Produtores de café conilon do ES querem renegociar as dívidas

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES

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Eles reclamam que não foram incluídos em pacote de medidas de ajuda.
Ministério da Agricultura contemplou apenas produtores de café arábica.
Com menos de um ano, os pés de café conilon já estão bem desenvolvidos, mas o que era para ser uma esperança de aumentar os lucros, virou preocupação para o produtor Jonacir Tamanini.

Ele financiou cerca de R$ 50 mil para ampliar a lavoura, só que agora não sabe como vai pagar a dívida. Jonacir não contava que o preço do café fosse cair tanto.

O Governo Federal anunciou que vai renegociar as dívidas dos cafeicultores que já estão vencidas e prorrogar o pagamento das que ainda estão para vencer. O problema é que a medida só vale para os produtores de café arábica.

Quem cultiva o conilon está preocupado com a situação. Para alguns, o jeito é deixar de investir na lavoura para conseguir quitar as parcelas dos financiamentos.

O produtor Antônio Carlos  Zanotelli financiou R$ 30 mil para plantar 10 mil pés de conilon. Em maio do ano que vem, vence a primeira parcela no valor de R$ 6 mil. Para conseguir arcar com o compromisso, o jeito vai ser cortar gastos. “Pretendo diminuir a adubação e evitar gastos com mão de obra”, diz.

O problema é que, sem os cuidados necessários, a produção vai ficar prejudicada.

O produtor contava com a ajuda do governo, mas de acordo com o diretor do Departamento de Café do Ministério da Agricultura, Jânio Zeferino, os produtores de conilon não foram incluídos no pacote de medidas porque o grão está sendo vendido acima do preço mínimo, que é de R$ 157.

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