Exportações de café crescem 34,7% e chegam a US$ 569,1 milhões em 2014

Divulgação: Assessoria de Comunicação Sindicafé ES.

Nos primeiros dez meses de 2014, o agronegócio capixaba gerou uma receita cambial de US$ 1,63 bilhão em produtos exportados, equivalente a mais de R$ 4,1 bilhões. Foram 2,2 milhões de toneladas comercializadas de janeiro a outubro deste ano. Comparando com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 6,5% em geração de divisas e 2,3% em volume comercializado.

“O Espírito Santo segue firme como uma das economias do agronegócio mais abertas do Brasil, onde os nossos produtos ao natural ou processados a partir de matérias-primas agrícolas têm regularidade de oferta e qualidade reconhecida em dezenas de países do mundo”, afirma EnioBergoli, secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

Celulose e café são os produtos mais importantes no comércio exterior capixaba e respondem por quase 90% do total das vendas internacionais. Fazem parte da pauta de exportações pimenta do reino, chocolates, carne bovina, mamão, derivados lácteos, gengibre, pimenta rosa, peixes ornamentais, macadâmia, dentre outros.

Café avança no ano
As exportações de café de todas as formas e preparações (grãos verdes, solúvel, torrado e moído) cresceram 34,7% no período e atingiram o montante de US$ 569,1 milhões. O volume comercializado de todo o complexo agroindustrial do café chegou a 247,6 mil toneladas, crescimento de 48,6% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de 166,6 mil toneladas.“Mesmo com os preços internacionais do café ainda abaixo da média do ano passado, especialmente para grãos verdes, nossa principal forma de comercialização, houve uma grande ampliação de 50% no volume exportado desse segmento, fato que garante a nossa competitividade em vários países do mundo” explica Bergoli.

Para o secretário, o comércio internacional é fundamental para a garantia de estabilidade econômica e social do setor de produção agrícola cafeeiro, que está presente em mais de 60 mil propriedades rurais capixabas. “O consumo interno de café pela população do Espírito Santo equivale a apenas 3% da nossa produção, por isso a permanência e conquista de novos mercados são estratégias importantes para o desenvolvimento do setor da economia que mais emprega os capixabas”, afirma Bergoli.

Gengibre e pimenta do reino também são destaques
As especiarias e os condimentos se consolidam no cardápio das exportações do agronegócio capixaba. Pimenta do reino e gengibre foram destaques ao longo do ano, com crescimento na geração de divisas de 80,6% e 89,8%, respectivamente. 

“Pimenta do reino, gengibre e pimenta rosa são produtos com alto valor agregado, que têm demanda crescente no comércio exterior, o que abre oportunidades para avançarmos ainda na mais do desenvolvimento dessas cadeias produtivas aqui no Espírito Santo”, pontua Bergoli.

As exportações de pimenta do reino foram de US$ 59,6 milhões, um recorde histórico, com volume comercializado de 7,4 mil toneladas. O gengibre atingiu 2,3 mil toneladas, com receita de US$ 6,3 milhões de dólares. 

“Nos últimos meses, essas especiarias e condimentos, que são produtos típicos da agricultura familiar capixaba, estão com preços internacionais muito superiores aos custos de produção, o que se traduz em ótimas remunerações para os produtores rurais capixabas que trabalham com esses cultivos”, enfatiza Bergoli.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Leo Júnior
(27) 3636-3700

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