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Conselho Nacional do Café tem representante capixaba

Fonte: Assessoria de Comunicação Fecomércio ES
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

O Sindicafé ES parabeniza Marcus Magalhães por representar o Espírito Santo no Conselho Nacional do Café – CNC. 

Nesta sexta-feira, 31, o diretor da Fecomércio ES – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo – e presidente do Sindicato dos Corretores de Cafe do ES, Marcus Magalhães, toma posse em Brasília, como representante do Espírito Santo no Conselho Nacional do Café, junto ao Sr. Esthério Colnago, presidente da OCB/ES. A Fecomércio-ES parabeniza essa conquista.



Safra de café capixaba deve ser maior que do ano anterior

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
 
O Espírito Santo deve colher 12 milhões de sacas de café. A previsão da safra 2014/2015, feita com base nos levantamentos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima uma produção em torno de 2,6% maior do que a safra anterior.

“No ano passado, a produção foi um pouco aquém do esperado. Além disso, houve chuva intensa na época de florada, o que comprometeu a fertilização. Houve ainda 40 dias de seca justamente na época do enchimento dos grãos. Com isso, a safra foi menor do que o previsto. Já este ano, a chuva veio num momento bom, no período de enchimento de grãos. As condições climáticas estão bem adequadas”, explicou Romário Gava Ferrão, pesquisador do Incaper e coordenador do programa estadual de cafeicultura.

Do volume total que o Espírito Santo deve colher, 9,1 milhões de sacas são de café conilon e 2,9 milhões de café arábica. Os números só não superam a safra de 2012, quando foram colhidas 12,5 milhões de sacas no Estado. Outra novidade é que a produtividade do café capixaba pode chegar a 28 sacas por hectare (sc/ha), superando, e muito, a média no Brasil, que é de 25,6 sc/ha. Atualmente, a produtividade no ES é pouco maior do que a média nacional (25,8 sc/ha). 

“Isso mostra que o Espírito Santo possui uma das cafeiculturas mais competitivas e tecnificadas do país”, complementa Ferrão. O Estado continua sendo o segundo maior produtor nacional (só perde para Minas Gerais), e deve ser responsável por cerca de 25% da produção nacional.

Previsão de safra
A previsão de safra é feita quatro vezes por ano sendo a última, em dezembro, a mais conclusiva. Isso porque a cultura possui um ciclo longo: 10 meses desde a floração até a colheita. Neste período, diversos fatores podem interferir na produção cafeeira. São fatores abióticos, como clima, solo, temperatura, chuva, seca, entre outros; e fatores bióticos, como o ataque de pragas e doenças. Por isso, a necessidade de atualizar, de tempos em tempos, as informações a respeito da safra de café no Estado e no país. 
“O preço também interfere. Se o preço é bom, se o produtor é bem remunerado, ele vai investir mais em tecnologia. Se o preço é ruim, ele desanima, diminui os tratos culturais e a produção pode cair”, complementou Ferrão. A previsão de safra leva em consideração diversos aspectos: como foi a florada do cafezal; se houve boa fertilização das flores; se o clima foi favorável e houve chuva no momento adequado; se houve ataque de pragas ou a plantação foi acometida por alguma doença; se o trato cultural e a adubação estão adequados, o que interfere no vigor da lavoura e na exuberância das plantas; entre outros.

Safra de café no ES:
2014 – 12 milhões de sacas (previsão)
2013 – 11,5 milhões de sacas
2012 – 12,5 milhões de sacas (recorde)


Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
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Texto: Juliana Esteves
Tel.: 3636-9866/9964-0389
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Produtividade maior passa pela agricultura de precisão

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Os ganhos nas lavouras brasileiras nas últimas duas décadas foram alcançados com uma estratégia conhecida: produzir mais com maior eficiência. Em 20 anos, de 1990 a 2010, a área semeada com grãos no país cresceu 37% e a produção avançou mais de 200%, conforme estudo da Fundação Getulio Vargas. A diferença nos percentuais é resultado de uma produtividade 120% maior — onde a agricultura de precisão atua como protagonista.

— Esses números nos mostram uma verticalização da agricultura, onde se consegue produzir mais numa mesma área — explica Telmo Amado, coordenador do mestrado profissional em Agricultura de Precisão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

A gestão das atividades agrícolas em busca de melhores resultados, explica o professor, envolve desde a adoção do plantio direto e adubações equilibradas até o uso de tecnologias e profissionalização da atividade. Não por acaso as indústrias de máquinas e implementos agrícolas vêm batendo recorde de vendas nos últimos anos.

— Há 20 anos o agricultor que tinha uma boa safra investia apenas em áreas de terra ou imóveis. Hoje esse mesmo produtor investe em máquinas, irrigação e silos, movimentando toda a economia — aponta Amado.

Com agricultores capitalizados e dispostos a modernizar suas técnicas, a agricultura de precisão deixou de ser vista apenas como um trabalho de mapeamento de lavouras e aplicação de insumos a taxa variável e avançou para outras etapas da produção — fornecendo ferramentas para a gestão completa das lavouras.

— Atualmente, todos os processos de uma propriedade (planejamento, plantio, condução e colheita) podem ser mapeados eletronicamente, com seus desempenhos acompanhados em tempo real por meio do computador — explica o engenheiro agrônomo Claudio Luiz Lemainski, sócio-diretor da Drakkar —Agricultura de Precisão.

A capacidade de investimento do produtor passa também pelo maior acesso ao crédito. Entre julho e outubro deste ano, por exemplo, as liberações de crédito rural atingiram R$ 65,8 bilhões no país. Os repasses cresceram 44,9% em relação ao valor liberado em igual período do ano passado.

— O acesso ao crédito agrícola cresceu muito e ajudou a desenvolver a agricultura brasileira — afirma Gervásio Paulus, diretor técnico da Emater.

Ao citar outras melhorias no campo, como energia elétrica e acesso à internet, Paulus destaca que as distância entre o meio rural e a cidade estão cada vez menores.

— O que antes era sinônimo de atraso hoje é visto como um campo de oportunidades — aponta Paulus, acrescentando que os impactos da agricultura são ainda mais visíveis nos municípios com até 20 mil habitantes, onde a economia costuma girar em torno do setor primário.

Fonte: Joana Colussi, Zero Hora

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Agronegócio Capixaba em 2013

Agronegócio – Retrospectiva 2013 – Balanço

Café amargou, mas o leite ferveu no campo capixaba. Duas das maiores produções do Estado tiveram impacto na economia estadual

“O ano de 2013 foi marcado pela diversidade climática com períodos de seca e chuva. Tivemos a crise nos preços do café, mas a pecuária de leite teve um ano excepcional”
 ENIO BERGOLI – SECRETÁRIOESTADUAL DE AGRICULTURA

 O ano de 2013, afetado por forte variação climática,não  foi dos melhores para o agronegócio capixaba, que computou altos e baixos. A cafeicultura, a principal atividade agrícola no Estado,sofreu os reflexos da crise internacionale foi nocauteada com a queda de 30% nos preços. Mas a pecuária leiteira, beneficiada por intempéries climáticas registradas em várias partes do mundo, fecha o ano comemorando a alta no preço do leite.
     O ano de diversidade climática com período de muita seca e também de muita chuva acabou por prejudicar algumas culturas e gerar alguns vilões que mexeram com o bolso dosconsumidores. O tomate foi um desses vilões.O preço do produto teve as maiores oscilações do decorrer do ano. Esses problemas sempre acontecem quando há períodos longos de seca ou muita chuva, como o ocorrido nas últimas semanas de dezembro, explica o secretário estadual de Agricultura,  Enio Bergoli.
 
CAFEICULTURA
      Os efeitos da crise internacional do mercado de café chegaram no Brasil e derrubaram os preços do produto, afetando a cafeicultura. A queda nos preços no mercado mundial afetou os produtores. A saca do produto,no período de maior baixa, tinha cotação abaixo dos custos de produção.
     Os preços baixos afetaram a cafeicultura de conilon e arábica. As variações climáticas reduziram em 1,5 milhão de sacas a safra do conilon. Com a queda nos preços estima-se perda de R$ 1bilhão de renda bruta (valor bruto da produção agropecuária) neste ano.
 
PECUÁRIA LEITEIRA
    “O ano foi espetacular para a pecuária de leite”,enfatiza Bergoli. A produção de leite recorde de 2012, de 456 milhões de litros, será superada neste ano.A estimativa é de 470 milhões de litros. Além da boa produção,os produtores puderam comemorar a boa remuneração do  produto. A alta nos preços foi ditada pelo mercado mundial de commodites. O mesmo mercado que elevou o preço do leite e derrubou o preço do café.
 
FRUTICULTURA
     De um modo geral,o ano foi bom para a fruticultura. Dos 13 polos implantados,o destaque foi para o de acerola, em Piúma, que foi ampliado e se consolidou como um polo de produtores familiares. A safra deste ano está estimada em 500 toneladas e deverá ser maior no próximo ano, destaca Bergoli. Foi um bom ano também para o mamão, que se recuperou dos preços baixos e para o abacaxi.
 
HORTALIÇAS
    Ano razoável também para as hortaliças. A exceção ficou para o tomate, que registrou a maior oscilação de preço. A diferença entre o menor e o maior preço chegou a dez vezes, lembra Bergoli. No período das chuvas – final de 2012 e início de 2013– a produção caiu muito, a oferta ficou abaixo do consumo e os preços dispararam. No período do ano em que não houve problemas climáticos o preços e estabilizou.
 
 RAÍZES
    Destaque para a recuperação dos preços e da produção do inhame e do gengibre e da boa remuneração para os produtores. “O inhame e o gengibre tiveram produção e preços altos”, explica Bergoli. Com a boa cotação do gengibre no mercado internacional os produtores voltaram a exportar.
 
PIMENTA
    Bom ano também para a pimenta-do-reino. O Espírito Santo é o segundo produtor nacional e exporta a maior parte da produção. É uma das culturas que terá grande expansão no próximo ano, principalmente no Norte do Estado.
 
SILVICULTURA
    Para a seringueira, a produção de madeira no ano foi razoável. Os   preços da madeira não estiveram muito atrativos.
 
TECNOLOGIA
    No ano passado foram lançadas três variedades clonais de café conilon: Diamante Incaper 8112, Jequitibá Incaper 8122 e Centenária  Incaper  8132.
 
INFRAESTRUTURA
   A implantação do programa Comunicação no Campo foi o destaque na área de infraestrutura rural. A telefonia móvel com internet já está implantada em dez localidades, beneficiando 25 comunidades.  O serviço está em fase de instalação em outras 71 localidades, que beneficiarão mais 170 comunidades no Estado.
 
A Gazeta – 23/12/2013 – Economia/Agronegócio – Página 26

Fonte: Portal CCCV – Centro do Comércio de Café de Vitória.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Sindicafé ES presente nas últimas atividades de 2013, da Fecomércio ES

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Acontece na manhã desta sexta-feira, 6, a reunião da Fecomércio ES – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo-, no Hotel Senac Ilha do Boi, localizado na capital capixaba. Presentes representantes dos Sindicatos ligados à Federação.

A última reunião do ano de 2013 tem como pauta a posse do novo Coordenador Geral da Câmara Especial de Turismo -com apresentação do Calendário 2014 -, Pesquisa do Comércio com a participação dos Sindicatos, dentre outros assuntos gerais. Para fechar as ações de 2013, na noite de hoje, ocorrerá a Confraternização da Fecomércio ES. 

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Seis grandes preocupações do comércio


Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

O comércio capixaba antevê um primeiro semestre ruim para vendas em 2014. A expectativa é das mais baixas para início de ano desde 2009, quando o tropeço da economia global refletiu-se no Espírito Santo mais do que em outros Estados, em função da ligação do PIB local com o exterior.

Empresários do setor listam seis fatores considerados mais preocupantes: 

Inflação – A gasolina está mais cara, com repercussão nos custos de diversos bens e serviços. É combustível, literalmente, para elevar a inflação que já beira 6% ano, encarecendo a produção e inibindo o consumo – o que mais temem as lojas. A indexação de preços continua viva.

Crediário mais caro – A Selic voltou aos dois dígitos após 20 meses, sem evitar o avanço inflacionário. A taxa básica de 10% (juro real de 4%, o mais alto do planeta), encarece o crediário que responde, na média do varejo, por mais de 70% das vendas.

Dívidas – A inadimplência das famílias é elevada. Em Vitória atinge 66,6% dos consumidores. E 9,9% das famílias que possuem dívidas afirmaram não ter condições de quita-las, segundo a “Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor”, feita em novembro pela Fecomércio-ES. Na Grande Vitória os maus pagadores são 480 mil, conforme mostram dados do Serviço de Proteção ao Crédito.

Descapitalização do interior – A crise no preço final do café, abaixo do
custo de produção, tem reduzido expressivamente a circulação de dinheiro
no interior capixaba. Na maioria dos municípios, a cafeicultura é a principal
atividade econômica. Não se crê em melhora nos próximos meses.

Copa do Mundo – Para vários comerciantes, o efeito da Copa do Mundo pode não ser tão bom assim. Alegam que o evento concentrará o consumo nas sedes
dos jogos, tirando alguma coisa dos demais estados.

Baixo crescimento – O PIB encruado complica o cenário. Para 2013, estima-se que o Brasil terá pibinho próximo de 2,5%. No Espírito Santo, nem isso. Se o cálculo da Federação das Indústrias se concretizar, o crescimento será negativo: -1%. O ritmo claudicante não deve se modificar nos primeiros meses do próximo, para a maioria das atividades. Implantação e maturação de investimentos industriais são naturalmente lentas.

Fonte: Coluna Economia Capixaba – Ângelo Passos – A Gazeta – 30/11/2013

“A crise do café precisa ser convertida em oportunidade”

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES


O diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, destaca a necessidade de evitar novas crises.

Em audiência pública sobre a crise do café ontem, 2 de dezembro, na ALMG, o diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, destacou a necessidade de evitar novas crises com diagnóstico e planejamento para geração de renda no médio e longo prazo. Ele lembrou que a cafeicultura mineira e brasileira tem diferentes realidades, como sistemas de produção variados e, assim, as políticas para o café deveriam levar em consideração essas especificidades: “Precisamos de um grande diagnóstico de toda a cafeicultura brasileira e o perfil desse produtor. Queremos 120 dias para levantar dados reais sobre qual a dívida atual, a capacidade de pagamento e quanto tempo precisam para acertar esse passivo. Tudo isso atrelado a uma política de geração de renda. Nosso grande problema é a falta de planejamento, porque não há dados confiáveis para a construção de políticas duradouras e consistentes de geração de renda ao invés de estar sempre apagando incêndios a cada crise. Que a crise atual seja oportunidade para construirmos estruturas mais sólidas”.

O diretor da FAEMG, João Roberto Puliti também destacou a necessidade de planejamento a longo prazo, uma vez que as crises têm sido constante para o setor ao longo dos anos e as ações são sempre emergenciais e de curto efeito: “Nós, produtores, temos feito nosso dever de casa com competência e precisamos ser valorizados por isso. Pela importância do café para a economia do Brasil e de Minas Gerais. Precisamos nos fazer ouvir, ser insistentes e fortalecer nossa presença em Brasília. Os paliativos, e sempre atrasados, que nos oferecem é muito pouco para um setor tão forte”.

Entre as medidas emergenciais debatidas, destacam-se a revisão da política de utilização do Funcafé e a conversão do endividamento, além de programas de geração de renda, como Pepro, opção, CPR (cédula do produtor rural), e um programa de troca de insumos e máquinas.

