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Funcafé divulga o Financiamento da Safra 2012-2013
Divulgado no início do mês de março o financiamento da safra de café 2012/2013 pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira o Funcafé- elaborados pelo DECAF/MAPA. De acordo com informações do diretor geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil Cecafé-, Guilherme Braga Abreu Pires Filho, neste demonstrativo contém os valores aplicados em cada uma das linhas definanciamento, bem como os volumes de recursos alocados aos diversos agentes financeiros com os respectivos montantes.
Por Assessoria de Comunicação Sindicafé ES
Publicação: 5/3/2013.
Fonte: Informativo* Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil-.
*Comunicado via email
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Conselho de Representantes da Federação do Comércio se reúnem na capital capixaba
A retomada das reuniões em 2013 do Conselho de Representantes da Federação do Comércio, na manhã do dia 7, reuniu membros dos Sindicatos capixabas no Hotel SENAC Ilha do Boi, em Vitória, Espírito Santo. Em pauta o reconhecimento da parceria de Instituições junto à ACACCI, o Manifesto para a prática do REFIS, a participação em maio no Encontro Nacional dos Sindicatos do Comércio de Bens, Serviços e Turismo- em Curitiba- e a implantação da primeira unidade da Fecomércio ES no interior do Estado, em São Gabriel da Palha.
A reunião iniciou com o reconhecimento da equipe da ACACCI – Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil- pela parceria junto às Instituições Fecomércio, CDL, ACAPS, SINCADES e ao SESC-. As representantes da ACACCI estiveram presentes para a entrega do Certificado de Participação e agradecer formalmente pela parceria entre a entidade e as instituições já citadas. Na ocasião, também foi colocada em pauta a oficialização do manifesto dos empresários, referente à prática do REFIS – Programa de Recuperação Fiscal-, onde o Programa viabiliza pagamentos de débitos fiscais e esta prática já acontece em alguns estados brasileiros, como no caso de São Paulo.
Já está confirmada a representatividade capixaba no 29º Encontro Nacional dos Sindicatos do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que acontecerá em Curitiba. O evento que ocorrerá de 15 a 17 de maio, já conta com a participação na comitiva de 52 representantes dos Sindicatos do Estado. Outro assunto de extrema importância apresentado é a aquisição do imóvel em São Gabriel da Palha, para a primeira unidade Fecomércio ES no interior do Estado. A reunião, foi finalizada com outros assuntos gerais.
Por Assessoria de Comunicação Sindicafé ES
Primeiro Café Literário conta a história de Rubem Braga
O Café Literário SESC está de volta e este ano fará homenagem ao jornalista e escritor Rubem Braga
Iniciando as atividades de 2013, o Café Literário Sesc/ES apresenta uma programação especial em homenagem aos cem anos do escritor capixaba Rubem Braga. Serão oito encontros para lembrar a história do jornalista e escritor que é considerado o inventor da crônica moderna brasileira e um dos maiores escritores do país.
Durante sua carreira, Rubem Braga escreveu cerca de 15 mil crônicas, além de ser um dos jornalistas que mais colaboraram com inúmeros jornais de todo o Brasil, atuando como correspondente de guerra na Revolução Constitucionalista de 1932 e na Segunda Guerra Mundial. Foi ainda embaixador no Marrocos, dono de editora e ativista político.
Um pouco da história e vida do autor capixaba, é o que os fãs e admiradores da boa literatura poderão conferir, no dia 12 de março, na biblioteca Pública Estadual. Com o tema Rubem Braga Uma Biografia, os diversos aspectos da vida e da obra do escritor de Cachoeiro do Itapemirim serão apresentados ao público. Na ocasião, o também escritor e jornalista José Castello, vai se reunir ao público do Café Literário para mostrar um olhar particular da vida e da obra de um dos maiores nomes da prosa brasileira, ao lado do mediador Caê Guimarães.
Café Literário
O Café é um projeto do Sesc desenvolvido mensalmente, e seu objetivo é oferecer um espaço de diálogo entre o público e aqueles que produzem literatura ou que possuam atividades diretamente ligadas a ela.
Mais informações:
Iá! Comunicação – (27)3314-5909 Fernanda Gomes 9841-1414 / Tamiris Intra
9643-8213
Fonte: Publicação impressa Jornal do Sistema Comércio – FECOMÉRCIO/SESC/SENAC-ES
Conselho Internacional do Café: delegação representará o Brasil em Londres
O evento promovido pela Organização Internacional do Café (OIC) acontecerá de 4 a 8 de março em Londres. Participará do Conselho Internacional do Café a delegação brasileira chefiada por Gerardo Fontelles, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O evento reunirá cafeicultores, governos, setor privado e agências internacionais.
De acordo com as informações da Assessoria de Comunicação do MAPA, a pauta de discussão incluirá questões econômicas e comerciais do mercado de café, além das atualizações dos comitês de finanças e de estatística. Na oportunidade, também estão inclusos os preparativos para comemorar os 50 anos da OIC, em setembro, na capital mineira, Belo Horizonte.
Mais informações, acesse Reunião discute questões econômicas e comerciais do café, em Londres.
Por Assessoria de Comunicação Sindicafé ES
Fonte: Portal do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-.
Instabilidade climática atual exige atenção em lavouras de café do país
Nos últimos dias a falta de chuva foi marcante, além do Nordeste, também em Minas Gerais, Goiás e na porção Norte do Mato Grasso do Sul. Todavia, em Minas Gerais é esperado chuva acima da média para o mês de março.
Na região Nordeste do Brasil a probabilidade é de que no mês de março as chuvas ocorram abaixo da média do período na área que vai desde a região metropolitana de Salvador, passando pelo Nordeste baiano, pela porção Norte do Vale do São Francisco, pelo Sudeste piauiense seguindo até o Leste maranhense, bem como nos estados de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também deverão apresentar chuvas abaixo da média nos próximos meses.
No mês de março há probabilidade de as chuvas ocorrerem acima da média normal do período no Leste do Triângulo Mineiro e na porção mais ao Norte da mesorregião do Norte de Minas, assim como também na região do Sul de Minas, Campos das Vertentes e Oeste de Minas. Nas demais regiões de Minas a chuva deve ficar somente um pouco acima da média esperada para o período, com exceção da porção mais ao Leste da Zona da Mata, que deverá ficar dentro da média normal.
Devido ao baixo volume de chuva nos dois últimos meses na região cafeeira do estado de Minas, em algumas lavouras pode ter ocorrido a deficiência nutricional induzida pela dificuldade de absorção de nutrientes pelas plantas, principalmente de fósforo e boro. As condições climáticas reinantes também têm favorecido o aumento do ataque do bicho mineiro, que reduz a área foliar pela desfolha e a rápida evolução da cercosporiose, principalmente em algumas cultivares tolerantes à ferrugem.
Após o período que é por muitos considerado como estiagem, onde a planta de café enfrentou estresse por déficit de água, e diante da probabilidade de ao longo do mês de março as chuvas ocorrerem acima da média normal do período em Minas, o monitoramento e o controle da infecção da ferrugem e da phoma devem ser intensificados, já que a ocorrência dessas doenças pode ser maior com o aumento da umidade relativa do ar decorrente das chuvas.
Com relação aos fenômenos El Niño e La Niña, o atual período do ano é considerado de neutralidade (sem El Niño e La Niña). Com base nas temperaturas atuais dos oceanos, a condição neutra deverá prosseguir durante o outono e o inverno. Todavia, apesar do período marcado pela maior probabilidade da ocorrência de condições climáticas dentro das médias normais para o período, para o estado da Bahia, na porção Sudeste da mesorregião do Extremo Oeste baiano, no Sul do Vale do São Francisco e na porção Oeste da mesorregião do Centro Sul baiano, as chuvas deverão ocorrer acima da média.
As chuvas acima da média também poderão ocorrer na região Noroeste, no estado do Paraná e nas regiões de Presidente Prudente, Araçatuba, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e nas regiões Noroeste e Norte do Espírito Santo.
Com relação à temperatura, nos próximos três meses há probabilidade de que ocorra acima da média para quase todo o Brasil. Para março, a probabilidade é de que os valores de temperatura acima da média ocorram na área que vai desde o extremo Oeste baiano, passando pelo Nordeste mato-grossense, seguindo pelo Sudoeste paraense até o centro Norte piauiense. Temperaturas abaixo da média poderão ocorrer no Sudoeste do Rio Grande do Sul.
A análise e o prognóstico climático aqui apresentados foram elaborados com base na estatística e no histórico da ocorrência de fenômenos climáticos globais e principalmente daqueles atuantes na América do Sul. Foram consideradas ainda as informações disponibilizadas livremente pelo NOAA, Instituto Internacional de Pesquisas sobre Clima e Sociedade IRI, Met Office Hadley Centre, Centro Europeu de Previsão de Tempo de Médio Prazo ECMWF, pelo Boletim Climático da Amazônia elaborado pela Divisão de Meteorologia (DIVMET) do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM) e dados climáticos do INMET/INPE. Deste modo, a EPAMIG não se responsabiliza pelo uso indevido, por parte de terceiros, das informações aqui disponibilizadas.
Williams Ferreira – Pesquisador da Embrapa/EPAMIG na área de Agrometeorologia e Climatologia, atua principalmente em pesquisas voltadas para o tema Mudanças Climáticas Globais.williams.ferreira@embrapa.br (ou) williams.ferreira@epamig.br
Marcelo Ribeiro – Pesquisador da EPAMIG na área de Fitotecnia, atua em pesquisas com a cultura do café.mribeiro@epamig.br
Bahia
De acordo com o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Café- Assocafé, João Lopes Araújo, o risco de abandono da atividade por muitos produtores é iminente. Esta seca é a mais severa da história da Bahia e o agricultor está sofrendo demais. Ainda que acabasse hoje, o problema se estenderia por pelo menos mais uma safra. É preciso um trabalho grandioso e imediato de liberação de crédito para recuperação dos cafezais, afirma Araújo.
A necessidade de programas emergenciais de apoio à cafeicultura é uma das prioridades da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia, e, segundo o secretário Eduardo Salles, o Agrocafé será fundamental neste momento para discutir com o Governo saídas para o problema. O estado é o quarto maior produtor nacional de café, e esta é uma das atividades que mais empregam mão-de-obra no campo. Estamos trabalhando com as instituições financeiras para a disponibilização de linhas de crédito específicas para socorrer o cafeicultor neste momento de crise, afirmou o secretário.
As informações são da Epamig, do Portal do Agronegócio, do Agrocafé e de Safras&Mercado, adaptadas pelo CaféPoint.
* Fonte: Notícia do portal Café Point
MAPA: “ajudar os produtores de café é a prioridade do Ministério agora”
Brasil, o maior produtor e exportador de café do mundo, está considerando comprar a mercadoria dos cafeicultores para construir estoques depois que a perspectiva de uma grande safra gerou queda nos preços da commodity.
As autoridades brasileiras estão considerando a oferta de contratos de opção, quando o governo garante um preço mínimo ao produto, bem como financiamentos para estocagem, disse o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, em entrevista, nesta terça-feira (26/02), em Brasília.
“Ajudar os produtores de café é a prioridade do Ministério agora”, falou Vaz. “Podemos ter uma decisão sobre o que vai ser feito nas próximas semanas.”
Os contratos futuros do café caíram 29 por cento em um ano na Bolsa de Nova York com a perspectiva de que os produtores poderão colher aproximadamente 50,2 milhões de sacas no Brasil este ano, quase alcançando o recorde do ano passado, de 50,8 milhões de sacas, de acordo com estimativas do governo.
As informações são da Bloomberg (Mario Sergio Lima), traduzidas pelo CNC e adaptadas pelo CaféPoint.
* Fonte: Notícia do portal Café Point
IN16: Governo elimina avaliação sensorial do café
O Ministério da Agricultura revogou a Instrução Normativa nº 16, de 2010. Com essa instrução, o governo passaria a fiscalizar a qualidade do café colocado à disposição do consumidor.
Para se enquadrar à IN 16, as indústrias deveriam produzir café com menos de 1% de impurezas e com 5% de umidade, no máximo.
A instrução, que deveria ter entrado em vigor em fevereiro de 2011, na verdade nunca foi colocada em prática. Isso porque a cadeia de café concordava com as duas exigências anteriores do ministério sobre a qualidade do café, mas discordava de uma terceira: avaliação sensorial.
A proposta do governo era boa, uma vez que deveria retirar do mercado cafés que são de baixíssima qualidade.
Estima-se que dos 20 milhões de sacas de café consumidos no país, 400 mil venham de palhas, paus, sementes de açaí e milheto.
