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Encontro das Lideranças Sindicais com os candidatos ao Governo do ES

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Divulgação/Texto: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Na manhã da última quarta-feira, 27,  o Presidente do  Sindicafé ES – Saulo Venâncio da Costa – esteve presente no Encontro realizado pela Fecomércio ES – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo-.  O “Encontro de Lideranças Sindicais do Comércio, Serviços e Turismo”  visa ter a presença dos candidatos para que apresentem a proposta ao Governo capixaba para o desenvolvimento das atividades do comércio, dos serviços e do turismo. E quem foi o primeiro a apresentar suas propostas aos comerciantes no auditório Hotel Senac Ilha do Boi, na capital capixaba, foi o então candidato Paulo Hartung.

Setor de café observa as primeiras floradas da safra 2015/2016

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.
De acordo com o Cepea, relatos de agentes do setor têm sido positivos.

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL
   
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Com a colheita da safra atual (2014/2015) bem avançada nas principais regiões de arábica e já encerrada nas áreas de robusta, o setor cafeeiro está de olho na abertura das primeiras floradas da próxima temporada. É a avaliação dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), divulgada nesta quinta-feira (21/8).

De acordo com o comunicado, nas lavouras de robusta, a abertura está no período esperado. Nas de arábica, em algumas praças, as floradas estão adiantadas. Até o final da semana passada, a primeira florada de robusta já tinha sido observada de maneira expressiva nas lavouras do Espírito Santo e de Rondônia.

“Agentes comentam que a florada foi boa e, em algumas áreas, a segunda florada já é esperada para os próximos dias. Quanto às regiões de arábica, no início deste mês, houve abertura pontual de florada nas praças de Mogiana paulista e do Sul de Minas Gerais e uma mais expressiva no Cerrado mineiro”, informou a instituição.

Ainda de acordo com o Cepea, a florada está adiantada neste ano. Com isso, alguns agentes indicam que, no mesmo pé ainda restam grãos a serem colhidos. Em lavouras que contam com colheitadeira mecânica, no momento da colheita, algumas flores também foram retiradas.

Preços
Com relação aos preços, o café arábica acumula desvalorização de 2,68% no acumulado do mês de agosto. Nesta quarta-feira (20/8), o indicador medido pelo Cepea chegou a R$ 420,33 por saca de 60 quilos.

O café robusta registra desvalorização de 3,15% no mês. Nesta quarta-feira (20/8), o indicador chegou a R$ 243,97 por saca.

Jaguaré sedia Curso Básico de Classificação e Degustação de Café Conilon

Divulgação/Texto: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

[imagem367] A Conilon Brasil realiza na próxima quarta-feira, 13, o curso de Café Conilon em sua sede no município capixaba, Jaguaré – ES. A partir das 8h, os interessados em aumentar o nível de conhecimento do ramo cafeeiro, iniciam as atividades no Laboratório da Conilon Brasil. O investimento é no valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais).
 
Ministrado por profissionais formados pelo Coffee Quality Institute¹ – CQI-, o curso de Qualificação e Degustação envolve práticas de classificação física, degustação de cafés de várias regiões (com diversos preparos pós-colheita) e conhecimento prático dos aromas existentes. 

A turma composta por no máximo de 10 membros também receberá informações na parte teórica, com a abordagem de temas como pós-colheita e qualidade do café. Para mais informações entre em contato pelo telefone (27) 3769 1399.


¹ Instituição Americana que promove curso avançado (R Grader) de Classificação e Degustação de Café Conilon, por todo o mundo.
 

I Simpósio da Cacauicultura Capixaba será realizado em Linhares


[imagem365] Entre os dias 7 e 8 de agosto, será realizado o I Simpósio da Cacauicultura Capixaba. O evento, que pretende reunir 200 produtores, técnicos e integrantes da cadeia produtiva do cacau de 40 municípios, acontecerá na Universidade Aberta do Brasil (UAB), em Linhares.

O evento é considerado um importante marco para a cultura do cacau no Espírito Santo. “O simpósio é a atividade de maior porte que reunirá cacauicultores depois de iniciadas as ações em prol da revitalização das áreas produtoras de cacau do Estado, em 2012”, explicou o extensionista do Incaper, Lucas Calazans Santos.

Ele disse que diversas ações estão sendo feitas para fomentar novamente a cultura do cacau no Estado, visto que, a partir de 2007, muitas lavouras foram dizimadas pela doença “Vassoura de Bruxa”, o que causou muitos prejuízos aos agricultores.

“Nos últimos anos, muitas capacitações foram feitas junto aos técnicos para apresentar as novas tecnologias de cultivo do cacau, a fim de que os produtores fossem devidamente orientados sobre o manejo da lavoura dessa cultura. O simpósio será o momento de compartilhar essas novas tecnologias diretamente com os produtores”, falou Lucas.