Fortalecimento de grupos de estudo e recursos para pesquisa foram propostas lembradas, assim como a questão da rotulagem, a renovação do parque cafeeiro e a implementação de desoneração especial sobre a mão de obra na cafeicultura. Outro ponto levantado por vários participantes foi a falta de uma entidade voltada ao planejamento da cafeicultura, como uma reestruturação aprimorada do IBC, responsável por políticas estruturantes, no lugar das atuais medidas emergenciais e imediatistas em momentos de crise.

Convocada pelo deputado estadual Antônio Carlos Arantes, a audiência pública sobre a crise do café teve por objetivo buscar soluções de curto prazo para o endividamento e propostas para a recuperação da renda e sustentabilidade do produtor.  O encontro contou com a presença de prefeitos, vereadores, deputados, representantes de sindicatos rurais, cooperativas, associações e produtores de todo o estado, além de entidades como FAEMG, Seapa, Emater e Epamig. Ao final da reunião, foi feito um documento final com propostas, e uma comissão constituída para apresentá-las ao Governo Federal.

Assessoria de Comunicação da FAEMG
http://www.sistemafaemg.org.br/

Estabilidade do comércio no PIB decepciona

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Nível de atividade comercial ficou estagnado entre julho e setembro, aponta economista da CNC. Para ano que vem, expectativa da entidade é de crescimento de 2,1% do Produto Interno Bruto

De acordo com os dados das contas nacionais divulgados hoje pelo IBGE, a economia brasileira encolheu 0,5% no terceiro trimestre de 2013, na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Pela ótica da produção, o destaque negativo foi a agropecuária (-3,5%) e, pelo lado da demanda, o setor externo (-1,3%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2012, houve alta de 2,2%, com destaque para o setor terciário (+2,2%) e para a formação de capital (+7,3%). No acumulado dos últimos quatro trimestres, o Produto Interno Bruto (PIB) acumula alta de 2,3%, totalizando R$4,72 trilhões.

De acordo com Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o resultado ruim do 3º trimestre para os serviços e para economia como um todo já era esperado. “Decepção maior foi a estabilidade do comércio – apesar do ritmo mais forte das vendas em relação à primeira metade do ano, o nível de atividade comercial ficou estagnado entre julho e setembro”, afirma. Segundo ele, a expectativa é de que o PIB cresça 2,3% este ano puxado pela agropecuária. Para o ano que vem, a expectativa da CNC é de que haja crescimento de 2,1% do PIB.

Comércio e consumo das famílias

Mesmo com a recuperação das vendas, o nível de atividade comercial ficou estável em comparação ao segundo trimestre do corrente ano, interrompendo uma sequência de quatro altas seguidas (variação de +2,4% ante o terceiro trimestre do ano passado) e mostrando desaceleração ante os 3,4% da leitura anterior. Atualmente, o comércio representa 10,8% do valor anual adicionado pela produção nacional. O consumo das famílias voltou a contribuir positivamente para o PIB oscilando +1,0% em relação ao trimestre anterior e +2,3% sobre o terceiro trimestre de 2012.

ES implanta Radar Meteorológico mais moderno da América Latina

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

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O Estado do Espírito Santo passará a antever eventos naturais extremos, como chuvas fortes, com até 30 minutos de antecedência por meio do mais moderno Radar Meteorológico da América Latina, com alcance de até 240 quilômetros, instalado no município de Aracruz em parceria com a empresa Vale.

O equipamento integra o Centro Capixaba de Monitoramento Hidrológico (CCMH), uma das iniciativas do Programa Capixaba de Adaptação às Mudanças Climáticas, lançado nesta quarta-feira (27), no Palácio Anchieta.

Na ocasião, foi assinado entre o presidente da Vale, Murilo Ferreira, responsável pela execução do projeto, e o governador Renato Casagrande um Acordo de Cooperação Técnica para implementação do CCMH. Ambos receberam em mãos o primeiro relatório meteorológico para os próximos cinco dias emitido pelo Radar.

O governador Renato Casagrande destacou que o conjunto de ações do Governo do Estado visa à diminuição das perdas decorrentes de eventos climáticos extremos e a redução da vulnerabilidade do Espírito Santo diante destas situações, já que o mesmo passa a ter mais capacidade para se antecipar aos fatos e trabalhar a mitigação dos danos. 

