mas ainda bem abaixo dos níveis de 2012 (gráfico 1). Os três grupos de Arábicas foram os motores desta evolução. Os preços dos Suaves Colombianos, Outros Suaves e Naturais Brasileiros subiram 2,9%, 3% e 3,2%, respectivamente, mas no final do mês estavam abaixo dos níveis do início. Os preços dos Robustas também subiram no decorrer do mês, e o preço indicativo do grupo ultrapassou brevemente os 100 centavos de dólar dos EUA por libra-peso pela primeira vez desde novembro de 2012, antes de terminarem numa média mensal de 99,69 centavos, 3,2% acima da média de dezembro de 2012.
Quanto aos diferenciais de preços, a arbitragem Nova Iorque-Londres aumentou um pouco (+2,8%), passando a 65,44 centavos de dólar dos EUA por libra-peso. Esse nível, entretanto, ainda é de menos da metade do de janeiro de 2012. Também aumentaram os diferenciais dos preços indicativos dos três grupos de Arábicas com o dos Robustas.

Fatores fundamentais do mercado

O total da produção no ano-safra de 2012/13 no momento é estimado em 144,5 milhões de sacas,correspondendo a um aumento de 7,3% em relação a 2011/12. Nas regiões de cafeicultura do Brasil, algumas semanas de precipitação abaixo da média foram seguidas por períodos de chuva farta em janeiro, um bom presságio para a safra de 2013/14. Em sua estimativa preliminar da safra, a CONAB calculou que ela seria de 47 a 50,2 milhões de sacas, provavelmente um recorde para um ano de baixa no ciclo produtivo bienal do país. O total compreenderia de 35 a 37,5 milhões de sacas de Arábicas, ante 38,3 milhões em 2012/13; e 12 a 12,7 milhões de Conillon, ante 12,5 milhões no ano-safra anterior. Como indica o gráfico 4, as fases do tradicional ciclo produtivo bienal dos Arábicas do Brasil parecem estar convergindo.

* Média das estimativas mínimas e máximas

Na América Central, surtos de ferrugem do café foram reportados nos principais países produtores, sem exceção. Na Costa Rica as autoridades declararam um estado de emergência para enfrentar a propagação do fungo. Há notícias de que na Guatemala e em El Salvador a ferrugem pode ter afetado 40 a 50% de todos os cafeeiros; os dois países estão realizando programas para fornecer fungicidas aos cafeicultores. Recentemente a Nicarágua também lançou uma campanha para treinar especialistas e cafeicultores no combate à propagação. Honduras declarou uma emergência fitossanitária. Também se tem notícia de ferrugem em certas partes do México. Os surtos atuais podem ter sérias implicações de longo prazo para a produção de Arábica lavado na América Central, com uma queda potencial da produção regional de 2,5 a 3 milhões de sacas de café. É muito cedo, contudo, para fornecer uma discriminação exata.

Em dezembro de 2012 o total das exportações de todos os países exportadores alcançou 9,4 milhões de sacas, elevando o total exportado nos três primeiros meses do ano cafeeiro de 2012/13 a 28,3 milhões de sacas. Esse volume representa um aumento de 15% em relação ao do mesmo período do ano anterior. Além disso, o total das exportações registrou um volume recorde de 113,1 milhões de sacas em 2012 – o maior de que se tem notícia, e 8,2% acima do volume exportado em 2011. Em 2012 foram particularmente expressivos os embarques de Robustas, que aumentaram 24,2% em relação a 2011.

Como indica o gráfico 6, em 2012 a participação percentual dos Robustas subiu para 41,2%, de 35,9% em 2011. A maior parte desse aumento procede do Vietnã, que em 2012 exportou um volume calculado em 25,5 milhões de sacas, ou seja, 44,1% mais que em 2011; e da Indonésia, que exportou 6,2 milhões de sacas, 80% a mais. O Brasil, a Colômbia e o Peru, por outro lado, exportaram menos que no ano anterior. Respectivamente, seus embarques caíram 15,6% para 28,3 milhões de sacas; 7,3% para 7,1 milhões de sacas; e 8,2% para 4,3 milhões de sacas. Apesar dos embarques expressivos de Robustas nos 12 últimos meses, os estoques certificados da bolsa de futuros de Londres diminuíram.