Atualmente, a cacauicultura ocupa uma área de 23 mil hectares, distribuídos em mais de 25 municípios capixabas, sendo o município de Linhares o maior produtor estadual, com mais de 87% da área total.

– Programação do Simpósio

Um dos destaques da programação do simpósio serão palestras sobre os diferentes sistemas de produção de cacau, como o “cabruca”, “agroflorestal” e a “pleno sol”. Além disso, haverá visitas técnicas em fazendas de cacau do município. Quem tiver interesse de participar pode se inscrever no local do evento ou pelo site http://institutoamplie.com.br/inscricao-simposio/


I Simpósio da Cacauicultura Capixaba
Local: Auditório da UAB/Faceli – Av. Presidente Costa e Silva, 155 – Bairro Novo Horizonte – Linhares/ES
Data: 07 e 08 de Agosto
Hora: 08h30

São Mateus sedia 3º Simpósio do Produtor Conilon

Divulgação/Nota: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Acontece na próxima quinta-feira, 7, o Simpósio direcionado ao Produtor de Conilon, com o tema “Tendência de Mercado e Mecanização”. O evento será sediado no norte do Estado capixaba, no Auditório Central da Ceunes/Ufes, localizado no município de São Mateus. As inscrições podem ser realizadas no local do evento, a partir das 8 horas. E com o valor de dez reais (R$10,00) o participante terá direito a um livro do evento. Participe! 
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Dólar firma tendência e opera em queda nesta terça-feira

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

No dia anterior a moeda recuou 0,20%, a R$ 2,2239 na venda. Preocupações com crise na Ucrânia mantêm cautela nos mercados.

O dólar operava perto da estabilidade na manhã desta terça-feira (22), após fechar o dia anterior também em leve queda, no patamar de R$ 2,22. No entanto, mais tarde, a tendência de queda se confirmou. Perto das 11h50, a moeda tinha oscilação negativa de 0,45%, a R$ 2,2140 na venda. 

Na segunda-feira (21), a moeda fechou em leve queda, em um pregão de pouca oscilação,  com a moeda norte-americana sendo puxada, de um lado, por um movimento global de aversão ao risco e, por outro, por expectativas eleitorais no Brasil, depois de dois pregões seguidos de intensa volatilidade.

A divisa recuou 0,20%, a R$ 2,2239 na venda, após fechar em queda de 1,35% na sessão anterior, a R$ 2,2283.

Mercado Cafeeiro: votalidades voltam a imperar”

Divulgação|Adaptação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

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De acordo com Marcus Magalhães, o dia no mercado cafeeiro foi agitado no âmbito da bolsa de NY. E ressalta, “no fechamento dos trabalhos as cotações em NY já estavam longe das mínimas testadas, indicando, que já houve dentro do próprio pregão, recompras defensivas”. Já para a quarta-feira,  o consultor e também corretor de café informa que este movimento corretivo deflagrado no final do pregão possa ser, outra vez, visto e desta forma, não pode descartar o retorno do campo positivo em curtíssimo espaço de tempo. 

Referente ao terminal londrino, que regula o robusta, o Conselheiro Fiscal do Sindicafé ES diz que continua em sua rotina de consolidação sem dar atenção ou mérito, as oscilações em NY café. Desta forma, o mercado tanto do robusta externo, como o conilon interno “navegam” sem grandes turbulências. Já o mercado de arábica, que realmente tem problemas e não merece as volatilidades presenciadas. E conclui, “resultado, mais um dia perdido e sem grandes negócios”.

ECONOMIA | Dólar fecha em queda pelo 3º dia

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Moeda norte-americana perdeu 0,54%, para R$ 2,2118.
Menor alta na inflação dos EUA fez mercado apostar em manutenção dos juros.

O dólar fechou em queda pelo terceiro dia nesta terça-feira (22), em linha com outros mercados emergentes, após números de inflação nos Estados Unidos alimentarem expectativas de que os juros não devem subir tão cedo na maior economia do mundo.

O movimento também refletiu a diminuição das tensões geopolíticas, após a derrubada do avião malaio no leste da Ucrânia. A moeda norte-americana perdeu 0,54%, para R$ 2,2118. 

Na semana, o dólar perdeu 0,74% e no ano, 6,18%. No mês, a moeda tem valorização de 0,08%. “O número cheio (da inflação nos EUA) não surpreendeu, mas houve uma pequena desaceleração no núcleo. Como o mercado está bastante sensível a esse tema, foi o suficiente para fazer o dólar depreciar”, afirmou à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

Os preços ao consumidor nos EUA subiram 0,3% em junho, em linha com as expectativas do mercado. Mas o núcleo da inflação desacelerou, levando investidores a apostarem que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode ter margem para aumentar a taxa de juros mais tarde do que o esperado.