“Apresentamos hoje parte de um conjunto de ações já em andamento no Espírito Santo, dentro do Programa de Adaptação às Mudanças Climáticas, que possui ações que vão desde a organização das defesas civis municipais ao reflorestamento de áreas degradadas, passando pela implantação desses equipamentos que nos garantirão antever eventos extremos em relação ao clima. Sempre, com o foco no bem estar da nossa sociedade, na proteção dos capixabas e na preparação do Estado para um futuro melhor. O nosso radar é o mais moderno da América Latina, um equipamento eficiente e que também será auxiliar, no fornecimento de dados, ao trabalho de outros estados”, destacou o governador.

O Centro 

O CCMH é composto pelo Centro de Operações, que possui um supercomputador, e o Radar Meteorológico, que possui 240 km de raio de monitoramento e é um dos mais modernos da América Latina. Com este equipamento será possível emitir alertas precisos sobre as condições do tempo com até meia hora de antecedência. 

Também integram o CCMH: a Rede de Monitoramento Meteorológico e a Rede Hidrológica, além das bases para a implantação de um Centro Integrado de Gestão de Risco de Desastres para que o monitoramento e o alerta atuem em conjunto.

“Uma das marcas desse projeto é inovação com sustentabilidade. Este foco muda um ciclo de desenvolvimento no Estado, onde ele é trabalhado como um pilar. Essa sustentabilidade tem como característica a transversalidade. É um projeto de Governo em que várias secretarias e autarquias são envolvidas trabalhando para atingir o mesmo objetivo”, comentou a secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Diane Rangel. 

Mudanças Climáticas

O Programa de Adaptação às Mudanças Climáticas é um programa estruturante do Governo do Estado. São ações previstas por ele: a reestruturação do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil; a elaboração de 17 Planos Municipais de Redução de Risco e Planos Diretores de Águas Pluvias/Fluviais e Projetos de Engenharia; e a implantação do Centro Capixaba de Monitoramento Hidrometeorológico (CCMH).

A previsão é que o CCMH comece a funcionar no primeiro semestre de 2014. Para sua criação, R$ 20 milhões foram investidos pelo Estado e R$ 40 milhões foram custeados pela Vale S.A.. O Radar Meteorológico entra em fase de testes, nesta quarta-feira (27), e está localizado no município de Aracruz, sendo considerado um dos mais modernos da América Latina. Por meio dele, será possível prever e monitorar o tempo com um grau de segurança e antecedência que possibilitem a prevenção de desastres. A previsão é de que o serviço esteja disponível online em um mês. 

Controle Operacional

Outra ação conjunta é a instalação do Centro de Controle Operacional (CCO), que já funciona provisoriamente na sede do Incaper, em Vitória, dotado de um supercomputador (Supercluster). O monitoramento, que será feito 24 horas por dia, durante todo o ano, irá fornecer informações meteorológicas com previsão do tempo de curto prazo – que contemplará variações verificadas num intervalo de 3 a 12 horas – e de curtíssimo prazo – que mostrará possíveis variações meteorológicas com até 30 minutos de antecedência.

Futuramente, ele será transferido para um novo edifício, onde funcionará também a Defesa Civil com o objetivo de que seja criado o Centro Integrado de Gestão de Riscos e Desastres.

Para integrar o CCMH foram instaladas 20 Estações Hidrológicas e mais 45 Estações Meteorológicas, sendo 25 delas instaladas pela Vale. A modernização do Sistema de Monitoramento Hidrometeorológico irá permitir medir a temperatura, pressão, precipitação de chuvas, velocidade e direção de ventos de forma integrada a um sistema de satélites para operação em regime ininterrupto.

Ou seja, com os dados fornecidos pelo Radar Meteorológico, por satélites, pelo Sistema Hidrometeorológico e pelos modelos estatísticos de previsão do tempo, o CCMH poderá emitir boletins do tempo mais precisos.


Informações à Imprensa: 
Assessoria de Comunicação Seama/Iema: Amanda Amaral
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