Bancários do ES votam por fim da greve em assembleia

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

Atendimento volta a ser realizado normalmente nesta terça-feira (7). 
No estado, 251 agência permaneceram fechadas nesta segunda-feira (6).

Em greve desde 30 de setembro, os bancários do Espírito Santo que atuam em bancos públicos e privados votaram pelo fim da paralisação dos serviços, nesta segunda-feira (6), durante uma assembleia realizada no Centro Sindical dos Bancários, em Vitória. De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Bancários/ES, que representa o estado e a Intersindical no Comando Nacional da categoria, Carlos Pereira de Araújo, as agências voltam a oferecer atendimento normal a partir desta terça-feira (7).

Durante a assembleia, foram aprovadas as propostas da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banestes e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que propoôs, entre outros pontos, o reajuste de 9% para pessoas que recebem o piso salarial, de 8,5% para quem recebe acima do piso e de 12,2% para o vale-refeição.

De acordo com Carlos de Araújo, apesar da decisão de encerrar a greve, as propostas tiveram muita reclamação por parte do trabalhadores. “Nas causas econômicas não teve avanço nenhum, nem nas questões de saúde, condições de trabalho e contratação de mais profissionais. Porque há um adoecimento muito grande da classe e os bancos preferem pagar multas do que contratar”, disse. Segundo ele, a falta de melhoria nesses serviços acaba sendo refletida nos serviços que são prestados para a população.

Carlos ainda destacou que a decisão de retomarr as funções mesmo com insatisfação da categoria veio da decisão nacional. “Não foi o que a gente queria. No comando nacional nós votamos contra, mas perdemos por 18 votos a sete. Como a maioria do sindicato defende essa proposta, não ia ter eficácia ficarmos isolados, não iríamos ter poder de pressão”, explicou.

A decisão de greve foi tomada no dia 29 de setembro. Além das questões salariais, os bancários também tínham outras reivindicações, como vale-cultura de R$ 112, combate ao assédio moral e fim das metas abusivas. Somente nesta segunda-feira, 251 agências permaneceram fechadas, sendo 150 na Grande Vitória e outras 101 no interior do estado.