Em dezembro de 2012, eles consistiam em 1,8 milhão de sacas, em contraste com 4,3 milhões em dezembro de 2011. Já na bolsa de futuros de Nova Iorque, os estoques certificados aumentaram, passando de 1,7 milhão de sacas em dezembro de 2011 a 2,9 milhões em dezembro de 2012. Essa tendência dá uma indicação da apetência do mercado por café Robusta.
O dinamismo das exportações dos países exportadores nestes últimos anos também levou a uma redução de seus estoques iniciais, que no começo do ano-safra de 2012/13 haviam caído para 15,3 milhões de sacas, de 18,2 milhões no ano-safra anterior.
As informações são da OIC, adaptadas pelo CaféPoint.

Nova forma para retirada da Guia de Contribuição Sindical 2013

O prazo para retirada da Guia de Contribuição Sindical Urbana –GRCSU- pela Caixa Econômica Federal foi finalizado no último dia 31 de janeiro. A partir de agora, 1 de fevereiro de 2013, para emissão da Guia de Recolhimento GRCSU- é necessário entrar em contato com a Federação do Comércio do Espírito Santo –Fecomércio ES-. O contato deverá ser realizado direto com o setor de Assessoria Sindical da Fecomércio ES, pelos telefones (27) 32273199 ou (27) 3315 5406 no ramal 3. 

Para ter acesso as Tabelas para cálculo da Contribuição Sindical, disponibilizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC-, vigente desde 1 de janeiro de 2013, acesse o Tabela de Contribuição Sindical 2013. Mais informações entre em contato com a Assessoria Jurídica do Sindicafé ES –Sindicato do Comércio de Café em Geral do Estado do Espírito Santo -, pelo telefone  (27)3025 3700.

Fonte: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Vietnã: produção de café deve cair 25% em 2012/13

A safra 2012/13 de café do Vietnã deve cair em cerca de um quarto ante o recorde registrado na colheita anterior, para 18,75 milhões de sacas de 60 kg (1,1 milhão de toneladas). A próxima temporada pode ser afetada pela seca, disse um funcionário da indústria nesta terça-feira.

Uma menor safra do Vietnã, maior produtor mundial de robusta, pode ajudar a apoiar os preços mundiais, em um momento em que a produção mundial em 2012/2013, que pode atingir 147 milhões de sacas, estaria superior à demanda por 141 milhões de sacas, de acordo com uma pesquisa Reuters.

“Nós estamos preocupados com a próxima safra por conta dos sinais de seca no momento”, disse Luong Van Tu, chefe da Associação de Café e Cacau do Vietnã (Vicofa, na sigla em inglês).

Cerca de 70 por cento do Planalto Central, cinturão de café do país asiático está enfrentando falta de água, o que pode levar a “fortes quedas” na próxima colheita, que deve começar em outubro, disse a associação em um comunicado.

A safra anterior de café do Vietnã ficou em 1,5 milhão de toneladas, ou cerca de 25 milhões de sacas, segundo informações da Vicofa. O ano-safra do café no país ocorre entre outubro e setembro.

Uma menor produção na temporada 2012/13 é normalmente esperada devido a um ciclo natural dos cafezais, que precisam descansar após uma grande safra. O clima desfavorável também tem afetado o desenvolvimento das lavouras, disse a Vicofa.

A associação sediada em Hanói não deu nenhuma previsão para a próxima colheita. Para operadores, as projeções da Vicofa são geralmente tidas como subestimadas na tentativa de inflar os preços.

As informações são do G1, adaptadas pelo CaféPoint.

Fonte: Portal Café Point

Mais de 200 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos foram recolhidas do campo nos últimos dez anos

Nos últimos dez anos, mais de 237 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos utilizadas nas propriedades rurais brasileiras voltaram para os fabricantes que reutilizaram ou eliminaram o material, seguindo padrões ambientais definidos em lei. A prática, conhecida como logística reversa, se tornou obrigatória para o setor em 2002.

Apenas no ano passado, segundo balanço divulgado ontem (29), pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes superou as 37,7 mil toneladas. O balanço mostra um aumento de 9% em relação ao registro de 2011.

Representantes do inpEV, que reúne a indústria fabricante de agrotóxicos instalada no país, destacaram, ao longo de todo o ano passado, que o aumento do volume de embalagens recolhidas reflete o maior uso de agrotóxicos no país, mas também mostra que o atendimento à legislação nacional tem acompanhado o incremento da atividade agrícola.

De acordo com os números do sistema da logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, conhecido como Sistema Campo Limpo, Paraná (4,8 mil toneladas), São Paulo (4,5 mil toneladas) e Goiás (4 mil toneladas) foram os estados que mais encaminharam embalagens vazias para a destinação final no ano passado. Juntamente com Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, esses estados respondem por 62% do total de embalagens vazias que foram retiradas do campo no Brasil.

Apesar de ainda estar longe do topo da lista, em 2012, os agricultores, fabricantes e comerciantes de Alagoas recolheram 395% mais embalagens do que no ano anterior, passando de 34 para 170 volumes. No Pará, a logística reversa teve um salto de 132%, passando de 63 para 147. E no Rio Grande do Norte, onde foi registrado o terceiro maior crescimento percentual da medida, o volume recolhido passou de 38 para 74, com aumento de 96%.

A gestão pós-consumo, prevista em lei, atribui responsabilidades para toda a cadeia produtiva, incluindo agricultores, fabricantes e canais de distribuição e o apoio do Poder Público.

As informações são da Agência Brasil, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Fonte: Portal Agri Point

Propriedades saudáveis do café são discutidas em feira na Espanha

Apesar de o café ser a segunda bebida mais consumida no mundo, ficando atrás somente da água, são muitos os falsos mitos que ainda prevalecem com relação a seus efeitos sobre a saúde. De fato, segundo diversas pesquisas, o consumo habitual e moderado de café pode fornecer benefícios para a saúde e fazer parte de uma dieta equilibrada. Para derrubar esses mitos e falar sobre as realidades dos efeitos do consumo moderado de café na saúde, especialistas de prestígio nacional participaram de uma mesa redonda do Madrid Fusión 2013, grande evento de gastronomia ocorrido no mês de janeiro, na Espanha. 

A doutora em Medicina e Cirurgia e especialista em Endocrinologia e Nutrição, Pilar Riobó, destacou que as pesquisas demonstram que o consumo moderado de café, entendido como máximo de três ou quatro xícaras por dia, pode ser benéfico à saúde. Concretamente, durante a mesa redonda, falou-se de um estudo que concluiu que “o consumo de café pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em 25%”. Segundo Riobó, o efeito protetor poderia ser também devido a outros componentes do café que não são a cafeína, já que se encontrou um efeito protetor no café descafeinado, ainda que menos intenso, nos estudos. “O café contém substâncias como vitaminas, minerais e antioxidantes de forma que pode-se fornecer outros benefícios à saúde”.

Ela disse também que o café pode ter “efeitos benéficos no sistema digestivo, especialmente na incidência de algumas das doenças mais frequentes do fígado e da vesícula biliar” e que “a maioria dos estudos epidemiológicos realizados até o momento encontrou uma menor incidência de doenças neuro-degenerativas, como Parkinson ou Alzheimer, entre os consumidores habituais de café”.

Longevidade

O presidente da Fundação Espanhola do Coracao, Leandro Plaza, disse que “segundo pesquisas recentes epidemiológicas publicadas por prestigiosas publicações internacionais, o consumo diário de até quatro xícaras de café está associado diretamente a uma maior longevidade e a uma maior sobrevivência da população geral, já que se tem comprovado que reduz o risco de padecer de várias doenças”.

De fato, segundo os estudos, “o consumo moderado de café reduz em 14% o risco de morte”. Como exemplo, Plaza citou um recente estudo de 2012 realizado com 400.000 pessoas de 50 a 71 anos em que precisamente se afirma que o café está associado com uma menor mortalidade total e, concretamente, de mortalidade devido a doenças cardiovasculares. “Não existe motivo para que um hipertenso bem controlado não possa tomar café”.