Na avaliação da indústria, a degustação sensorial exige muito treino e é um sistema subjetivo para determinar a qualidade do produto.
Após muitas contestações e interrogações, a instrução foi revogada. Agora, o mercado vai repensar esse trabalho, desenvolvendo uma autorregulamentação que envolva toda a cadeia: produtores, exportadores, indústria e até o varejo.
Uma regulamentação do setor é importante para todos, segundo Nathan Herskowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Os produtores vendem mais grãos, as indústrias não têm uma concorrência desleal e os consumidores terão um produto de melhor qualidade, afirma ele.
A posição do Ministério da Agricultura também vai nesse sentido. Consultado pela Folha, o governo diz que a revogação, além de contar com o apoio dos produtores, aponta para abertura de espaço para que, num futuro próximo, seja elaborada uma proposta de autorregulação.
É função do Ministério da Agricultura proteger o produtor e garantir a qualidade e segurança dos produtos “in-natura”, segundo o órgão.
A Abic já tem um programa de qualidade com grau de exigência ainda maior do que aquele que o governo queria implantar na instrução normativa, mas, às vezes, esbarra em dificuldades para punir infratores.
As informações são da Folha de São Paulo, adaptadas pelo CaféPoint.
* Fonte: Notícia do portal Café Point
Preço do arábica está 35,63% mais baixo em relação a 2012
A cotação do café arábica voltou a cair em fevereiro e está sendo negociada no mesmo patamar do café conillon. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq-USP, a saca de café conillon equivale a 98% da do arábica. No mesmo período de 2012, a proporção era de 66%. Em fevereiro, a saca de café arábica foi comercializada, em média, a R$ 322,5, o que representa uma queda de 21,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação a janeiro deste ano, a queda passa de 6%.
Analistas de mercado acreditam que a queda do preço do café arábica está ligada à crença de operadores da Bolsa de Nova York em que os estoques brasileiros de café são maiores do que os divulgados pelo governo brasileiro.
“Eles acham que, a uma certa hora, o produtor brasileiro vai vender este café, que vai para o mercado mundial; por isso não há como subir em um curto prazo. É nisso que eles acreditam. Outra coisa que pesa na Bolsa de Nova York é a crise, isso cria um ambiente ruim. Por fim, há um sentimento de que, devido ao crescimento do café arábica no ano passado, estaríamos com um consumo um pouco menor agora em termos mundiais”, explica o analista de mercado Eduardo Carvalhaes. A primeira estimativa oficial da safra de café, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), traz uma previsão de safra entre 47 e 50 milhões de toneladas, quantidade inferior à que o mercado estava prevendo. Carvalhaes afirma que a demanda do mercado interno e externo deve provocar um equilíbrio do mercado.
“Os números da exportação brasileira de quando começou o ano-safra, que ocorre de julho a janeiro, do consumo interno, da estimativa de exportação, do consumo interno pela Abic [Associação Brasileira da Indústria do Café], esses números mostram que, de julho a janeiro, houve um desaparecimento de 29 milhões toneladas de sacas. Restam cerca de 22 milhões de sacas para atender os compromissos de exportação. Quando chegar junho, acabou essa safra, e aí existe um equilíbrio precário entre a produção brasileira e o consumo. Vem daí o raciocínio”, aponta o analista.
Se a perspectiva de safra brasileira estiver certa, a tendência é de melhora dos preços nos próximos meses.
“Acho que por conta dessa safra menor, pode ter um período de recuperação de preços, lembrando também que estamos muito próximos, ou talvez até inferiores, à media de custos de produção”, diz o analista de Mercado Roberto Costa Lima.
Preocupação
A desvalorização constante do café neste início de ano preocupa os produtores do grão de Minas Gerais. O preço da saca registrou queda de mais de 30% em comparação com o ano passado.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a estimativa para a safra de 2013 é próxima a 48 milhões de sacas, 25 milhões das quais deverão ser colhidas em Minas Gerais.
As informações são do DCI, adaptadas pelo CaféPoint.
* Fonte: Notícia do portal Café Point
CNC solicita medidas emergenciais para recuperação de preços
Audiência no MAPA Nesta semana, o Conselho Nacional do Café – CNC voltou a se reunir com os secretários executivo, José Carlos Vaz, e de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gerardo Fontelles, oportunidade na qual recordamos de políticas propostas em abril de 2012, já em função do conhecimento que possuíamos sobre a colheita de uma safra maior no ano passado. O CNC informa que, apesar da boa vontade dos representantes da Pasta à época, a circunstância econômica acabou ocasionando significativa demora na implantação dessas medidas, as quais foram implementadas parcialmente poderiam, efetivamente, dar a sustentação necessária ao mercado desde aquele período.
Como a demanda do setor não foi atendida em sua plenitude, na segunda-feira, dia 18/02, o CNC voltou a apresentar ao Governo uma pauta que contribui para retirar a pressão da oferta de café em função de um possível reescalonamento dos vencimentos a partir de março. Na oportunidade, o Conselho Nacional do Café reforçou o pedido para que, também no próximo mês, haja a confirmação, por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do tamanho da safra que o Brasil colherá este ano, de maneira que se evite a forte especulação ainda reinante no mercado, inclusive sobre o volume produzido em 2012.
A esse respeito, vale recordar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou a colheita atual em 47,8 milhões de sacas, montante que se enquadra no gap divulgado pela Conab em janeiro, de 46,98 milhões a 50,16 milhões de sacas. No encontro, o secretário de Produção e Agroenergia, Gerardo Fontelles, mencionou que conversou com o diretor de Política Agrícola e Informações da estatal, Sílvio Porto, que, por sua vez, confirmou que os novos números serão apresentados no mês que vem.
Georreferenciamento Na reunião de segunda-feira (18/02), o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, garantiu a execução do georreferenciamento no parque cafeeiro nacional, pois entende que esta é uma ferramenta fundamental para evitar a manipulação, por parte dos agentes de mercado, dos volumes de café que o País produz.
Expansão do cinturão produtor O secretário executivo do Mapa também se comprometeu a emitir um Aviso Ministerial relacionado à expansão do parque cafeeiro no Brasil. O documento será direcionado ao BB, ao BNDES e ao Banco do Nordeste para que esses agentes não utilizem recursos públicos de outros programas para incentivar o aumento da área destinada à cultura. Isso atende a um pleito do setor apresentado desde o ano passado e vai ao encontro de não gerar excesso de oferta e aviltar ainda mais as cotações, haja vista que apenas a renovação de áreas antigas e a melhora nos tratos culturais já possibilitaram uma redução substancial na bienalidade entre safras.
O Conselho Nacional do Café ressalva que, entretanto, para que o produtor possa dar sequência aos bons tratos em suas lavouras e substituir áreas antigas já ocupadas pela cultura cafeeira por novas, é necessária renda na atividade, são necessários preços remunerativos ao produtor, pois se o Brasil é o país que possui as características para suprir o crescente aumento da demanda, os cafeicultores brasileiros necessitam de cotações rentáveis para que possam continuar na atividade e honrar esse compromisso com o mundo consumidor.
Instrumentos de mercado Ainda na audiência com os representantes do Ministério da Agricultura, também debatemos a implantação, em caráter emergencial, de um misto de Programa de Opções e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), com o objetivo de diminuir a concentração de oferta no período de colheita que se aproxima.
Preço mínimo do café A reunião no Mapa também serviu para que o CNC solicitasse a confirmação do reajuste do preço mínimo de garantia para o café, de forma que se torne compatível aos elevados custos de produção, conforme compromisso assumido pelo diretor da Conab, Sílvio Porto. Atualmente, a cotação mínima estipulada para o café, em vigência desde 2009, é de R$ 261,69 por saca de arábica e de R$ 156,57 por saca de conilon.
Encontro dos países O CNC, em nome do setor produtor, solicitou e obteve apoio para a concretização de uma reunião paralela entre os países produtores durante as sessões da rodada de reuniões da Organização Internacional do Café (OIC), agendadas para março, em Londres (ING). A intenção é discutir os cenários em relação ao cultivo e à comercialização do produto em nível mundial. A esse respeito, o Conselho agradece, por intermédio de Silas Brasileiro, Presidente Executivo do CNC, o empenho do embaixador do Brasil na capital britânica, Marcos Vinícius Pinta Gama, e ao secretário de Produção e Agroenergia do Mapa, Gerardo Fontelles.