Juros mais baixos nos EUA mantêm a atratividade de ativos financeiros de outros países, como o Brasil, com potencial para atrair mais dólares. Nesse quadro, a divisa norte-americana recuava contra diversas moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

Contribuía para reduzir a pressão sobre o dólar o alívio na crise ucraniana, que tem afetado os mercados globais desde a semana passada e levado investidores a evitarem ativos de risco, como aqueles denominados em real.

Nesta terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a Rússia usará sua influência sobre os separatistas no leste da Ucrânia para permitir investigação completa sobre a queda do avião da Malaysian Airlines.

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Clima tranquilo
“A gente percebe que o clima está mais tranquilo, tanto aqui quanto lá fora. Esse alívio nos problemas na Ucrânia deu uma oportunidade para os investidores voltarem ao mercado doméstico”, afirmou à Reuters o operador de uma corretora nacional.

Com isso, o dólar continuava assentado na banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25. Boa parte do mercado acredita que esse intervalo agradaria ao Banco Central brasileiro, por não ser inflacionário e não prejudicar as exportações.

Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com volume correspondente a US$ 198,7 milhões. Foram 3 mil contratos de 2 de fevereiro de 2015 e 1 mil para 1º de junho de 2015.

O BC também vendeu a oferta total de até 7 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em agosto. Ao todo, o BC já rolou pouco menos da metade do lote total, que corresponde a US$ 9,457 bilhões.

Espírito Santo protege três cultivares de café Conilon

Divulgação: Assessoria de Comunicação SIndicafé ES.
 
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Pela primeira vez, o Espírito Santo protege cultivares de café no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Das quatro variedades clonais de café Conilon protegidas no Brasil, três são do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper): as variedades clonais Centenária ES8132, Diamante ES8112 e ES8122 – “Jequitibá”.

O direito sobre a proteção das cultivares tem validade de 18 anos, e garante ao Incaper vantagem competitiva através da exclusividade de produção, reprodução, comercialização, importação/exportação e posse das cultivares protegidas. “Nenhuma outra instituição pode se utilizar destas variedades clonais sem antes estabelecer parcerias com o Incaper. Esse reconhecimento é a prova de que as cultivares são do Instituto, uma forma de comprovar a autenticidade do material. Para nós, pesquisadores e melhoristas, isso vale muito. Na vida profissional, é extremamente importante ser autor de cultivares protegidas”, orgulhou-se Maria Amélia Gava Ferrão, pesquisadora Incaper/Embrapa Café.

Ainda segundo Maria Amélia, não haverá cobrança de taxas tecnológicas (royalties) por parte do Incaper para a comercialização das cultivares. “A instituição não quer receber nenhum tipo de retorno financeiro com relação à comercialização destes produtos. Estamos protegendo o conhecimento. Somos uma instituição pública, é nosso dever gerar conhecimento, produtos e tecnologias para a sociedade”, afirmou a pesquisadora.
O processo para a obtenção do registro de proteção das cultivares começou em maio de 2013, antes mesmo do lançamento das variedades clonais. Foi necessário cumprir uma série de requisitos. Além do caráter inovador, a cultivar deve ter distinguibilidade (ser claramente distinta de qualquer outra); homogeneidade (suas características devem variar o mínimo possível) e estabilidade (suas características devem se manter nas sucessivas gerações).

No caso das variedades clonais Centenária ES8132, Diamante ES8112 e ES8122 – “Jequitibá”, o Incaper elaborou diversos relatórios técnicos com descrições minuciosas relacionadas a cada uma das cultivares. “Elencamos várias características, totalizando 42 descritores. Analisamos desde a largura e formato da folha até o comprimento e espessura da semente, passando por aspectos relacionados à floração, compatibilidade genética, uniformidade de maturação, reação a doenças, produção e qualidade. Cada uma das três variedades é composta por nove clones. Os 27 materiais foram avaliados um a um. Fizemos a média e apresentamos os resultados, indicando as diferenças, quando haviam, entre cada clone. Estes relatórios foram submetidos à comissão do Mapa. Depois de fazermos os ajustes necessários, de cumprirmos todas as exigências, o Serviço Nacional de Proteção de Cultivares concedeu ao Incaper o Certificado de Proteção de Cultivar”, explicou Maria Amélia.

Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre – luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Juliana Esteves
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper

Aprovada ampliação do Supersimples a todo o setor de serviços

Distribuição: Assessoria de Comunicação Fecomércio ES.
Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Propostas aprovadas pelo Plenário do Senado nesta quarta-feira

O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (16), projeto de lei que universaliza o acesso do setor de serviços ao Simples Nacional (Supersimples), regime de tributação simplificado para pequenas e microempresas (PLC 60/2014). A proposta vai à sanção presidencial.