Elemento socializador e parte de uma dieta equilibrada

“Incluir em nossa alimentação de maneira razoável e inteligente produtos que forneçam prazer pode ajudar a conseguir uma dieta equilibrada, já que contribuirá para realizar um consumo mais variado de alimentos”, disse o presidente da Fundação Espanhola de Nutrição e professor de nutrição e bromatologia da Faculdade de Farmácia da Universidade CEU San Pablo, Gregorio Varela Moreiras. Assim, como o consumo de café está muito ligado ao prazer, “pode se converter em um elemento muito relacionado com a manutenção de uma dieta equilibrada”.

Além do aspecto agradável do café, Moreiras citou seu componente socializador. “Pela primeira vez, inclui-se a socialização na base da pirâmide alimentar da dieta mediterrânea” e seu papel na hidratação. “Mais de 98% do café é água, o que se converte em uma fonte importante de hidratação, sempre que o consumo for moderado”.

Segundo o último relatório estatístico sobre os Hábitos de Consumo de Café da Espanha, publicado pela Federação Espanhola de Café (FEC), 63% da população adulta maior de 15 anos tomam café diariamente e os consumidores bebem 3,6 cafés diários na semana e 2,6 xícaras por dia durante os finais de semana. 

A reportagem é de Noticiasmedicas.es, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.

Fonte: Portal Café Point

Vencedores de concurso de melhores cafés naturais do Brasil são do Sul de Minas

O cafeicultor Jesimar de Oliveira Sandi, proprietário do Sítio São Joaquim, no município de Conceição das Pedras, região Sul de Minas Gerais, produziu o melhor café natural do Brasil na safra 2012, sagrando-se campeão do 2º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil ‘Cup of Excellence Natural Late Harvest’ com a nota 92,13 pontos (escala de 0 a 100). O anúncio foi feito na noite da última sexta-feira, 25 de janeiro, na cerimônia de premiação do certame organizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Alliance for Coffee Excellence (ACE).

A segunda e a terceira posições ficaram, respectivamente, com os cafés de Amauri Dias de Castro, da Fazenda São José, localizada na cidade de Jesuânia (MG), com a nota 90,30, e José Flávio Ferraz Reis, proprietário da Fazenda JR (Junqueira Reis), em Carmo de Minas (MG), com 90,20 pontos, segundo a avaliação do júri internacional do concurso. Os três primeiros colocados, por terem recebido notas superiores a 90 pontos, foram considerados cafés presidenciais.

De acordo com Silvio Leite, juiz principal do certame, a qualidade apresentada pelos cafés naturais – colhidos e secos com casca – do Brasil na safra 2012 foi surpreendente e conquistou os membros do júri. “Os jurados internacionais demonstraram muito interesse e entusiasmo com a diversidade de sabores dos cafés naturais do Brasil. Sem exagero, em algumas provas do produto eles ficaram boquiabertos”, destaca. Leite completa elogiando a estrutura disponibilizada pela organização do Cup of Excellence no país. “O espaço disponibilizado na (Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha) Minasul é excelente e favoreceu muito o andamento dos trabalhos”.

No total, 22 lotes de café tiveram notas superiores a 85 pontos e se sagraram vencedores do 2º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil ‘Cup of Excellence Natural Late Harvest’ – Edição 2012 (veja a lista no site da BSCA: http://bsca.com.br/cup-of-excellence-late-harvest.php?id=12). Além da premiação, essas amostras ganharam o direito de serem ofertadas no disputado leilão internacional, via internet, no dia 14 de março, quando os principais compradores de café do mundo voltarão sua atenção ao cafés brasileiros.

Apoio e Patrocínio

O principal concurso de qualidade para cafés produzidos por via seca do Brasil conta com o apoio institucional de Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), Conselho Nacional do Café (CNC) e Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e com o patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A auditoria está a cargo do Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG).

As informações são da BSCA, adaptadas pelo CaféPoint.

Fonte: Portal Café Point