As informações são do CNC, adaptadas pelo CaféPoint.
* Fonte: Notícia do portal Café Point
Universidade Federal de Lavras sediará Agência de Inovação do Café
Foi autorizada a construção da Agência de Inovação do Café, que será sediada no campus da Universidade Federal de Lavras Ufla, instituição participante do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café. A Agência deverá integrar em um mesmo espaço físico iniciativas voltadas ao desenvolvimento de inovações do setor cafeeiro.
Cerimônia na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Sectes realizada na última terça-feira (19) reuniu autoridades para assinatura do termo que dá início às obras. O evento contou com a presença do secretário Nárcio Rodrigues, secretário adjunto e coordenador do projeto Inova Minas, Evaldo Vilela; secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles; superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação, Déa Fonseca; subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Vicente Gamarano, e o superintendente de Inovação Tecnológica, José Luciano de Assis Pereira. Pela Ufla, esteve presente o assessor de assuntos Institucionais, professor Antonio Nazareno Guimarães Mendes, que também é membro da Coordenação Técnica do Consórcio, e o gerente do Polo de Excelência do Café, Edinaldo José Abraão.
O projeto vem sendo articulado desde 2009 pelo Polo de Excelência do Café e pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais Sectes, contando com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e Ufla.
Estima-se investimento da ordem de dois milhões de reais e a construção deverá ser finalizada no segundo semestre de 2013. Desse montante, foi feito o repasse de R$ 1,2 milhão pela Finep e a contrapartida da Ufla será de R$ 800 mil, negociados com o Ministério da Educação (MEC).
O projeto vai integrar iniciativas como o Polo de Excelência do Café, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT-Café), Centro Tecnológico de Comercialização Online de Café (e-Café Brasil), o Centro de Inteligência em Mercados (CIM), que inclui o Centro de Trainee em Mercados e Bureau de Informação e Desenvolvimento do Café, além de ações do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão do Agronegócio Café Cepecafé/ Ufla.
A Agência de Inovação do Café vem somar à estrutura já disponível na Ufla com foco em inovação, como o Núcleo de Inovação Tecnológica Nintec, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica Inbatec e o Parque Científico e Tecnológico de Lavras Lavrastec, cuja construção terá início em breve.
Avaliações – Para o professor Antônio Nazareno, que no ato representou o reitor da Ufla, o professor José Roberto Scolforo, a obra tem uma importância muito grande para a Universidade e para o Estado de Minas, por consolidar a trajetória de excelência na geração de conhecimentos científicos e tecnológicos para o setor cafeeiro.
Na avaliação de Edinaldo Abrahão, a Agência de Inovação do Café surge para integrar o governo, as universidades e o setor empresarial, considerando as condições estruturais de uma aliança estratégica como a base edificadora que faltava para elevar a cafeicultura de Minas à competitividade desejada na sociedade do conhecimento. Esse projeto não é uma obra em si, uma estrutura a mais, esse prédio vai simbolizar uma estrutura para agregar profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que trabalham para tornar a cafeicultura mineira referência em ciência, tecnologia e inovação, reforça.
Para Narcio, o momento representa uma significativa conquista para a comunidade cafeeira de Minas. “É bom colher resultados na área onde nós temos história, tradição e mais do que passado, nós temos um grande futuro. É na cafeicultura que está reservado um espaço muito especial para que Minas possa ampliar a sua presença no mercado internacional”.
O secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância da cafeicultura mineira para o País. “O produtor brasileiro é um gigante”.
Consórcio Pesquisa Café – Coordenado pela Embrapa Café, essa rede integrada de pesquisa reúne instituições brasileiras de pesquisa, ensino e extensão estrategicamente localizadas nas principais regiões produtoras do País. Seu modelo de gestão incentiva à interação entre as instituições e a união de recursos humanos, físicos, financeiros e materiais, que permitem desenvolver projetos inovadores. Foi criado por dez instituições ligadas à pesquisa e ao café: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – Epamig, Instituto Agronômico – IAC, Instituto Agronômico do Paraná – Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural – Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro – Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras – Ufla e Universidade Federal de Viçosa – UFV. Fonte: Ascom Ufla e Governo de Minas Gerais.
Fonte: Portal Consórcio Pesquisa Café