De autoria do deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), o projeto cria uma nova tabela para serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. Com o acesso geral, entram no regime de tributação, por exemplo, serviços relacionados à advocacia, à corretagem e à medicina, odontologia e psicologia. A nova tabela criada pelo projeto entrará em vigor em 1º de janeiro do ano seguinte ao da publicação da futura lei.

O texto atribui ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) a função de disciplinar o acesso do microempreendedor individual (MEI) e das pequenas e microempresas a documento fiscal eletrônico por meio do portal do Simples Nacional. Também estende a outras empresas facilidades já previstas no Estatuto da Pequena e da Microempresa (Lei Complementar 123/2006).

O presidente do Senado, Renan Calheiros, ressaltou as vantagens da universalização do Simples para outros setores da economia.
– Além de incentivar a pequena empresa, estende a outras categorias de prestadores de serviço os benefícios desse regime de tributação diferenciado – disse ele.

Novo enquadramento
De acordo com o projeto aprovado, empresas produtoras de refrigerantes, águas saborizadas gaseificadas e preparações compostas não alcoólicas também poderão optar pelo Supersimples. O Plenário manteve ainda mudança feita na Câmara em relação ao enquadramento de algumas atividades de serviços, como fisioterapia e corretagem de seguros, que passam da tabela de maior valor (tabela seis), criada pelo projeto, para a tabela três, de menor valor dentre as do setor de serviço.

Já os serviços advocatícios são incluídos na tabela quatro; e os decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural e a corretagem de imóveis são enquadrados na tabela três.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) afirmou que a mudança trará reflexos positivos para a economia do país. Eduardo Suplicy (PT-SP) lembrou que o processo de negociação começou no Senado.

Facilidades
Ao dar o parecer de Plenário sobre a proposta, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) destacou o papel das pequenas e microempresas, responsáveis por mais de 80% dos empregos formais do país:
– O Brasil necessita de instrumentos que contribuam para a desburocratização, a simplificação de tributos e a facilidade de abrir e encerrar um negócio.

Para todas as pessoas jurídicas que se enquadrem como microempresas (receita bruta de até R$ 360 mil ao ano) ou pequenas empresas (acima de R$ 360 mil e até R$ 3,6 milhões) e não optarem ou forem impedidas de optar por esse regime especial de tributação, o projeto garante várias facilidades existentes na lei. A estimativa é que serão beneficiadas 2 milhões de empresas.

Entre as facilidades estão prioridade em licitações públicas, acesso a linhas de crédito, simplificação das relações de trabalho, regras diferenciadas de acesso à Justiça e participação em programas de estímulo à inovação.

Substituição tributária
Com o fim da chamada substituição tributária para alguns setores, prevista no projeto, as secretarias de Fazenda estaduais não poderão mais aplicar o mecanismo de recolhimento antecipado da alíquota cheia do ICMS pelas empresas.

A substituição tributária dificulta a competição das pequenas e microempresas porque elas, muitas vezes, compram produtos que vêm com o ICMS embutido no preço, pagando o imposto antes mesmo de vender ou usar o produto, diminuindo sua competitividade em relação a outras empresas não optantes do Simples Nacional.

Entre os setores que continuam com substituição tributária estão combustíveis; cigarros; farinha de trigo; produtos farmacêuticos, de perfumaria e de toucador; produtos de higiene; autopeças; produtos cerâmicos; sabão em pó e todos os serviços sujeitos atualmente a esse mecanismo.

No caso, por exemplo, de bebidas não alcoólicas, produtos de padaria, molhos, telhas ou detergentes, o projeto prevê que a substituição tributária será aplicada somente se a produção for em escala industrial relevante, segundo definição que caberá ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).

Para Armando Monteiro (PTB-PE), além da redução da burocracia, a iniciativa disciplina a prática abusiva da substituição tributária, que penalizava cerca de 900 mil empresas.
– É alívio, sobretudo, para o consumidor, com a redução dos preços pela diminuição da carga tributária que hoje incide sobre as pequenas empresas – argumentou, referindo-se ao fato de os custos adicionais com impostos serem repassados pelos empreendimentos optantes do Simpes.

Transporte e mercado de capitais
Para o setor de transporte intermunicipal ou interestadual, atualmente proibido de participar do Supersimples, foi aberta uma exceção permitindo o recolhimento simplificado quando o serviço tiver características de transporte urbano ou metropolitano ou, ainda, atuar por meio de fretamento para o transporte de estudantes ou de trabalhadores.

As pequenas e microempresas poderão também recorrer ao mercado de capitais para obter recursos necessários ao desenvolvimento ou à expansão de suas atividades, segundo normatização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Também poderão receber recursos financeiros de pessoas físicas e jurídicas, incluindo sociedades anônimas e fundos de investimento privados.

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado).